capítulo 04.

829 91 31
                                    


Paloma 🌸


já eram onze horas da noite, então eu e Ayla estávamos se arrumando pra ir pro baile, confesso que tava com saudades dos bailes daqui, na casa dos meus pais eu mal saia, e quando saia era pra escutar merda do meu pai toda vez.

Paloma: adivinha quem me mandou mensagem?

Ayla: quem amiga? - fala curiosa

Paloma: a tal de guerreira lá, pediu pra mim salvar o número dela, e perguntou se eu ia pro baile - falo terminando de fazer meu delineado

Ayla: iiiii, cuidado em, aquela lá é mais mulherenga que homem

Paloma: e tu acha que eu não sei? mas esse negócio de se apaixonar não é comigo não, é só um pente e rala - falo rindo

Ayla: a última vez que você disse isso, tu namorou por 2 anos e ainda tomou chifre, que tá saindo chifre até pelo seu cu

Paloma: para Ayla, vai se fuder, vai fazer eu ter recaída aqui logo cedo

Ayla: ai amiga, desculpa, mas é verdade

Paloma: eai, bora subir o morrão minha filha, o baile já deve ter começado - falo terminando de vestir meu short, e logo depois passo perfume

Ayla: pera ae, vou no banheiro ainda - fala indo em direção ao banheiro, aproveito e tiro uma foto e posto nos status

status on:
agora mesmo

status on:agora mesmo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

400 👁

status off:

Ayla: que horas são? - pergunta saindo do banheiro

Paloma: meia noite em ponto - falo e ela pega a bolsa dela e desce as escadas e logo depois eu vou atrás dela.

ela avisou pra mãe dela que a gente ia sair, e logo depois a gente chegou no baile, e já estava lotado.

pego na mão da Ayla pra mim não me perder dela, e ela vai me puxando pra comprar bebida, a gente pede uma ice de limão, e logo depois subimos pro camarote, já que a Ayla conhece todo mundo né.

fomos pra uma mesa, aonde tava a dona do morro, e mais um pessoal que eu não conhecia.

Ayla: oi gente - fala cumprimentando todo mundo - essa aqui é minha amiga Paloma, ela veio morar comigo

Paloma: eai - dou um sorriso fraco, e a guerreira fica olhando pra mim rindo, e eu apenas a ignoro

Guerreira: senta aí com a gente vcs - fala e pede pra um menino trazer cadeira pra gente
Guerreira: e como vai a vida Ayla, e a tua mãe tá bem?

Ayla: bom, minha vida tá como sempre né, e minha mãe tá bem sim

Guerreira: adivinha quem vai voltar pro morro? - fala dando um sorriso de canto

Ayla: quem?

Guerreira: o meu irmão - na hora que ela fala isso, a Ayla fica vermelha, e bem nervosa, ela já teve um lance com esse cara, mas eu nunca cheguei a conhecer ele, ela gostava bastante dele, mas ele foi embora

Ayla: ele vai voltar pra morar? - fala nervosa

Guerreira: sim, ele chega segunda feira - fala e a Ayla fica calada bebendo a sua bebida
Guerreira: e tu garota? não fala não? - disse olhando pra mim

Paloma: só não tenho intimidade contigo, linda - falo debochada e ela ri pra mim

Ayla: amiga, eu vou lá embaixo pegar mais bebida, tu quer alguma coisa? - fala se levantando e arrumando o short dela

Paloma: trás uma Skol pra mim - falo e ela ascena com a cabeça e sai

Guerreira tirou uma carteira de cigarro do bolso, e me ofereceu um, e eu peguei.

Paloma: valeu aí - falo devolvendo o isqueiro pra ela

Guerreira: por que você veio morar aqui no morro? cê tem mó cara de patricinha

Paloma: bom, problemas com meus pais, mas não é nada demais

Guerreira: que problemas?

Paloma: o meu pai é bastante chato, não gosta das roupas que eu uso, não gosta que eu saia pra me divertir, e também não gosta que eu seja bissexual, apesar de eu nunca ter dependido dele pra nada

Guerreira: porra, essas paradas é foda mesmo, mas cê é bi? tem mó cara de hetero - fala dando um sorriso, e que sorriso meus amigos

Paloma: tu não acha que tá me julgando demais sem me conhecer não? - falo dando um trago no cigarro e depois soltando a fumaça e vendo ela rir

Guerreira: desculpa, é costume

Ayla: voltei amores - fala me entregando a minha skol - vamo dançar - fala assim que escuta um brega funk tocar.

▪︎ ▪︎ ▪︎


já eram 5 da manhã, e a Ayla tinha me deixado pra ir dar, então eu fiz amizade com uma mona, e tava aqui dançando com ela, eu já tava em marte, e tava cansada, então resolvi ir embora, me despedi da menina, e mandei uma menina pra Ayla dizendo que ia embora, sei que ela não vai ver agora, mas ok né.

tirei o tênis do meu pé, por que tava machucando, e fui descendo o morro, até eu escutar uma moto vindo atrás de mim, confesso que o cu trancou de um jeito que não passava nem wifi.

Guerreira: tá indo pra onde? - fala e eu fico aliviada por ser ela

Paloma: pra casa - falo olhando pra ela

Guerreira: tem certeza que tu vai conseguir chegar em casa desse jeito? - fala rindo e olhando pra mim de cima abaixo

Paloma: claro que vou - falo andando mas logo tropeço e caio e começo a chorar e vejo ela rir

Guerreira: sobe aí mina, cê tá mal, vamo lá em casa que te ajudo com esse machucado - fala e eu não penso duas vezes, por que tava morrendo de sono, e meu joelho tava ardendo.

chegamos na casa dela, e ela pediu pra mim entrar, e pra não ter medo por que ela não morde.

Guerreira: vamo pro meu quarto, pra tu tomar banho, sem malícia viu

Paloma: até parece que eu ia fazer alguma coisa contigo né - falo rindo, mas bem que eu queria viu.

subimos pro quarto, e ela teve que me ajudar até a tomar banho, por que eu não tava me aguentando em pé.

ela me emprestou uma blusa dela, e eu coloquei meu short de volta, já que minha calcinha e meu cropped estavam molhados.

Guerreira: se deita aí, pode dormir no meu quarto, eu vou pro quarto de hóspedes

Paloma: não, fica aqui comigo até eu dormir por favor - falo e vejo ela rir.

me deito na cama dela, e pouco minutos depois eu apago, e sinto ela me cobrindo com um cobertor, e logo depois escuto ela sair do quarto.

⚠️Capítulo não revisado⚠️

+15 votos. ⭐

Dona do morro (em andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora