Acorrentada Pelo Destino.

Fantoches

O que faço? Me sinto acorrentada em minha própria casa. Por que nunca tinha sentido esse sentimento antes, são tantas que quero pergunta pra ele mas... Onde eu poderia encontrar aquela pessoa novamente....

Alguns anos atrás, eu era apenas uma boneca, uma marionete dançando nas mãos de meus pais severos. Sem nenhuma expressão aceitava tudo que eles me pediam para fazer até mesmo ser noiva de uma pessoa que não amo ou conheço.
Não me sentia solitária naquele tempo, tinha vários amigos que nem eu na minha estante. Sempre vestida apropriada para todo tipo de ocasião.

Naquele dia séria o aniversário de uma das filhas dos amigos de meu pai, eu sendo uma garota sem expressões, muitas o pessoas se admiravam que sou parecida com meus pais e teria um futuro promissor igual eles.

Como sempre apenas fiz uma referência dizendo que estaria agradecida por tal elogio mas... Naquele tempo, já tinha algo me incomodando bem no fundo de meu coração. Decidir que eu estava doente afinal sou uma boneca e se eu tivesse algum defeito poderiam me jogar fora, isso me deixou preocupada naquele tempo tardio.

Depois que fiz doze anos, meu pais foram convidados para uma festa de fim de ano e como bons amigos que são, aceitaram. O lugar era um paraíso, nada que aquelas pessoas não poderiam pagar. A praia era realmente bela, nunca tinha visto algo tão bonito em toda minha vida, meus olhos antes sem cor começaram a refletir aquele mar, as estrelas ali não chamavam tanta atenção em comparação a grande lua no horizonte.