Mal Entendido

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Victoria:

Fico mais aliviada em saber que meus pais aceitam minha relação com a Jade.

Fui para a empresa feliz da vida.

Entrei na minha sala e Nick me seguiu.

- Então, como foi com seus pais?.

- Muito bem.

- Sério? Eles aceitaram a prostituta?.

- Sim, mas... Como sabe disso?.

- Deduzi.

- Não, você nunca deduz nada, e meus pais já chegaram sabendo da Jade, foi você que contou.

- Tori, qual é.

- Cínico.

- Tá, tá, fui eu.

- Por quê?.

- Eu já disse que quero ela.

- Ela é minha.

- Por pouco tempo.

- Sai da minha sala.

Falei séria.

Ele saiu.

Minha felicidade de tornou um mal humor terrível.



Jade:

Voltei da festa pela manhã, assim que cheguei em casa me joguei no sofá e dormi na sala mesmo.

(...)

Acordei já de noite, me arrumei para ir a casa da Tori.

- Jay, oi.

Nick falou quando nos encontramos no elevador.

- Tá fazendo o que aqui?.

- Me mudei essa tarde.

- Tá em que apartamento?.

- 5A.

- Sério? Estou no 5B.

- Então seremos vizinhos.

- Pois é.

- Está indo pra onde?.

- Casa da Tori.

- Vou a um barzinho, quer me acompanhar?.

- Posso levar a Tori?.

- Não, é melhor não, nós discutimos pela manhã.

- Tudo bem, posso mudar meus planos.

Falei.

Fomos para o barzinho.

Bebi um pouco, e quando comecei a ficar tonta, falei com o Nick para me levar pra casa.

- Hoje foi incrível, valeu.

Falei da porta de casa.

- Posso entrar?.

- Nick...

- Sem segundas intenções, eu prometo.

Pensei um pouco, nada de mal vai acontecer, então permiti sua entrada.

Preparei um café forte para acabar com o efeito da bebida.

- Sabe, eu acho que hoje você está mais bonita do que nunca.

Disse acariciando meu rosto.

- Para.

- Não posso te elogiar?.

- Pode, mas não deve.

- Então acho que também não devo fazer isso.

Disse e me beijou.

Eu o afastei, mas ele continuou forçando.

- Que porra é essa?.

Tori perguntou entrando no apartamento.

- Não deu pra perceber?.

Nick perguntou com um sorrisinho sacana no rosto.

- Não é nada disso.

Falei.

- Acha que sou idiota? Eu vi vocês dois.

- Ele me beijou.

- Não minta, nós dois participamos, não se pode beijar sozinho.

- Tem razão, não se pode.

Tori falou.

- Não tá acreditando nele né?.

- Acredito no que vejo, e vi o tipo de vagabunda que você, nunca vai deixar de ser uma prostituta.

- Por favor, não fala assim.

- Volte pra o bordel, de você eu não quero mais nada.

Falou e saiu.

Eu a segui, mas ela foi mais rápida.

Voltei para o apartamento.

- Por quê fez isso?.

Perguntei.

- Por quê te amo, e te quero pra mim.

- Nunca.

- É o que veremos.

Disse me dando um beijo no rosto e saindo.

(...)

Os dias se passaram, Tori não veio mais me ver, e proibiu a minha entrada na casa dela.

Não mandou mais dinheiro, então tive que deixar o apartamento.

Voltei para a casa das garotas, e consequentemente para a boate.

- Sei que odeia a boate, mas estou tão feliz que voltou a morar com a gente.

Dove disse entrando no meu quarto.

- Pelo menos numa coisa boa.

Falei afundando na cama.

Ela pulou em cima de mim.

- Quer namorar um pouco?.

Perguntou.

- Tá maluca?.

Perguntei a jogando do outro lado do cama.

- Foi brincadeira.

Disse sorrindo.

- Tá na hora de irmos pra a Paraíso, vai se arrumar.

Falei levantando e indo até o banheiro, para tomar banho.

Quando saí ela já não estava no quarto, fui até o closet para me trocar.

(...)

Já na boate, fui até o bar.

- Fico muito feliz em tê-la de volta.

Daddy falou me beijando.

- Duvido muito, ao contrário não teria me vendido.

- Não seja rancorosa.

- Dá licença, preciso trabalhar.

Falei e o deixei sozinho.

Fui até um homem que me olhava de longe, e não demorou muito para irmos para o quarto.

Dessa vez não odiei, ele é super lindo, e tem um corpo maravilhoso, até que aproveitei muito o programa.

The Lady and The Slut (Jori)Onde histórias criam vida. Descubra agora