Capítulo 11

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A mãe custou a deixar seu filho passar o aniversário longe de casa, mas no final cedeu graças a Taehyung. Afinal, o quê o garoto queria e não conseguia com aquela cara bonitinha que fazia? Isso mesmo. Nada. Os dias foram passando e nas aulas de dança o rapaz foi se aproximando mais e mais de Jimin e Hoseok. Os dois estavam tão animados com seu aniversário que mais conversavam sobre isso do que se preocupavam com a aula.
 
Alguns professores também deram os parabéns ao moreno. Todos pareciam mais animados do que Jungkook com essa comemoração. Era até bom sentir-se mais adorado, embora isso o deixasse sem jeito.
 
Jeon pegou um pirulito na bolsa e começou a chupar enquanto se dirigia a praça. Havia terminado sua aula de dança com os demais e saiu sendo seguido por Jimin. O silêncio reinava, mas o ruivo logo tratou de quebrá-lo.
 
— Isso estraga os dentes, sabia? – comentou sorrindo sacana para Jungkook que assentiu.
 
— Sim, – falou meio estranho por culpa do espaço que o pirulito ocupava em sua boca. – causa cáries. – completou. Jimin riu, negando com a cabeça.
 
— Por isso não deveria chupar isso, você e seus dentes já são grandinhos demais para ficarem com cáries. – Jungkook abriu a boca indignado e o ruivo aproveitou a brecha para puxar e tirar o pirulito dali. – Fica melhor comigo. – e colocou na boca. O mais novo fez um biquinho e apertou os olhos.
 
— Você me paga. – falou ameaçadoramente e Jimin riu, jogando a cabeça para trás.
 
— Vamos ver. – falou em desafio e o moreno bufou.
 
— O que vocês estão fazendo? Vamos, vamos. – Hoseok empurrou os amigos. Quando chegaram à casa de Jeon o mesmo se despediu dos dois e adentrou o local. Hope deixou Jimin no ponto até o ônibus chegar e depois voltou para casa em outro ônibus.
 
Jungkook mal deitou em sua cama e já recebeu uma mensagem de Park. Sorriu ao ler a carinha engraçada que o mesmo mandou e logo uma foto dele estava sendo baixada. Era ele sentado no banco fazendo uma careta enquanto o cobrador mandava um tchau.
 
“Kookie: Foto ó
Linda
Biscoitinho: pse eu sou incrível
Kookie: -.-
Biscoitinho: Hei, amanhã ein.
Kookie: Vcs estão mais animados q eu
Biscoitinho: XD
Kookie: N vou esquecer
Biscoitinho: Acho bom ein
Kookie: kkk”
 
No final o moreno dormiu novamente conversando com Jimin. Os raios de sol bateram em seu rosto e quando acordou podia jurar que havia sonhado com o ruivo, mas não se lembrava de nada. Já logo tão cedo Taehyung apareceu em sua casa tentando lhe arrumar para festa.
 
No final o garoto acabou vestindo uma calça preta, uma camiseta branca com um pequeno bolso no peito esquerdo e uma jaqueta de couro preta, enquanto no pé usava um coturno. Quando se olhou no espelho ficou com muita vergonha.
 
— Para com isso, você tá lindo. Eu quero te pegar. – o loiro disse revirando os olhos e batendo no amigo que riu com o comentário.
 
Até sua mãe elogiara sua roupa e disse como ele parecia mais lindo do que já era normalmente. Taehyung vestia uma calça jeans surrada e uma camisa xadrez vermelha, cinza e azul larga até o meio da coxa. Um bota amarela nos pés e seus cabelos estavam rebeldes.
 
Nas ruas não tinha uma pessoa que não olhava para os dois, as meninas suspiravam e os garotos faziam uma careta. Aquele dia V estava radiante e Jungkook apenas tentava se esconder atrás disso, mas chamava tanta atenção quanto o amigo.
 
Quando eles chegaram ao portão de Namjoon o garoto carregava uma caixa cheia de cerveja. Hoseok uma sacola gigante cheia de salgadinhos, que Taehyung logo tratou de roubar um. Namjoon apenas vestia um short, uma blusa azul e um chinelo. Hoseok uma calça jeans escura e casaco preto bem colado ao seu corpo deixando sua silhueta ainda mais bonita. Que belo corpo esse professor tinha.
 
Todos adentraram a casa e o chão estava cheio de papéis coloridos, alguns balões vermelhos e copos de plástico da mesma cor. Jungkook sorriu ao ver suas cores favoritas, vermelho, branco e preto, nas palavras penduradas pelo barbante na parede.
 
“Feliz dezoitão.”
 
— Eu que dei a ideia. – Jimin falou, o assustando. – Apesar de suas cores favoritas, hoje você não veio de vermelho. – disse observando o mais alto.
 
Ele estava simplesmente perfeito. Os cabelos que antes tinham uma franja que cobria a testa, agora jogado para o lado. O alargador na orelha deu lugar a um brinco de argola. E aquela roupa o deixou incrivelmente gostoso, principalmente a calça que apertava e realçava bem suas coxas e o traseiro. Porém o mais lindo fora a jaqueta preta que o garoto usava e toda aquela pose de Bad Boy. Jimin só podia pensar:
 
“Uau.”
 
A reação de Jungkook não foi diferente do ruivo. Este trajava uma calça jeans azul clara com alguns rasgados na mesma, um deixando o joelho a mostra, e uma blusa larga branca. Um coturno preto e um casaco azul bem fino. Os cabelos estavam levantados como quem passa horas o colocando para trás e teimosos eles se ajeitavam para frente numa forma diferente. Um óculos grosso de armação branca e lentes azuis rodeava sua nuca.
 
— Você tá muito bonito. – Jungkook soltou e Jimin sorriu. Ele parecia brilhar igual a um anjo naquela roupa clara.
 
— Obrigado, você também está muito bonito. – o moreno sorriu agradecendo com a cabeça.
 
Yoongi e Jin ligaram o rádio e uma musica alta começou a tocar os despertando. Taehyung começou a gritar indicando que a festa começou e saiu puxando os dois. Namjoon já se servia com um copo de cerveja e o restante seguiu seu exemplo.
 
— Gente, gente. – Taehyung gritou. – Como é a primeira vez que o nosso Kookiezinho bebe na vida. Vamos pegar leve. – os amigos vaiaram. – Traz a vodka, Hope! – gritou e todos fizeram o mesmo. Hoseok pegou uma garrafa transparente e colocou no copo.
 
— Mas puro assim gente? – Jin perguntou preocupado.
 
— O primeiro porre tem que ser épico. – Namjoon falou. – Relaxa princess. Nós vamos cuidar do seu filhote. – e beijou o rosto bochechudo do mesmo que corou com os resmungos maliciosos dos amigos.
 
Hoseok chegou com o copo perto de Jungkook e entregou ao mesmo. Esse observou o conteúdo receoso, mas só dava para ver o fundo meio borrado, já que o liquido era transparente. Levou até o nariz e cheirou. Uou, que forte. O cheiro do álcool era bem forte e Jeon temeu por sua sanidade nessa hora.
 
— É melhor ir devagar. – aconselhou Jimin temeroso. O moreno tentou bebericar um pouco, mas logo que sentiu o gosto fez uma careta.
 
— Vai amarelar? – desafiou Yoongi ao notar a demora do amigo. Jungkook respirou fundo e prendeu a respiração, bebendo a Vodka em uma golada só. Todos fizeram um “uoooou” e começaram a rir animados.
 
— Você não devia ter feito isso. – Jimin falou e o garoto apenas deu de ombros. Se esta na chuva é para se molhar. Jungkook até desacreditou do mito dos destilados, já fazia meia hora que havia virado o copo e estava bem. Queria ficar bêbado, ter a sensação. Quando notou já era o terceiro copo de cerveja que bebia. Aquilo descia tão bem, mas continuava sóbrio. Talvez as bebidas não fossem fortes o bastante para lhe alterar.
 
Que belo engano.   
 
Quinze minutos depois começou a rir e a sua percepção a ficar mais embaçada. Tudo parecia um sonho. Ele tocava nos móveis tentando saber se era real e os toques pareciam extremamente leves, não importando a força que usasse. Começou a rir sozinho. Seus amigos riam já notando seu estado bêbado.
 
Jungkook quis beber mais e quando se deu conta os garotos já estavam arrancando os copos de sua mão. O mais caótico dali era o aniversariante que sentia tudo girar e não conseguia andar em linha reta. Já falava embolado e de meia em meia hora ia ao banheiro urinar. O som alto, a luz baixa, os garotos dançando e o cheiro de bebida o entorpecia ainda mais.
 
— Puta merda, isso tá muito bom. – Yoongi gritou mexendo enlouquecidamente a cabeça. Taehyung em algum momento que não sabia sentou no sofá e observou todos, mais em especial Suga que aumentava o som a cada cinco minutos. Uma onda de tristeza lhe invadiu. Gostava tanto desse filho da mãe sádico. Sentiu o lado direito do sofá afundar.
 
— O que aconteceu? – Hoseok perguntou gritando em sua orelha já que a musica atrapalhava demais.
 
— Como assim? – perguntou gritando de volta.
 
— Você tá muito quieto. – respondeu e bebeu um gole da cerveja. – Pelo o que percebi de você não é do seu feitio.  – Taehyung riu.
 
— Quer dizer que você me olha tanto assim? – brincou e o outro riu. Hope inclinou o corpo e falou na orelha do menino.
 
— Acho que quem mais observa quem aqui é você ao Suga. – o loiro corou ao escutar essas palavras e olhou apavorado para o moreno de cabelos agora totalmente desgrenhados, mas ainda para cima. – Relaxa, teu segredo tá guardado comigo. – Taehyung sorriu timidamente.
 
— Obrigado. – mais mexeu a boca do que falou, mas Hope entendeu o que ele quis dizer e sorriu mais ainda. Pegou a mão do loiro e puxou para o meio da sala. Uma musica animada começou a tocar e os dois a dançaram toda até outra começar. – Uou, você dança bem. – falou na orelha de Hoseok que sorriu e deu uma rebolada.
 
— Sou professor, amor. – gritou de volta e Taehyung riu após ouvir isso e se lembrar do que havia dito uma vez para Jungkook: “Eu vim para estudar, baby.”
 
Não muito de longe o mesmo observava seu amigo e Hobi dançando animado um com o outro. O moreno se segurava nas coisas tentando caminhar, sua visão parecia mais escura que o normal e era difícil identificar as coisas. Ao mesmo tempo em que tudo parecia rápido, seus amigos se moviam de forma lenta para si.
 
Do outro lado Jimin decidira que queria simplesmente brotar onde Hoseok se encontrava e se enfiar em meio à dança entre o loiro e seu professor. Os dois se surpreenderam ao ver o ruivo que, incrivelmente, era o único sóbrio na festa. Isso porque fora um dos que mais havia ingerido álcool aquela noite. Bom, sóbrio entre aspas, o seu estado poderia ser considerado assim se fosse comparado apenas aos de seus amigos.
 
— Jimiiiiiin! – Hobi gritou sorridente e abraçou o amigo dando um pequeno pulo em cima do mesmo.
 
— Hobiiiii! – o ruivo gritou de volta balançando a cabeça enquanto retribuía o abraço.
 
— Eu vou ficar de vela aqui mesmo, seus babacas? – Taehyung gritou e cruzou irritado os braços. Tudo fingimento, claro. O ruivo se soltou do amigo e logo foi para cima do mais alto dando-lhe um abraço apertado também. – Senhor, você é gostoso e tudo mais, mas esses músculos tão me esmagando. Pega leve, amigo! – respondeu sem conseguir respirar direito já que o menino apertava todo seu corpo magro. Esse levantou o rosto e sorriu.
 
— Ué, agora não está mais de vela! – respondeu o soltando já que Hope o puxava para trás.
 
— Você não deveria nem considerar estar me fazendo de vela, não com ele. – revirou os olhos soltando uma risada debochada. Realmente Park não deveria, afinal, para si, ele só poderia tratar Jungkook daquela forma.
 
— Uou, será que alguém ficou interessado no Hobi? – o ruivo gritou, tendo entendido errado a frase do loiro, sorrindo maliciosamente e o citado olhou para si surpreso.
 
— QUE? – Taehyung e Hope gritaram ao mesmo tempo. O loiro olhou para o dançarino e corou, embora fosse completamente extrovertido e até meio estranho das idéias, algumas coisas ainda o deixava sem graça. Coisa que era sempre V quem causava aos outros e não o contrário.
 
— Ué, não é–
 
— Jimin! – gritou dando um sorriso quadrado. – Vamos dançar, vem! – agarrou o braço do garoto e o puxou para perto do sofá.
 
— Hei! O que voc– Park ia completar se o garoto não tivesse lhe puxado com tanta força que chegou a tropeçar no sofá. Isso o fez ficar sentado em cima do mesmo e logo o estofado era pisoteado pelos sapados do alienígena ao seu lado. – Mas o que? – olhou para cima chocado.
 
— Vamos pular! Vamos pular, vamos pular, vamos pular! – Taehyung cantarolou gritando enquanto pulava enlouquecido e fazia o menino ao seu lado quicar em cima do objeto. O mesmo olhava completamente abismado para a cena. – Vamos, pule comigo! – sorriu olhando para baixo.
 
— Você está maluco? Para de pular, daqui a pouco vai bater no ventilador! – gritou de volta. Realmente o loiro estava pulando muito alto e com certeza com a animação que estava alguma hora encostaria a cabeça no ventilador preso ao teto, esse que era bem baixo por sinal.
 
— Deixa de ser frouxo, seu bundudo! – voltou a agarrar o braço do garoto finalmente conseguindo obrigá-lo a ficar de pé em cima do sofá.
 
— Você me chamou de bundudo? – Jimin corou. O amigo só havia conseguido lhe fazer ficar “pulando” consigo porque a frase que esse havia soltado momentos antes desconcertou completamente a si.
 
— Chamei, por quê?
 
— Eu não tenho a bunda tão grande, por que vocês falam tanto disso? – respondeu mais baixo totalmente sem graça. Realmente quando o assunto era sobre seu traseiro aquilo o envergonhava. Ainda mais quando se lembrava das palavras de Jungkook, que depois da frase que o melhor amigo do mesmo soltara, ficavam ecoando em sua mente.
 
— Amor, eu to pegando leve te chamando bundudo. Acho que você poderia ser considerado uma nova espécie da Tanajura, por que né? – o loiro respondeu e soltou uma gargalhada quando observou a expressão horrorizada no rosto do outro. Adorava quando falava suas bizarrices e as pessoas cismavam em sempre fazer a mesma cara.
 
— Não é para tanto... – revirou os olhos envergonhado.
 
— VAMOS PULAR! – gritou assustando o mais baixo que se jogou para trás, mas logo voltou quando o amigo lhe puxou pelo casaco azul. Com os pulos agora mais altos e intensos, Jimin realmente fora obrigado a imitar os atos de Taehyung. Estaria reclamando se a brincadeira não tivesse ficado tão divertida a ponto dos dois começarem a gritar e chamar atenção de todos.
 
Park deu um pulo mais alto e quando voltou a perna fraquejou quase o fazendo cair, mas foi segurado pelo loiro ao seu lado. Com esse ato o casaco aberto que usava quase saiu de si e por culpa do que estava fazendo, um calor enorme invadiu seu corpo e decidiu que era o melhor se livrar daquele pano. Iria jogar para longe se uma música eletrônica não tivesse começado a tocar. Aliás, uma de suas preferidas.
 
— Puta que pariu, eu amo essa música! – o ruivo gritou para Taehyung que lhe olhou como se tivesse achado o maior tesouro de todos. Aqueles dignos de mortes e brigas entre piratas, mais mapas e um baú enorme e antigo enterrado a sete palmos da terra.
 
— Não brinca! – abraçou o outro. – EU TE AMO! Eu amo essa música também, finalmente alguém que não seja eu gostando dessa porra! – voltou a pular animado ainda agarrado ao garoto.
 
— Isso é muito bom, como alguém pode não gostar?
 
— Concordo! – Jimin riu jogando a cabeça para trás agora impulsionando o pé com mais força para que finalmente conseguisse se aproximar da altura onde os saltos do loiro deixavam o mesmo. Ainda segurava o casaco e decidiu que o melhor a se fazer, em sua mente embriagada, era rodar o mesmo loucamente sem se importar se aconteceria algo.
 
Não até que os pulos altos e o rodar enlouquecido do tecido não tivessem feito com o que mesmo prendesse em uma das hélices do ventilador e para ajudar na situação, um pequeno parafuso rasgou o pano prendendo-o fortemente ali. O ruivo ainda em estado de euforia não notou sua mão pendurada chacoalhando de forma travada no ar e muito menos que a cada segundo se mexendo puxava mais o casaco e a hélice do ventilador entortava pendendo totalmente.
 
Se ficasse mais algum segundo naquela posição com certeza o objeto cairia em cima dos dois enlouquecidos em cima do sofá e a festa de aniversário de Jungkook acabaria com os sete dentro de uma sala em um hospital, segurando um bolinho de “Parabéns por acordarem de um coma” e não um de “Parabéns, feliz aniversário”. Mas por sorte o destino gostava apenas de interferir nas cores que o cabelo de Min Yoongi teria e não em acidentes fatais causados por conta de um casaco azul girando por ai.
 
Já haviam perdido a conta de quanto tempo ficaram pulando naquele local, mas só saíram do transe quando Namjoon gritou algum xingamento acompanhado de um “Se eu ver meu sofá favorito tatuado com o número do calçado de vocês, eu juro que pego o maior tênis que tenho aqui em casa e faço os dois engolirem!” e decidiram que o melhor era parar, afinal RapMon era o mais alto do grupo e o pé dele realmente não poderia nem mesmo chegar perto de ser considerado pequeno.
 
Jimin foi o primeiro a pular do sofá, conhecia bem o temperamento do altão e se tinha uma coisa que não fazia isso era: não duvidar de Kim Namjoon. Não depois que ele apareceu sete horas da manhã de um sábado lhe pedindo para pintar seu cabelo de rosa. Saiu de seus devaneios quando quase caiu por conta de Taehyung que basicamente se jogou em cima de si.
 
— Opa, foi mal... – o sorriso quadrado se fez presente. O ruivo revirou os olhos e puxou a manga de seu casaco. Bem, tentou puxar. Acabou levando um susto quando notara que não vestia o mesmo e desesperado balançou a cabeça procurando por todo lugar o mesmo, mas esse parecia ter criado asas e voado para longe indo embora daquele lugar.
 
— Onde está meu casaco? – gritou perguntando ao loiro que fez uma cara estúpida e olhou para os lados.
 
— Não sei, não estava contigo? – respondeu piorando a expressão.
 
— Sim, mas sumiu. – o loiro apenas deu de ombros. Realmente não sabia onde estava aquele casaco e sinceramente não era nem um pouco importante. – Hum... Vou ver se o Yoongi sabe onde foi parar. – gritou e saiu de perto do amigo. Esse se limitou apenas a lhe observar ir ao verdinho e ficar parado analisando cada pequena coisa que ocorria na conversa entre os dois, embora tivesse vontade de ir até os dois e interromper aquilo que parecia desnecessariamente divertido. E bom, como naquele momento era o álcool que falava por si, fora exatamente o que decidira fazer.

Fullgás • Jjk + Pjm / jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora