Galinvalos gostam de sorvete

4 0 0
                                    

Bem... Aqui estamos nós, alfa trinta e dois, um planeta legal com muita vegetação e pombos gigantes, você leu certo, pombos gigantes ou seja máquinas gigantes de caca, espero que a mira deles seja pior do que os da Terra oito quilos de caca jogados a 100 m de altura faz estrago.

Nós estavamos seguindo rumo ao castelo da rainha dos ant, como a encomenda é secreta tivemos que ir na maciota, o  que ignifica pousar no meio do nada e ir para o palácio seguindo uma rota alternativa pela mata, que com certeza não tem o melhor dos cheiros.

A mata era feita por uma vegetação de um amarelo florescente o que mais uma vez me lembrou que odeio amarelo, não tanto quanto odeio roxo.

Estávamos a alguns quilômetros do castelo quando o gato subitamente disse "humanos se livrem dessa coisa que está nos seguindo, não se segue um gato de mansinho esse é o nosso trabalho".

— Que coisa? — Eu perguntei não vendo nada de errado ao redor.

Uma verdade sobre problemas, eles já existem antes mesmo que você perceba, é tipo ser morto em um triller de terror, todo mundo sabe que a loira burra vai morrer e isso foi determinado no momento que ela usou água oxigenada para pintar o cabelo.

— O mutante sujo que está nos seguindo — Falou Melinda andando calmamente.

— Só a nível de curiosidade, nenhum de vocês achou uma boa ideia me avisar?

— Por acaso eu pareço um cachorro pulguento pra ficar dando alertas? Se você morrer no máximo só vou precisar achar alguém para limpar a minha caixa de areia — Falou o gato mau criado.

— Eu estava esperando que ele pudesse me ajudar a puni-lo por seus pecados lhe espancando até a morte, talvez lhe chutar nas bolas até você deixar de ser degenerado.

— Nuca ataaque um homem nas bolas, você não tem honra?

— Por favor,  não fale de honra com essa dua boca porca ou irei usar a sua língua para lustrar o mastro da minha igreja e ele é de ferro e não madeira.

— Doente — Eu faleipara melinda enquanto o mutante saltava da vegetação em toda sua imponência com o seu grande, bico.  Sim era um bico bem grande que ficava em um pescoço de galinha ainda maior que dava num corpo emplumado com pernas de cavalo.

— Passem a incomenda e eu deixo vocês viverem.

Sério eu tentei, realmente tentei, mas não,  não da para levar a sério uma criatura meio cavalo, meio galinha com uma arma lêiser acoplada na cabeça.

— Cara por favor,  serio,  faz isso não, tipo você não tem nem braços para roubar a caixa e ainda por cima é um cavalo galinha gigante, tipo nada contra meu tio tinha uma galinha ela era bem perigosa correu atrás de mim e bicou meu cu, nas acho que você não quer que eu diga que você me ameaçou disso.

— Você não tá vendo a arma — Falou o mutante disparando um tiro que passou de raspão no meu rosto.

Não vou mentir ardeu para caralho no lugar, foi tipo jogar limão com vodka num corte, porém puta que pariu como eu vou poder pegar alguém com a história dessa cicatriz; vou chegar e contar assim "eu estava no meio da selva selagem com o suor escorrendo pelo corpo bem definido e então aquela galinha me olhou feio eBANg no meu rosto" simplesmente não dá.

— Caralho porque atirou em mim e não na freira, ela que tá com a caixa.

— Você me chamo de cavalo galinha,  eu sou um galinvalo um galo cavalo — Falou ele com uma voz que não me estranha.

— Não,  você tem rabo de cavalo e não de galo e o rabo é a principal característica do galo, logo você é um cavagalo.

— O degenerado tem razão, não tem porque se envergonhar por ser a maior parte cavalo, basta arrancarr as pernas que virará um ser vivo quase decente.

Space Tod: Uma loucura no espaçoOnde histórias criam vida. Descubra agora