Olá!
Esse capítulo é focado em Lorenzo e Darcy, pois teremos uma quebra de tempo e vocês precisam saber, pelo menos, como esse casal oficializou.
Aproveitem!
XXXXXXXXXXXXXXXX
Darcy
1 mês depois.
A minha mão fazia, inconscientemente, desenhos imaginários no peito de Lorenzo que dormia como um anjo.
Havíamos transado e, constando o último mês, o mesmo estava quase morando comigo de quantas vezes dormimos juntos. O Stark já trouxe até as suas cuecas e escova de dente, ele parece ter o interesse de morar comigo.
Mas...
Sempre tem um “mas”. E era claro, para mim, que o Lo queria ter um relacionamento sério comigo, mas eu não queria isso.
Eu não me acho ideal para um namoro, por agora, além de eu ter os meus “monstros do passado” sempre me perturbando. Não queria trazer ou ser um fardo para ninguém, ainda mais, para Lorenzo que era uma pessoa incrível e carinhoso.
— Você fica linda quando está pensando.
A sua voz rouca murmurou e eu sou tirada dos meus pensamentos, o encarei e abri um sorriso antes de selar nossos lábios.
— Bom dia, gato. — desejei, sorrindo. — Eu vou fazer um café da manhã pra gente, ok? Se quiser me ajudar e...
Sou interrompida.
— Darcy.
— Oi.
— Estamos saindo faz 1 mês e eu queria que tivéssemos algo mais sério. — começou e se sentou na cama, sorrindo de orelha à orelha e me encarando.
Ah, não, pensei.
O Stark se esticou e pegou sua jaqueta de couro no chão, retirando da mesma uma caixa de veludo.
— Darcy Lewis, você aceita namorar esse cara bobão à sua frente?
A caixa de veludo é aberta, mostrando dois anéis, e eu encaro Lorenzo sentindo a culpa me atingir ao saber que iria o magoar. Fechei os meus olhos e sorri, fechado, enquanto segurava a sua mão.
— Lorenzo, não. — respondo, abrindo meus olhos.
— Mas eu pensei que...
— Teríamos um relacionamento, certo? É, mas eu te disse no início que só seria sexo e mesmo assim você está aqui, agora, com uma caixa de veludo me pedindo em namoro. — ele a fechou, a caixa. — Desculpe, Lorenzo, mas não sou a mulher ideal para você e espero que você encontre essa pessoa.
Levantei da cama e entrei no banheiro, fechando a porta atrás de mim, me encostei na mesma e deslizei, no fim, sentando no chão gelado do banheiro.
— Droga, Darcy. — murmurei.
Lorenzo
Abri a porta da casa do meu pai e vejo a sua namorada, Pepper, me encarar com o seu típico sorrisão.
— Lorenzo! Conseguiu?
A mulher loira perguntou, animada, e eu a encarei antes de correr em sua direção sendo envolvido em um abraço.
As lágrimas escorreram pelo meu rosto sem eu eu tivesse percebido.
— Ei, ei. Está tudo bem. — Pepper disse em meu ouvido e suas mãos acariciaram meus cabelos.
