Mudando De Cidade

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Midge Narrando.

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Já era tarde, mais ou menos 19:34 da noite, e minha ainda ainda estava arrumando as malas.

Nosso caminhão de mudanças já estava saindo com destino a nossa nova casa.

Ainda iamos morar em Londres, não que eu me importasse com isso, na verdade parei de me importar com muita coisa.

Desde que meus pais se separaram tudo ficou meio fazio. Minha mãe trabalha 17h por dia, ou seja, não tem tempo pra mim.

Se você está preocupada comigo? Aaa, não fique! Eu já me acostumei com isso.

Aconteceu quando eu tinha 9 anos de idade, eles discutiam sempre que podiam. Até mesmo por um ovo mal cozinhado.

Enfim, vamos logo para o que interessa, vocês não vão querer saber do meu passado entediante.

Odette - Filha me ajude aqui com as malas.

Desci as escadas correndo e peguei as malas de minha mãe, coloquei no banco de trás do carro.

Odette - Filha queria, não estamos esquecendo de nada?

- Não mãe, não estamos, pegamos tudo.

Saimos de nossa casa onde eu nasci e cresci. Era uma casa muito boa, mas como minha mãe havia recebido uma nova proposta de emprego, nós resolvemos mudar de cidade.

Minha mãe trancou a porta da casa e logo entrou no carro, eu entrei no carro logo em seguida.

Sentei no banco se trás do carro e coloquei meu moletom e meus fones de ouvido. Não saio sem eles.

Odette - Filha eu aposto que você vai amar nossa cidade nova, lá tem muita  gente legal!

- Hurun

Odette - Quem sabe você até não descola um namoradinho - disse sussurrando.

- MÃE - levantei um pouco o tom de minha voz, e terminei dizendo com um tom de riso - Eu não quero nenhum namoradinho!

Odette - Ahan, isso é o que você me diz! Já tá mais do que na hora de você arrumar alguém filha, você já tem 17 anos!

- Aaaaah mãe, grande coisa! Namoradinho só dá dor de cabeça!

Não sei porque essa mulher insiste que eu tenha um namoradinho, será que eu sou tão sozinha assim? Que preciso de alguém a esse ponto?

Não, acho que não, melhor não pensar assim.

No meu fone eu ouvia - Before You Go

O brilho da lua entrava no carro junto ao vento que batia em meus cabelos.

Minhas lagrimas caiam de meus rosto lembrando de momentos bons com minha amiga de infância.

Que foi morta por um urso enquanto caminhavamos nas corredeiras.

Queria sentir o calor dela ainda hoje junto ao meu, ela me entendia de uma forma que ninguém mais me entende.

A música acabou e nossa jornada também. Minha mãe desliga o carro.

Odette - Filha vamos! Desce logo desse carro e vem dar oi aos nossos vizinhos!

Ótimo nos mudamos pra um condomínio -_-

A última coisa que eu queria era ter contato com gente.

Minha mãe e eu iriamos morar em uma dad casinhas que o patrão dela alugou para ela.

Era um lugar aconchegante não posso negar, mais era muito animado para alguém como eu, que gosta de viver dentro no mato com um livro no meio da cara.

Vou me esforçar.

Era um condomínio com 5 casinhas, cada uma com uma cor diferente, tinha a azul, a verde, a vermelha, a branca e a amarela que é a minha.

Colocamos as malas para dentro da casa e colocamos o careo na garagem.

Nossos móveis já haviam chegado, um vizinho ajudou a colocar os móveis para dentro de nossa casa.

Agradecemos ao vizinho por isso, foi muito gentil.

Eu queria ser extrovertida com as pessoas, mas eu tenho muita vergonha.

Nem parece, não é mesmo?

Minha mãe foi logo tomar aquele banho e adormeceu.

Eu fui até o quarto dela e apaguei  as luzes, noites assim são muito raras, então eu aproveito cada momento.

Entrei no meu quarto que também tem suíte e tomei um banho naquela água gelada.

Escutei um miado de socorro.

Ignorei, pensei que poderia ser um gato de algum vizinho.

Me deitei na cama e começei a mexer no meu celular, quando me deparo com um serumaninho na minha tentando subir na minha cama.

Um doce gatinho negro de olgos azuis.

Eu me derreti com aquele pedacinho de merda.

Eu peguei-o em meu colo, passei um pano úmido nele com a intenção se limpa-lo, coloquei ele sobre minha cama e cobri com um cobertorzinho.

Logo em seguida eu adormeci.

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