bom dia, vidas? estão bem??
esse capítulo com toda certeza foi o que mais me fez sorrir e rir que nem uma retardada, é um dos meus protegidos, então cuidem bem dele, okay?
boa leitura.
♡
Mark percebeu que algo estava acontecendo. Ele não sabia dizer exatamente o quê, mas ainda assim sabia.
Ele viveu com seus meninos na estrada nos últimos dezoito anos e, embora não passasse cada minuto com eles, passava com eles todo o tempo que lhe restava, sempre que não estava rastreando nenhuma pista sobre sua vingança, ou alguma criatura maligna aleatória que poderia aproximá-lo disso.
Ele percebeu isso em Louis primeiro.
O mesmo estava de bom humor ultimamente. O que não era exatamente novo, afinal, Louis não era como Harry, que passava a maior parte do tempo mal-humorado e reclamando - especialmente com ele. Mas ainda era incomum, ele podia sentir algo diferente em Louis, e então percebeu de que estava realmente nos dois, em Harry também, mesmo com seu mau humor resmungão de sempre, estava... diferente.Quando ele parou para pensar sobre isso, acabou percebendo que Harry nem sempre tinha sido assim, é claro.
Ele ainda tinha memórias do bebê Harry correndo em sua direção para ser pego ou mimado. Ele ainda sentia um aperto no coração quando se lembrava de quantas vezes o rejeitara, muito focado em seu luto por Jay, em sua pesquisa, em qualquer coisa que fosse mais importante do que mimar seu filho mais novo. Harry sempre ia até Louis, chorando, procurando pelo amor que Mark estava negando a ele.
Isso não o surpreendeu, levando em consideração que os primeiros passos reais de Harry como um bebê não foram em direção a ele, mas em direção a seu irmão mais velho Louis. Claro que ele continuaria atrás dele de novo e de novo, porque Louis estava sempre lá para pegá-lo, ao contrário de Mark. E depois de algum tempo, ele lentamente começou a ir direto para Louis. Apenas Louis.
Mark se arrependeu, ele não mentiria. E agora parecia muito distante, Harry parecia muito endurecido e arisco para ele tentar quebrar a parede que havia sido construída entre eles. Que ele tinha começado a construir, na verdade.
Ainda assim, ele amava seu pequeno Harry, ele o observava cuidadosamente o tempo todo e se certificava de observar Louis cuidando de Harry também. Louis sempre foi disposto e obediente, e era ele quem animava o clima entre os três. Sempre brincando, sempre cantando no carro, fazendo conversas bobas para amenizar o clima. Não era incomum que Louis estivesse com um humor mais leve e alegre do que todos eles na maior parte do tempo.
Mas ainda era diferente. Mark sabia.
Para começar, Louis estava gastando muito tempo preso ao irmão mais novo. E isso, —considerando que cresceram no mundinho um do outro e ali passaram a maior parte do tempo—, já dizia muito.
Porque, sim, ele sabia que eles sempre gravitariam em torno um do outro, ele percebeu a maneira secreta e íntima que eles sussurravam quando falavam sobre algo que apenas eles sabiam, a forma como seus corpos se inclinavam em direção ao outro, como se tivessem um espaço apenas para eles. Ele sempre notou a maneira como eles estavam inconscientemente em sincronia e como eram extremamente protetores um com o outro e, claro, como pareciam ter uma forma silenciosa de se comunicar que Mark não tinha visto antes. Nem mesmo nos casamentos ou casais mais antigos que conheceu anos atrás, quando costumava se encontrar com vizinhos e famílias, ao lado de sua preciosa esposa Jay, Mark tinha visto duas pessoas que se conheciam como a palma da mão tanto quanto Harry e Louis conheciam.
Tudo isso Mark passou a aceitar como "normal", mesmo sabendo que a maioria dos irmãos não faziam metade dessas coisas. Mas seus meninos não haviam crescido normalmente, então ele percebeu que poderia ter sido pior.
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Just Kisses | Adaptação Larry pt/br
ParanormalHarry e Louis vivem suas vidas como sempre, exceto pelo fato de que gostam de beijar na boca um do outro de vez em quando, mesmo sabendo que não é algo que irmãos costumam fazer. Mas eles gostam e nunca foi grande coisa para ambos, nada além de uma...