Maldito gato, maldita vida, foda-se o universo e sua insanidade. Bem as mulheres formigas ficaram putas com nossa cara, mas aquele demônio só mostrou a barriga e deu tudo certo, porém entretanto em demasia aqui estou de novo com essa maluca fantasiada de pinguim.
— Uma missão e já recebo queixa, realmente acho que te jogar no sol é um serviço ao universo.
— Queixa? De quem? das formiga gigantes, foi o maldito gato. Porque me colocaram com o maldito?
— Não seja idiota que tipo de corporação de entrega liga para avaliações de clientes, aqui trabalhamos estilo correios.
— Se é assim cadê as leis do funcionalismo público.
— Paramos de usar porquê tinha um monte de besteiras, tipo férias e que você não podia morrer por causa do trabalho.
— É né um grande absurdo eu ter que sair vivo depois do trabalho, então quem reclamou de mim?
— Melinda.
Aquela freira maluca tava armando pra mim, aposto que é porque não quis ser chicoteado até a morte.
— E você liga pra isso porquê?
— Não sei como são as coisas do lugar da onde você veio, mas acreditamos em um código de conduta no trabalho e aqui no parágrafo aleatório número 37 diz; rabolar como uma cacatua droga com viagra na frente dos colegas é extremamente proibido.
Fato curioso sobre direito galático ele é terrivelmente específico, quanto mais específico maior a chance de ter uma lei ou regulamento a respeito pois o direito galáctico presume que qualquer coisa não muito específica é resolvida com bom senso, porém bom senso é relativo.
É bom senso não dançar conga num reator nuclear, porém se você for um esperma mutante que come radiação isso é apenas um coffee-break, logo o universo é regido por bom-senso e bom-senso é relativo logo vale tudo nessa bagaça.
— Eu não dancei como uma cacatua drogada, eu fui humilhado a dançar quadradinho de oito até a morte, já tentou fazer isso sendo bípede?
— Claramente você não fez certo já que ainda está vivo.
— Enquanto eu viver te deixar irritada, eu me recuso a morrer.
— Não se preocupe eu consigo pensar em coisas que vão te deixar muito vivo para você entregar — Falou ela com um sorriso diabólico, ela claramente tinha um plano macabro.
— Se já acabou com isso qual a próxima entrega?
— Dessa vez é simples você só tem que entregar esse tanque que pesa exatamente um cadáver humano, em local suspeito no meio de um nebulosa em lugar deserto da galaxia.
— Porque isso parece com a descrição de um crime? Tu não tá armando pra mim não?
— jamais, antes de ir assina esse contrato de entrega.
— Que armação diabólica é essa, contratos são a arma do capiroto.
O direito galáctico diz o seguinte sobre contratos; "um contrato é um texto escrito de forma complicada difícil de entender que normalmente tem um monte de letras miúdas, se te pedirem para assinar um contrato tenha certeza de ter identidades falsas e uma segunda família para fugir das armadilhas infernais de seus termos".
— O capiroto trabalha no setor de atraso de entregas, ele não pode nem imaginar que fazemos contrato aqui vai ficar chateado de não deixarmos ele colocar cláusulas de roubo de alma, mas quando ele cuidava do setor tudo aqui ficava cheio de fantasmas.
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Space Tod: Uma loucura no espaço
HumorNão leiam essa loucura, mas se lerem não tentem entender o porque só senta no sofá e finge que tá tudo suave na nave. Nebulosas de zumbis, galinvalos vingativos, meteoros esnobes e Deuses com cabeça de cavalo, o universo nunca foi seguro, más agora...