Estou preocupada com essa geração
Tão tola...
Tão quebrada....
Mesmo que as aulas voltem, mesmo que tenhamos uma nova chance.
A maioria de nós, incluindo eu.
Não vai querer continuar.
Não desta maneira
Adquirimos tantos problemas mentais neste período que chega a ser difícil sair de casa
A ansiedade dominando novamente
Tudo voltando a estaca zero
Eu não quero voltar aquele ambiente tóxico
Não quero ter que me apresentar
E agora eu só consigo pensar:
Quando vamos começar a falar de todos os jovens que tiraram suas vidas nesse período?
Os que não aguentaram os sintomas voltando.
Em setembro?
Aí vão colocar os pôsteres de "ajuda"?
Olha, eu não quero morrer.
Para falar a verdade, eu sinto cada celula do meu corpo implorando para viver
Não como isso
Viver de verdade
Sinto que não posso fazer isso no momento
Fazer tudo o que eu desejo, conquistar minha independência, poder ser adulta.
Não estou implorando para crescer como uma criança faz.
Estou passando por esses anos, no intuito de moldar minha mente.
De formar uma maturidade.
Queria ir para casa.
Mas não consigo imaginar nenhum local próximo do qual eu me sinta em casa.
"Antes, a questão era descobrir se a vida precisava de ter algum significado para ser vivida. Agora, é justamente ao contrário, ficou evidente que ela será vivida melhor se não tiver significado"
-Albert Camus
Sangue por sangue?
Haha, não.
Essa merda não é real.
Até um mosquito tem seu sangue.
Minha família me excluiu por tanto tempo, que sinceramente, até meus amigos eram mais família que eles.
A pressão psicológica sobre mim me matava.
Tinha que ser o melhor nos treinos.
Me esforçava tanto que as vezes eu tinha que passar por cirurgias.
Até que em um dia...
Eu tive que ir a uma missão.
E foi aí que tudo mudou.
Meu nome é Jeon Saegull.
E essa é minha história.
Estávamos em um grupo de 10
Meu melhor amigo estava entre nós
Entramos em um shopping abandonado
Iríamos atacar alguns russos
Mas as coisas saíram do controle
Atiraram nele
Mas o tiro também me atravessou
Ficamos caídos no Chão, e minhas últimas memórias são de ver ele morrendo
Acordei em um hospital
Ele não estava lá
Na época eu tinha 15 anos
Minha mãe também não estava lá
Para falar a verdade
Ninguém estava lá
Só eu e o barulho das máquinas.
Sinto que nunca mais fui o mesmo
Eu não poderia ser
A partir daquele dia, eu nunca mais senti mais nada
Raiva, tristeza, afeto...
Nada
Eu estava vazio
Comecei a melhorar na luta
Me tornei o melhor
Os anos foram se passando
E em um dia em específico
Quando ela entrou no quarto
Os sentimentos voltaram....
Como uma chuva.
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O último suspiro
Randoma filha do chefe. Após viajar pelo mundo, em sua viagem número 196, Eris, tem que voltar para casa, após a morte de seu pai, Marlon, logo em seguida tendo que assumir o cargo de chefe da máfia Francesa. quais os segredos da máfia? ...