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Luna, joga seus livros na bolsa, enquanto come um pão com ovo. Se olha no espelho e passa mais um pouco de gel nos cabelos, ela odeia isso. Mas onde trabalha ás pessoas esperam encontrar um detalhe, para fazer do dia dela um caos.

Passa a mão no vestido, deve está sem um finco. Ao fundo um som que faz seu coração se acalmar, a mãe liga do Brasil, são 7:10 da manhã ou seja 19:10 da noite no Brasil, a mãe cumpre religiosamente a promessa de sempre ligar pra ela antes que ela vá para o trabalho, é como ela se comunica com a filha e mata a saudade de estando 4 anos separadas.

— Mãe, boa noite. A senhora não sabe a loucura, da semana

— Você não sabe viver sem uma loucura, mas queria saber como foi seu dia ontem?

— Ah o mesmo, as pessoas pensam que sou uma escrava, como de costume cheguei em casa e assisti um filme enquanto separava umas mil lições, acariciei o Lucky - fala, enquanto põe o café na caneca, o celular pendurado no suporte no armário.

— Hoje eu fui numa festa de uma grande amiga minha, do tempo que eu dava aula no centro, ela está completando 65 anos, e... - a conversa se prolonga.

— Mãe já são 7:25 aqui preciso correr para o metrô, quando eu chegar eu te ligo, te amo.

— Ok, minha filha. Espero que seus chefes te tratem melhor hoje

Luna solta uma rizada sem humor.

— Não sabia que a senhora era piadista, até fiquei mais feliz. Beijo.

Luna está sentada no canto da sala, espia bem cada aluno, estão fazendo o teste de língua coreana, a professora está sentada na frente da turma, não parece se importar tanto, lê um livro. Enquanto toda a responsabilidade de cuidar e vê alguém está copiando o amiguinho é toda de Luna.

E ela vê alguns copiando do amiguinho, e ela rir quando um aluno nota isso, mas todos ali sabem que ela é a tia legal. Apesar dos percalços ela ama essa interação que ela tem com os alunos, e são com a maioria das turmas. Sempre tida como a tia legal, entra ano e sai ano, muda turma. E ela continua no pódio.

— Ok, turma. Finalizando agora. — Luna, vai passando de banca em banca pegando os papéis, faz umas piadinha para tentar, tirar um sorriso de cada um. Tudo aqui é extremamente cansativo para os alunos, e Luna fez uma promessa de tornar isso tudo menos desafiador para eles, e acho que ela está indo muito bem. — uau, vejo umas notas mil aqui, estou cercada de gênios — fala olhando as provas, e fazendo uma careta de impacto, todos os aluno riem.

— Aqui não é um circo, senhorita, traga esses testes aqui, ficarei feliz se encontrar uma nota boa aí no meio — fala amargurada professora.

Luna entrega os papéis.

— Não custa nada arrancar um sorriso deles — fala Luna.

— Sou professora, e não palhaça. Por favor só faça seu trabalho decentemente

— Qual? O de assistente ou de palhaça?- fala Luna, sem nenhum filtro

A megera larga a prova e encara Luna, com um olhar de congelar cidades

— Eu já não sei o que lhe responder, apenas saia da minha frente.

Os alunos logo ficam sérios, Luna da as costas pra professora e faz uma careta apenas para os alunos, todos riem.

Finalmente o horário abençoado do dia chega, Luna vai andando pra o restaurante que sempre almoça, lá tem a sua segunda família.

—Chegou a princesa brasileira - fala sua grande amiga barra irmã barra cúmplice e como elas costumas dizer, almas gêmeas que se reencontraram - Eu preciso te contar uma coisa, surreal — fala Sunny

Um Amor dois MundosOnde histórias criam vida. Descubra agora