The Lady and The Slut (Jori)

Jantar

Victoria:

Meus pais ainda estão aqui em casa, sempre que saio minha mãe me acompanha, não vejo a Jade há uma semana, estou com saudade, só falo com ela por telefone, mas não é a mesma coisa.

- Ok, isso precisa acabar.

Falei levantando e colocando as mãos sobre a mesa.

- O quê?.

Minha mãe perguntou dando uma de sonsa.

- Não sou mais um bebê, tenho idade suficiente pra fazer o que bem entender da minha vida, e não vou aceitar vocês aqui me monitorando.

- Tá nos mandando embora?.

- Estou.

- Iremos, quando você terminar com a vagabunda.

Meu pai falou.

- Eu a amo.

- Já amou outras e passou, com essa será igual.

- Talvez, mas quero que aconteça naturalmente e não por quê vocês querem.

- Chega desse assunto, não sairá mais com a prostituta e pronto, pelo menos se quiser continuar sendo CEO da empresa.

- Não podem me destituir, sou ótima no que faço.

- Não se esqueça que somos os sócios majoritários da empresa, e podemos fazer o que quisermos.

- Odeio que se metam na minha vida.

- Sempre foi assim, por quê agora seria diferente?

- Agora sou uma adulta, e não preciso que meus pais me digam com quem posso namorar.

- Não dizemos com quem pode namorar, apenas com quem não pode.

- Dá no mesmo.

- Tem diferença.

Respirei fundo para tentar não gritar e piorar a situação.

- A Jade é uma mulher incrível, dêem uma chance, por favor.

Eles ficaram em silêncio e se olhando por alguns segundos.

- Traga ela aqui essa noite, teremos um jantar com ela, mas sem você.

Papai falou.

- Por quê sem mim?.

- Quer uma chance não é?.

- Sim.

- Então será do nosso jeito.

- Tudo bem.

Fui correndo até o quarto ligar para ela, avisei sobre o jantar e ela aceitou.

Seja o que os deuses quiserem.

Jade:

Não sei o que vestir, os pais da Tori são muito elegantes, espero que eu saiba me comportar bem.

Joguei meus vestidos mais chiques e menos extravagantes na cama, escolhi por eliminação, e finalmente encontrei o perfeito.

Sexy sem ser vulgar e elegante.

Fui até a casa, com a mão trêmula, toquei a campainha.

Uma das empregadas atendeu a porta.

Victor e Mônica, estavam na sala, me juntei a eles.

- Boa noite.

Falei.