EPÍLOGO

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Wooyoung P.O.V

Era o dia do julgamento. Eu me pergunto o que tanto San fez, pois estava tudo ocorrendo com o normal. Eu me entreguei quando e como ele me mandou, eu mal me despedi da minha amada, pois simplesmente foi à pressa.

Talvez eu tenha errado ao querer que confiassem em San, eu estou com medo do que aconteça depois do julgamento, pois nem na China eu iria para casa tão cedo. Eu teria uma pena para cumprir, e não deve ser pequena.

— Senhor Jung Wooyoung? — Levantei minha cabeça e logo me levantei, mesmo com meus pulsos algemados eu sentia-me normal fisicamente, mas mentalmente só parecia que eu ia morrer a qualquer momento. Eu só queria sair daqui. — Me siga, por favor. — O segui sem reclamar de algo.

Assim que chegamos naquele local que era o destinado ao julgamento meu coração apertou, poderia ser a última vez que eu viria coisas normais sem ser grades.

Me sentei onde me mandaram sentar e somente olhei o chão, estava com receio que isso tudo corresse ainda pior se eu olhasse diretamente o juiz.

Se San falhar comigo, claramente isto vai dar errado.

— O julgamento vai começar. — Mesmo ouvindo o juiz que acabara de chegar, eu não mudei minha postura. — Senhor Jung, poderia me olhar? — Respirei fundo e olhei o mesmo. — No meu tribunal os reclusos olham para mim. — Engoli a seco, será que isso não poderia piorar? Eu queria estar olhando o chão enquanto admitia a porcaria que fiz. — Vai responder a tudo o que for questionado sem mentir uma única vez?

— Sim. — Eu nunca tinha passado por isto, então tudo o que aquele juiz dizia me assustava. Espero nunca passar por isso novamente.

— Então admita seu crime à frente de todos nós. — Tinha cerca de umas sete pessoas naquele recinto, a contar com o guarda que estava encarregado de mim. Encarei cada um deles e por fim o juiz. Novamente engolindo a seco, processo as palavras que falaria, mesmo que jamais mentisse numa situação dessas, sentia que poderiam me cortar a cabeça a qualquer momento, mesmo que nem seja totalmente possível. — Estamos à espera.

— Eu tive uma briga com um conhecido meu. O mesmo tinha feito exposições de mau gosto sobre minha vida uns anos atrás, expondo tudo o que eu fazia e sempre tentando me rebaixar por ter uma vida melhor que a minha e sobretudo uma mãe do lado dele, enquanto a minha estava internada. Eu andei me suportando, pensando até que ele pararia um dia, mas jamais seria o fim das piadinhas de mau gosto de Minsook. Passado um tempo ele começou meio que a tentar se meter entre a minha relação com a minha melhor amiga, que praticamente já é minha namorada, e quando eu explodi, foi até o espancar por completo. Por causa do medo, eu fugi.

— E acha bem o que fez? — Um dos outros que estavam acompanhando me pergunta. — Seu rosto era me familiar, mas não me precipitei.

— Você devia pegar a pensão máxima. — Um outro comenta, mas quem decide é o juiz.

— Como Jung Wooyoung não tem cadastro criminal iremos lhe dar uma prisão domiciliaria e sobretudo não queremos que você tenha sequer contacto com as pessoas próximas de Minsook, ou seja, todas daquele bar que eu ouvi ter sido expulso.

— Como assim eu não tenho cadastro criminal? — Perguntei para mim mesmo. Como isso era possível.

— Serão dois anos em prisão domiciliária. Se mais algum crime for cometido, você é sujeito às penas sujeitas. Estamos o ajudando pois apenas não tem cadastros criminais e admitiu tudo o que disse igual às testemunhas que presenciaram o crime sendo cometido. Este julgamento acabou.

Rapidamente fui tirado dali e vesti meu casaco por estar frio. As algemas me foram colocadas de novo e ainda uma pulseira elétrica no meu tornezelo e eu nunca fiquei tão feliz por ver aquele aparelho. Eu não iria ficar atrás das grades.

QUEBRA DE TEMPO

— Sua mãe estará a viver com a sua namorada e o irmão da mesma, queremos que evite contacto com os mesmos também.

— Porque eu tenho de evitar contacto deles? Eu não matei nenhum deles, o juiz apenas me falou que era os que estavam dentro daquele bar.

— Wooyoung como você é burro. — Olhei o guarda com uma sobrancelha arqueada e depois de um carro aleatório passar, o mesmo guarda tira uma espécie de máscara facial revelando o rosto de San. Quase soltei um grito, eu não estava esperando por aquilo.

— Era você o tempo todo...?

— Eu conheço várias pessoas, como ainda se surpreendeu? — Riu fraco. — Se alguma eu vez for preso, já sabe o porquê.

— Não vou deixar que você vá preso. — O mesmo liga minha pulseira eletrónica.

— Você está cumprindo sua pena por um crime. Eu também irei sofrer um dia, mas por agora é apenas a superação que terá que ser primeiro. Espero que seja feliz e obrigado por ter confiado em mim. Estou indo.

— Pode avisar os outros por mim? — O mesmo assente com a cabeça e entra em seu carro.

— See you later Wooyoung.

Sex Porn Star | jung wooyoung [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora