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WOOYOUNG P

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WOOYOUNG P.O.V

Encarava o belo rosto da minha mãe, que estava ainda dormindo e ainda ligada às máquinas. Iria pagar a cirurgia hoje e quando viesse aqui de novo claramente irá ser o dia que a levo para casa. Sei que a posso ver antes, mas eu preciso da levar para casa no dia que vier aqui e ela estiver em condições para voltar para casa, para os meus braços.

— Eu consegui o dinheiro, mesmo que tenha sido num trabalho muito idiota. Tudo por você. — Faço um pequeno carinho em seu rosto. Queria que ela estivesse acordada para ver, porém era impossível a dada altura que nos encontrávamos. Além de que, ela iria me perguntar onde me meti para conseguir isto. Mas valeu apena, quem me ajudou completamente é uma das pessoas que ela mais gostou de conhecer. Nunca a julgou por ter dinheiro. Chega até a tratar como filha. Mas, quando conversávamos sobre namoros, ela sempre falava que a queria como sua nora.

Como isto vai, acredito também que possa lhe dar esse presente.

— Também te comprei flores. Quando acordar quero que você as veja. São as suas favoritas. — Não pude evitar as lágrimas que me caíam sorrateiramente. Eu tinha saudades da minha mãe acordada. Saudades da voz dela. Do sorriso. De tudo. — Melhor eu ir. As visitas cada vez estão mais curtas. Não esquece que te amo, ok? — Dei um leve beijo em sua testa e saio do quarto, encontrando aquele garoto que Bia diz que é seu amigo de infância — ou coisa parecida —, bem na frente da porta. — Você aqui? — Questionei tentando não pensar que ele me seguiu, mas é uma hipótese.

— Posso ser sincero? — Ele deu um pequeno sorriso sem mostrar os dentes. — Eu te segui pensando que você iria ter com a Bia, mas quando cheguei aqui notei que nada do que eu estava pensando era verdade. Me desculpe, sou curioso.

— Ela está num funeral com o irmão. Aproveitei para vir visitar uma pessoa que dou minha vida para a ver bem.

— Entendi. Me desculpa mesmo assim. — Coçou a nuca, e eu acabei dando de ombros.

— Tudo bem, sempre haverá pessoas paranoicas nesse mundo. — Ele praticamente não reagiu, mas acredito que tenha ficado ofendido. Ou sei lá. Eu não gosto dele e não tenho de ser obrigado a gostar, mas quando é para ser sincero eu sou sem dó pois mais vale dizer a verdade. Seja com quem for, eu sou assim.

— Você gosta dela, não é? — Perguntou assim que eu ia colocar meus primeiros passos para fora dali, mas sua pergunta realmente despertou meu interesse.

— Você realmente é muito curioso sobre a vida das pessoas.

— Eu não tenho nada contra você e nem vou ter, era óbvio que alguém iria ocupar o meu lugar depois de tantos anos. Mas eu quero saber se você a vê além de melhor amiga.

— E porque eu tenho de te dar satisfação da minha vida?

— Porque supostamente você é um cara que não tem cara que leve alguém a sério.

— Você julga pela aparência? — Ri fraco. — Quer mesmo saber o que já fiz por ela?

— Eu só queria que respondesse minha pergunta.

— Você por acaso tem algum tipo de ciúmes por nós sermos melhores amigos? Se você foi para outro país, ela não tinha obrigação de te esperar. Eu fui quem teve do lado dela quando seus pais se separaram, entende? Ela era muito julgada por ser riquinha, mas sempre ajudou as pessoas mais necessitadas. Você é como esses que julgavam ela, só que está me julgando a mim. Ela não vai gostar muito disso de uma pessoa que ela só sabe o nome por causa de um papel ridículo.

— Eu não ia perder a oportunidade da minha vida melhorar, eu também sofri entende?

— Eu não quero saber se sofreu, mas apenas que se ligue que você julgando as pessoas por aí só porque está com ciúmes e se ela arranjar alguém melhor para seu lugar, não te levaria a lado nenhum na mesma. O que passou passou. Apenas aceita.

— Você não respondeu ainda a minha pergunta inicial. — Ele cruzou os braços.

— Nem te vou responder. Você não é qualificado para saber essas coisas. Primeiro aprenda a não julgar as pessoas. Depois ame o seu inimigo. Talvez Deus coloque quem te mais ama contra você para você perceber que errou. E não chore quando isso acontecer, eu vou ser o primeiro a rir.

— Seu idiota! — O mesmo partiu para cima de mim me dando um soco, mas eu me defendi lhe dando um de seguida e o jogando ao chão.

— Não se mete comigo, seu idiota. — Sorri, mas sorri com ódio, levando minha mão até ao local onde me doía por conta no soco. — Você não sabe quem eu sou, entendeu? — Ele passou a mão no local que lhe dei um soco e eu apenas dei de costas andando até o elevador. — Tem cada adulto. — Comentei rindo baixo, bufando. Claramente isto iria deixar marca, mas espero que tenha ficado pior nele.

Fui até a receção e paguei a cirurgia da minha mãe, quando sai do hospital, me senti feliz. Eu consegui o que queria e assim não iria ver minha mãe morrer. Finalmente eu consegui. Finalmente!

Peguei meu celular ligando para Bia. Precisava lhe contar as novidades assim como o que ocorreu com aquele paspalho idiota que teve a coragem de socar o meu lindo rosto. Ok, eu sei que estou a ser muito convencido, mas agora a falar a sério... Quem que ele pensa que é? Se o vejo à minha frente na rua, eu não perdoo nada do que venha na minha cabeça.

Não sou do tipo vingativo, mas quando eu tenho raiva eu faço o que vem na minha cabeça, não importa o que for. Tanto que quando parti para cima de Minsook, eu contei-lhe sobre minha mãe.

"Alô?"  — Ouvi sua voz e parecia que ela estava a chorar.

"Você está chorando?"

"Estava chorando porque o meu irmão estava chorando. Ele não aguentou estar no funeral, então vou levar ele para casa."

"Quer que eu vá ter com você?"

"Não precisa, apanhei o ônibus, mas obrigada"

"Ei, paguei a cirurgia." Agora estava sorrindo bobo enquanto passava nas passadeiras para sair do hospital. "Obrigada, sério!"

"Eu faço de tudo por você Woo." — Eu não sei agora se lhe devia contar sobre o soco. Talvez mais tarde. Não era momento indicado, o mais importante é que eu paguei a cirurgia.

 Não era momento indicado, o mais importante é que eu paguei a cirurgia

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CAPÍTULO REVISADO

Sex Porn Star | jung wooyoung [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora