Acabei descobrindo muita coisa sobre o garoto, uma delas é que seu nome é Ryuu e que tem 6 anos eu fiquei espantada quando soube de sua idade afinal está vivendo sozinho em uma situação precária não é nada fácil quem dirá a uma criança.
Enquanto andavamos em silêncio poderíamos ouvi os corvos gritando, mas a frente teria uma porção de carne e vários abutres amontoados, não gostaria que Ryuu visse aquela cena grotesca e tampei sua visão passando o mais rápido daquele lugar.
Quanto mais andavamos mais a paisagem mudava, o verde da floresta não existia mais, um tom cinza e avermelhado tomava conta do campo onde estavamos e ao longe poderia avistar uma pequena cabana. Não tinha ninguém no local e o lugar estava abandonado a dias. A noite está fria, tirei da caixa box uns lençóis e então cobri a palha para não pinicar além de ter acendido a fogueira.
Naquele dia comemos bem, era satisfatório quando via Ryuu feliz por está comendo mas tinha vezes que ele chorava, perguntei do por que disso e disse que os pais deram toda a comida pra ele assim não tinham o que comer.
Não entendo, esses sentimentos fraternais são como uma incógnita para mim, talvez eu descubra o que é ser alguém amoroso um dia, por enquanto vou mantê essa criança a salva mas por que eu a salvei mesmo?
Será que foi por pena ou talvez seja por ela ser tão adorável?
Esse cabelo castanho e olhos azuis como um céu me deixou intrigada.Durante todas as horas da noite, quase não dormi, fiquei imaginando meios de como reconstruir um planeta inteiro foi ai que tive uma idéia.
- Irei tomar o mundo inteiro para mim e então farei todos meus servos não importa o meios que terei que tomar.
Comecei então a traçar o plano para que isso dê certo mas não tinha pressa afinal quero conhecer primeiro o mundo onde vou governa.
De repente sentir meus olhos pesados e então cair no sono ao lado de Ryuu.Logo pela manhã, Ryuu já teria acordado e feito alguns ovos que achou, perguntei de qual animais eram o ovo e ele respondeu que era de passarinho. Não sei se fico mal pelo pássaro ou por ryuu saber se virar sozinho tão novo.
Depois do café da manhã, arrumei tudo para partir.
- Senhorita Saori para onde estamos indo? - Ryuu me perguntou enquanto pegava na barra de minha roupa e me encarando de baixo.
- Estamos indo para o Norte mas precisamente ao reino de Dellux. Não sei o que nos espera mas tenho uma missão lá e vai demorar mais uns dois a três dias.
- É tão longe assim? - Concordei com a cabeça e ele então se convence disposto a continuar andando.
Que garoto fofo. Pensei enquanto sorria e então continuamos nossa jornada.
A grama voltava a ser verde, o cheiro de grama era algo notório assim como uma bela brisa que fazia meus cabelos brancos dançarem ao ar, Ryuu ficaria surpreso já que nunca tinha visto um cabelo tão grande.- A senhorita Saori é tão bonita que parece até uma princesa. - Disse com aqueles olhos azuis brilhando.
- Você sabe bem como agradar uma garota.
já estavamos andando a hora e o mínimo que poderia fazer por ele era brincar, fizemos coroa de flores um para o outro e tentamos descobri qual nuvem se parece mais com os animais. Não sabia que momentos tão breves poderiam se torna algo tão especial.
Depois que nós divertimos, voltamos nossa caminhada e nessa noite teríamos que dormi ao relento. Abri acampamentos na beira da estrada e montei uma barreira protetora que afastaria animais selvagens longe, acendi a fogueira e então contamos história um para o outro, Ryuu ficou tão assustado que quase se mijou o que me rendeu boas gargalhadas e então depois de comer formos dormir.
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.Durante a noite, tive a impressão de está sendo observada e então fingir está dormindo e quando a coisa se aproximou mais estendir minha foice para o mesmo, para minha supresa era apenas um homem mal vestido e sujo, aparentemente com fome.
Ele diz não está ali para fazer mal, só iria pegar um pouco de comida e ir embora. Me vi obrigada a revistar o mesmo, se eu tivesse sozinha eu não estava nem ai mas agora estou com Ryuu e todo cuidado é pouco.
Assim que confirmei que estava contando a verdade dei a comida mas ele não comeu ali e perguntei do por quê.
- Minha filhinha e mulher estão em casa com fome, sair pra caçar mais fui roubado, não podia voltar pra casa sem a comida. - Ele parece está contando a verdade...
- Me leve onde sua mulher está.
E la formos nós, Ryuu nem tinha acordado então tive que o leva-lo no colo. A casa era meio longe dali mas quando chegamos o lugar parecia acabado mas por dentro estava até que bem arrumada, a mulher o recebeu com olhos de esperança e preocupação mas uma coisa me chamou atenção, ela não era humana.
- Demi-humano. - Disse supresa, não imaginava encontrar um tão rápido ainda mais casada com um humano. - Desculpe a insensibilidade mas eu estou supresa.
- Tudo bem. Querido é a nhue. - O homem se desesperou e correu para o quarto.
Lá dentro estava uma menina, ela tinha orelhas de coelho também e estava febria, a mãe parece está preocupada assim como o pai que agarrou a mão da menina.
- Senhorita! Se poder ajudar, ajude minha filha eu lhe dou qualquer coisa. - Aquele homem praticamente me implorou e assim fez sua mulher que se ajoelharam no chão, suas cabeças estavam tocando a terra no momento em que falei que ia ajudar.
Me aproximei pelo lado esquerdo da cama e então dei uma boa olhada na garota.
Ela estava com intoxicação alimentar o que faz sentido já que na situação em que estão não ligam de onde vem a comida.
Estendi minha mão na altura de sua barriga e então sem recitar, um circulo mágico apareceu, ele tinha duas camadas e não em questão de minutos a garota estava curada.- Ela está bem agora, só precisa descansar e amanhã estará melhor mas antes de discutirmos outros assuntos venham cá. - Assim que eles se aproximaram lancei uma magia de cura. - Vocês podem ficar doente pela mesma causa que ela então lancei a mesma magia para garantir.
Os dois se entre olharam e então de repente apertaram minha mão o que me assustou.
- Obrigada por ter salvo minha filha, eu nunca vou conseguir te agradecer o suficiente.
- Eu digo o mesmo.
- Eu sei como vão me agradecer.
Assim falei para eles tudo que pretendia fazer com a familia os deixando muito desconfiados mas no final não poderiam fazer nada e entramos em um condenado.
Ryuu e eu passamos a noite ali e pela manhã saímos em direção ao nosso destino deixando uma quantia significativa para o casal para os ajudar a mudar de vida.
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Acorrentada Pelo Destino.
Historia CortaJovem e aristocrata, ela mal sabe o que a espera. A perseguição de outras famílias é implacável, mas a garota não pretende abdicar de sua liberdade tão cedo... Sendo igualmente atormentada pela pressão social. A sombria Astrid sonha, ainda, encontra...