----------prólogo----------

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ʲᵘˡʰᵒ ᵈᵉ 1969

𝙻𝙰𝙱𝙾𝚁𝙰𝚃𝚘́𝚁𝙸𝙾 𝙽𝙰𝙲𝙸𝙾𝙽𝙰𝙻 𝙳𝙴 𝙷𝙰𝚆𝙺𝙸𝙽𝚂

𝙷𝙰𝚆𝙺𝙸𝙽𝚂, 𝙸𝙽𝙳𝙸𝙰𝙽𝙰

O homem dirigia um carro preto impecável por uma estrada plana de Indiana e diminuiu a velicidade ao se apriximar de uma cerca metálica com um aviso de área restrita. O guarda na cabine apareceu na janela por não mais que um segundo, verificou o numero da placa e acenou para que ele entrace.

O laboratório obviamente estava à espera dele. Talvez já tivessem até seguido as diretizes e especificações que ele enviara com antecedência para preparar o novo setor.

Quando ele parou ao lado da guarita, baixou a janela para apresentar o documento de indentificação ao soldado que trabalhava no posto de segurança. O funcionário examinou sua carteira de habilitação e evitou olhá-lo nos olhos. Era comum que fizessem isso.

Ele dedicava toda a sua atenção a novas pessoas, pelo menos no primeiro momento - uma avaliação rápida, e catalogando-as por gênero, altura, peso, etnia, e então pela possível inteligência e, mais importante, pelo potencial. Quase sempre, as pessoas se tornavam menos interessantes após esse último critério. Mas ele nunca se dava por vencido. Observava e examinava por força do hábito elemento crucial de seu trabalho. A maioria das pessoas não tinha nada que lhe interessasse, mas quando tinham... E era por causa delas que estava ali.

O soldado foi fácil de medir: homem, 1,73 M, 82 kg branco, potencial... alcançando na banqueta da guarita verificando documentos identidade, e outro braço, que provavelmente nunca usava, estava apanhando no quadril

- seja bem-vindo, senhor Martin Brenner- disse soldado, por fim, estreitando os olhos para comparar o homem na sua frente com a foto do documento

Ironicamente, o documento apresentado informações que o próprio Brenner gostaria de saber se estivesse avaliando a si mesmo:homem, 1,85 m, 88 kg, branco o resto dos pontos genialidade, potencial... infinito.

-fomos informados sobre a sua visita e sem acrescentou o soldado

- Dr Martin Brenner-corrigiu ele, com calma

O guarda espiou o interior do carro, direcionando seu olhar não a Brenner exatamente, mas ao banco de trás, onde é a paciente eight, de 5 anos de idade, dormia toda encolhida, espremida juntou a porta com suas mãos fechadas sobre o queixo. O cientista preferiu supervisionar o transporte dela para o novo prédio por conta própria.

- Claro Dr. Brenner-disse o guarda- Quem é essa garota? Sua filha?

Um clima de desconfiança pairava no ar.Eight tinha um tom de pele bem escuro, contrastando com o Tom pálido e leitoso dele, detalhe que Brenner poderia alegar que não significava nada. Mas o guarda não tinha nada a ver com isso, e, Além do mais, ele não estava errado. Não era pai de ninguém. Figura paterna, sim para todos os efeitos, sim.

- acredito que estejam me esperando lá dentro.

Brenner analisou o homem mais uma vez. Um soldado que regressará de alguma guerra passada, uma guerra que tinha vencido. Ao contrário do Vietnã. ao contrário da escalada silenciosa contra os soviéticos. Já estavam engajados em uma guerra pelo futuro, mas aquele homem não sabia disso. Brenner Manteve o tom amigável

- recomendo não fazer perguntas após a chegada dos demais pacientes. É confidencial

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