Paloma 🦋já era uma hora da tarde, e eu estava almoçando com a Guerreira e a mãe dela, a Guerreira disse que a mãe dela queria me conhecer melhor, então aqui estou eu né.
Kátia: e você Paloma, veio morar no morro por que?
Paloma: eu briguei com meu pai, e vim pra casa da Ayla, mas assim que eu arrumar um emprego aqui no morro eu vou alugar uma casinha pra mim
Kátia: se você quiser pode ficar aqui pra passar uns dias também, enquanto não arruma uma casa pra você - fala e a guerreira se engasga com a comida e eu acabo rindo
Paloma: não precisa, não quero incomodar vocês
Kátia: que isso, cê é amiga da minha filha, então é de casa também, fica a vontade
Guerreira: mãe, a senhora tá deixando ela com vergonha
Paloma: não Guerreira, que isso, sua mãe só está sendo educada
Kátia: deixa de ser chata Kiara - fala e a Guerreira olha pra ela na hora
Guerreira: desnecessário em mãe - fala e sai putassa
Kátia: Guerreira... - fala gritando por ela
Paloma: pode deixar que eu vou falar com ela dona Kátia - falo e vou atrás dela, certeza que ela foi pra laje fumar.
vejo ela sentada numa cadeira na laje, e puxo uma cadeira pra mim sentar perto dela.
Paloma: não precisa ficar brava com sua mãe
Guerreira: não era pra ela ter falado meu nome na sua frente
Paloma: cê não confia em mim Guerreira? eu não queria descobrir seu nome assim também não, queria que cê me contasse por confiança, vou fingir que não sei seu nome
Guerreira: não é isso, eu mesma queria ter te dito sabe - fala soltando a fumaça e ela me oferece e eu pego
Paloma: de qualquer forma já aconteceu, agora vamo voltar, sua mãe tá sozinha e tá se sentindo culpada - falo soltando a fumaça do cigarro.
descemos para a cozinha de novo, e terminamos de comer, depois a guerreira me deixa em casa, e eu ajudo a Ayla e a mãe dela com as coisas de casa, como hoje é sábado nem a Ayla e a mãe dela trabalham. depois eu durmo um pouco pra aguentar o baile acordada né.
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acordo 6 horas da noite, levanto, pego meu celular e vou ver as mensagens, logo depois eu vou pro banheiro tomar um banho pra tirar a minha cara de morta.
depois eu desci para a cozinha e fui jantar, já que a mãe da Ayla já tinha feito comida.
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já eram 11 horas da noite, e o baile ia começar, eu já estava arrumadissíma pra arrumar no baile, bem babadeira viu.
depois de me maquiar coloco um body preto de renda, um short jeans branco desfiado e um tênis da vans.
fico esperando a Ayla terminar de se arrumar, pra Guerreira vir buscar a genre de carro, por que andar de pé aqui no morro não é muito bom não viu.
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chego no baile junto com a guerreira e a Ayla, e como sempre todo mundo já olha e começa a fazer fofoca da gente, esse povo é foda viu, Deus me livre.
subo pro camarote com a Guerreira, e logo a Ayla chega com dois copos de vodka com energético e me entrega um copo.
Paloma: isso tá a vodka pura Ayla, tá doida é pô
Ayla: tá é fraco, deixa de ser fresca - fala e eu reviro os olhos.
do nada a Guerreira some, e quando eu olho bra baixo ela tá no palco do dj e começa a falar.
Guerreira: fala aí meus crias, hoje é um baile muito especial pra mim, pois meu irmão voltou pro morro, e como tem muita gente que ainda não conhece ele, eu vou apresentar ele pra vocês - fala e i irmão dela sobe no palco, e eu olho pra Ayla e ela tá paralisada
Ayla: puta que pariu, não acredito nisso não
Paloma: ele não ia voltar só daqui uns dias?
Ayla: sim, mas ele deve ter vindo hoje só pra vir atrás de mim, puta merda bixo
Paloma: fica calma, eu sei que tu ainda gosta dele, mas não precisa ficar assim também né
Ayla: eu não gosto dele porra, ele teve coragem de ficar com uma puta daqui do morro enquanto tava ficando comigo e dizendo que me amava
Paloma: típico de homem né gata, mas quem sabe ele não mudou, todo mundo merece uma segunda chance
Ayla: não sei não, tenho medo de ser a mesma coisa
Paloma: se for a mesma coisa, tu devolve o que ele fez contigo fazendo a mesma coisa com ele, chifre trocado não dói, tu não precisa se jogar de cabeça nessa relação, vai com calma com ele, e se der certo, você investe
Ayla: tá bom, vou tentar - fala ainda meio desconfiada
Guerreira: meu irmão quer falar contigo Ayla - fala e o irmão dela que tá encostado na parede olha pra gente e devia o olhar, ela olha pra mim e eu falo pra ela ir
Ayla: jaja eu volto - fala e me dá um beijo na testa antes de sair
Paloma: eu vou no banheiro guerreira
Guerreira: cuidado em - fala e eu concordo com a cabeça.
desço do camarote em direção ao banheiro, e quando eu termino de fazer minhas necessidades alguém esbarra em mim
Paloma: qual foi caralho? tem olho não? - falo e o homem me olha de cima a baixo
- desculpa gatinha, deixa eu me redimir te dando um beijo - ele fala vindo pra cima de mim
Paloma: se toca porra, sai - falo e saio mas ele me puxa pelo braço
Paloma: me solta porra, tá machucando- eu sei que tu quer - fala me agarrando contra minha vontade, e eu já começo a chorar pedindo pra ele chorar, e vejo alguém puxando ele e dando um soco na boca dele, e vejo que é a Guerreira
Guerreira: solta ela filho da puta - fala dando vários socos na cara dele
Guerreira: leva ele pra minha salinha, mais tarde eu converso com ele - fala pra um vapor e depois vem na minha direção
Guerreira: cê tá bem? - fala me vendo chorandoPaloma: eu... eu... - falo sem conseguir dizer uma palavra me tremendo e chorando
Guerreira: calma, já passou, eu tô aqui com você - fala me abraçando
Guerreira: vamo voltar pro camarote - fala e pega na minha mão me puxando pro camarotePaloma: obrigada, se você não tivesse chegado eu não sei o que teria acontecido
Guerreira: é o mínimo que eu posso fazer, eu nunca deixaria ninguém encostar um dedo em você - fala e me entrega um copo de água
Paloma: obrigada Guerreira, sério
Guerreira: para de ficar me agradecendo Paloma...
CAPÍTULO NÃO REVISADO
MARATONA 3/4
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Dona do morro (em andamento)
RomancePaloma, ou "Loma" tem 22 anos, é da classe média alta, sempre teve tudo do bom e do melhor, mas como toda jovem, ela tem problema com o pai, em questão de sexulidade, roupas, tatuagens e etc. um certo dia as brigas com o pai dela foram longe demais...