Natasha
5 anos e 2 meses depois.
— Se precisarem de qualquer coisa é só me ligarem que resolvemos. — aviso e a maioria desligou a ligação, menos o Rhodes. — Precisa de algo?
— Você está bem? — sorri fechado.
— Porque não estaria?
Rhodes assentiu e desligou a sua ligação, agora, me deixando sozinha.
Sozinha. É como eu me sinto todos os dias e dói muito lembrar dela, afinal, se passou 5 anos e ainda dói.
As lágrimas desceram pelo meu rosto e eu peguei o meu sanduíche, em cima da mesa, o comendo. Era isso que eu fazia, literalmente, o dia todo, além da reunião por semana: comer, chorar e dormir.
— Oi. — olho para frente e vejo Steve com um sorrisinho.
— O que faz aqui? — perguntei.
— Vim lavar roupa e fazer uma visita a uma amiga que parece triste.
— E-Eu não costumava ter nada, mas eu ganhei isso. — sorri fraco. — Esse trabalho, essa família e a Wanda, mas todos se foram, de novo, e isso dói.
Steve se calou e, internamente, eu agradeci por isso, mas o silêncio não durou muito à voz de um homem. A imagem da câmera de segurança do portão da sede e eu franzi o cenho, confusa, encarando Scott Lang.
— Ei, tem alguém ai?!
— De quando é essa filmagem?
— Do portão da frente. — respondo e a gente se levantou, olhando para a filmagem tendo a certeza de que era o Scott vivo ali.
(...)
Observo Tony, junto com Morgan - a sua filha, subir na varanda da sua casa e eu acenei para o mesmo que retribuiu.
— Vamos entrar. — digo e ando para dentro da casa com Steve e Scott atrás de mim.
A casa era simples, isolada e com bastante espaço para Morgan brincar e Tony trabalhar com seus projetos, eu diria. Ficamos na sala e a Pepper nos recebeu, o sorriso em seu rosto fez qualquer um sorrir junto com si.
A sua felicidade, trazia de volta a dos outros.
Tony voltou e Scott explicou o seu plano de Viagem no Tempo, exatamente, o quê contou pra mim e para Steve na sede.
— Tony, depois de tudo que viu, você acha isso impossível? — Steve questionou.
— Flutuação quântica destrói a escala de Planck, acionando a Proposição Deustch, está de acordo? — me entregou uma xícara de café e eu sorri, agradecida. — Para leigos: não vai voltar pra casa.