O dono do morro-Babictor ( Loud )

coringa de consciência pesada

Victor On

Sabia que estava bêbado mas não ligo pra isso, ligo o carro e vou em direção a minha casa, o caminho todo o jeito que eu falei com ela ficou pesando na minha cabeça não sei por que nunca me importei com o que pensam ou falam de mim, chego em casa estaciono o carro e abro a porta com dificuldade mas abro subo pro meu quarto e vejo ela dormindo entro em silêncio para não acorda-la vejo no celular dela já são duas horas da manhã.

Victor: Me desculpa pelo jeito que falei com você - dou um beijo na sua testa -

Babi: Tô dboa

Que susto do caralho que ela me deu

Victor: Pensei que você tava dormindo - falo meio sem jeito -

Babi: Tava porém acordei escutando o barulho do carro, tava preocupada com você

Victor: Eu tô bem

Babi: Tava bebendo?

Victor: Só um pouco

Babi: Faz o quatro aí vai

Ela pede e me levanto porém como estava bêbado acabo me desequilibrando e caindo na cama novamente

Babi: Você tá bêbado?

Victor: Não doida, só bebi um pouquinho

Babi: Vic - ela própria se interrompe e solta um suspiro, como se ela tivesse desistido de falar algo- Vem tomar banho

Victor: Não

Babi: Vem Victor

Victor: Não queroo

Babi: Vem eu vou contigo

Quando ela fala aquilo me levanto e fomos ao banheiro chegando lá encosto ela no balcão da pia e começo a beijar ela, tava com vontade e acho que ela também porém ela para o beijo.

Babi: Victor ainda tô meia dolorida da outra transa e você tá bêbado e tudo mais

Victor: Tá certo - me apoio no balcão pra não cair -

Ela tirou minha blusa, a calça e a cueca e me colocou debaixo do chuveiro tava uma água gelada logo vejo ela abrindo o box novamente e ao entrar em contato com os respingos da água ela se arrepia.

Victor: Não precisa fazer isso você sabe né

Babi: Sei

Victor: E porque tá fazendo?

Babi: Porque me importo com você e quero te ajudar, me deixa te ajudar

Não falo mais nada e por mais que seja difícil vou deixar ela "me ajudar", tava tentando não olhar pra o corpo dela até porque ela era muito gostosa ela pega o sabonete coloca na esponja e começa a passar a esponja pelo meu corpo sua mão com a esponja ia descendo pelo meu corpo até eu segurar a mão dela na minha barriga.

Victor: Acho melhor não se você descer mais a sua mãozinha eu vou ter que te foder aqui e agora.

Pego a esponja da mão dela e começo a passar pelo corpo dela, não rolou nada a não ser beijos mesmo, logo saimos do banho e fomos pro meu closet coloco uma cueca e um short de moletom, vejo ela colocando uma cueca preta minha e uma blusa preta. Ela tava linda, linda mesmo ou melhor ela é linda

Victor: Tá linda - falo e dou um selinho nela -

Babi: Obrigada bebê

Tô perdendo real minha postura de bandido mal. Fomos pra cama e ela se deita em meu peito faço cafuné no cabelo dela e ela logo dorme devia tá cansada ela acordou de madrugada pra me ajudar né. Tento dormir mas não consigo minha cabeça tava a mil so conseguia pensar nela e nos meus pais, mas real só queria saber o motivo dela não sair da minha cabeça, escuto a Voltan chorando pego meu celular e vejo que são quase quatro horas da manhã meu coração aperta em escutar ela gritar isso doía demais tiro a Babi de cima de mim ajeito ela na cama e vou no quarto dela e vejo ela abraçada com o Bak então logo fecho a porta pensava que ela tava sozinha mas não está e pelo visto nenhum dos dois me viu ainda bem volto pro meu quarto e me sento na cadeira de couro que tinha lá acendo um abajur que tinha ao seu lado e começo a chorar em silêncio pra não acorda ela fico lá por um tempo até sentir o toque das mãos dela, uma parte de mim queria abraçar ela e desabafar com ela mas a outra parte de mim falava que eu não podia me abrir com ninguém.

Babi: Vem pra cama tá tarde

Victor: Babi não tô com sono só quero ficar aqui quieto sozinho no meu canto.

Ela me puxou pra cama e me deitou no colo dela.

Babi: Você sabe que pode confiar em mim né? Pra qualquer coisa

Victor: Sei sim

Babi: Então fala comigo desabafa comigo só quero seu bem

Victor: Babi é difícil fazer isso,nunca me abri assim com ninguém,ninguém mesmo

Babi: Eu entendo

Victor: Sabe porque eu quero ficar bêbado essa data todos os anos?

Babi: Por que?

Victor: Só assim eu esqueço ou melhor tento esquecer, Babi eu perdi o sepultamento dos meus pais nunca vou me perdoar por isso, deixe a Voltan sozinha lá

Falo e sinto lágrimas percorrem pelo meu rosto.

Babi: Ela não tava sozinha, eu tava lá com ela não se culpa por isso.

Victor: Orbigada por cuida dela quando eu não posso.

Babi: Eu me importo com ela e com você

Victor: Depois desse dia nunca fui no cemitério, no túmulo deles.

Ela me abraça limpando as lágrimas de meu rosto. O abraço dela era tão bom me sentia totalmente confortável de ser como eu sou.