14.

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ARE YOU READY FOR IT?

quem é vivo sempre aparece neh? ksksksksks vocês não tem noção do quão ansiosa eu estava para ler e postar esse capítulo. agora as atts vão demorar pq tenho que esperar a meli att a original para que eu possa traduzir. 

enfim, não vou me prolongar muito aqui, só queria pedir um enorme favor (alguns de vcs já fazem pq são uns anjos, mas ainda assim) caso vocês encontrem qualquer erro ou nome trocado como "Sam" ou "Dean", por favor me avisem, pois ao ler a fic eu acabo escrevendo esses sem perceber.

boa leitura.

Eles não falaram sobre nada no fim das contas, como a forma de fazer as coisas ditada pelos homens da família Tomlinson. Nada sobre o que aconteceu, nem sobre o que eles disseram enquanto aconteceu. Nada disso.

Eles repetiram muito, no entanto. Os homens Tomlinson eram os melhores em ações e se expressarem com seus corpos do que com suas palavras - a menos que fosse estritamente necessário ou uma ocasião muito especial (mortalmente perigosa) -, então Harry se viu fazendo sexo com seu irmão mais velho, com bastante frequência. Em qualquer oportunidade, na verdade. Pode-se dizer que é o equivalente a sentar-se para conversar. Não que ele estivesse reclamando, é claro. Ele continuava sentindo um frio na barriga sempre que pensava nisso.

Como eles não reconheciam isso em voz alta, às vezes as coisas eram tão normais que Harry pensava ter sido um sonho ou uma ilusão. Eles iam de cidade em cidade como de costume, com seu pai submerso em sua pesquisa e vingança, descartando ordens aqui e ali, orientando-os a ajudá-lo a caçar alguma criatura ou fantasma, ou deixando-os ir e fazer isso sozinhos.

Eles comiam em lanchonetes em qualquer lugar e dormiam em hotéis baratos, às vezes dividindo quartos feios, às vezes tendo sorte em um lugar confortável. Nada disso mudou, então Harry poderia facilmente confundir suas memórias com fantasias até que seu irmão mais velho fizesse algo para lembrá-lo de que era real.

De vez em quando, Louis fazia coisas como olhar para ele com olhos famintos semicerrados do outro lado da mesa de jantar, mordendo o lábio inferior tentadoramente. Quando Harry percebia, Louis sorria e Harry corava profundamente, chutando-o sob a mesa para fazê-lo parar antes que o pai percebesse, fazendo um esforço para não sorrir também quando Louis dava uma risadinha sapeca.

Por outro lado, Louis às vezes pegava Harry olhando para ele também - Harry corava profundamente quando isso acontecia - e, quando percebia, piscava para ele e sorria sugestivamente nas costas do pai, fazendo Harry revirar os olhos para ele.

Houve momentos em que Louis estava naquele seu humor estúpido e brincalhão, e ele fazia comentários de duplo sentido que o pai deixaria passar como de costume, fingindo não ter escutado - com carranca de desaprovação -, mas que Harry sabia que eram direcionados a ele, ou ele fazia gestos obscenos com suas mãos apenas para fazer Harry sorrir, revirar os olhos novamente e, às vezes, mostrar o dedo. Louis fazia coisas idiotas como pegar o lubrificante nos corredores das lojas de conveniência, mostrar a ele e balançar as sobrancelhas com um sorriso idiota antes de colocá-lo secretamente nas coisas que estavam comprando e Harry dar um tapa nele ou empurrá-lo para fazê-lo parar de ser tão infantil.

E quando ele se sentia confiante o suficiente, talvez porque Mark estava ausente ou porque estava sendo ousado, Louis ficava um pouco - muito - físico. Ele sorrateiramente apalpava ou batia na bunda do mais novo, agarrava seu joelho, acariciava sua perna, beijava sua nuca entre outras coisas, e toda vez que Harry sentia seu coração pular para a boca e sua barriga formigar e se contorcer com a realização de que Sim, ele tinha isso com Louis agora, não era uma fantasia ou um sonho.

Just Kisses | Adaptação Larry pt/brOnde histórias criam vida. Descubra agora