capítulo 08.

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Paloma 🦋


já era uma hora da tarde, e eu estava almoçando com a Guerreira e a mãe dela, a Guerreira disse que a mãe dela queria me conhecer melhor, então aqui estou eu né.

Kátia: e você Paloma, veio morar no morro por que?

Paloma: eu briguei com meu pai, e vim pra casa da Ayla, mas assim que eu arrumar um emprego aqui no morro eu vou alugar uma casinha pra mim

Kátia: se você quiser pode ficar aqui pra passar uns dias também, enquanto não arruma uma casa pra você - fala e a guerreira se engasga com a comida e eu acabo rindo

Paloma: não precisa, não quero incomodar vocês

Kátia: que isso, cê é amiga da minha filha, então é de casa também, fica a vontade

Guerreira: mãe, a senhora tá deixando ela com vergonha

Paloma: não Guerreira, que isso, sua mãe só está sendo educada

Kátia: deixa de ser chata Kiara - fala e a Guerreira olha pra ela na hora

Guerreira: desnecessário em mãe - fala e sai putassa

Kátia: Guerreira... - fala gritando por ela

Paloma: pode deixar que eu vou falar com ela dona Kátia - falo e vou atrás dela, certeza que ela foi pra laje fumar.

vejo ela sentada numa cadeira na laje, e puxo uma cadeira pra mim sentar perto dela.

Paloma: não precisa ficar brava com sua mãe

Guerreira: não era pra ela ter falado meu nome na sua frente

Paloma: cê não confia em mim Guerreira? eu não queria descobrir seu nome assim também não, queria que cê me contasse por confiança, vou fingir que não sei seu nome

Guerreira: não é isso, eu mesma queria ter te dito sabe - fala soltando a fumaça e ela me oferece e eu pego

Paloma: de qualquer forma já aconteceu, agora vamo voltar, sua mãe tá sozinha e tá se sentindo culpada - falo soltando a fumaça do cigarro.

descemos para a cozinha de novo, e terminamos de comer, depois a guerreira me deixa em casa, e eu ajudo a Ayla e a mãe dela com as coisas de casa, como hoje é sábado nem a Ayla e a mãe dela trabalham. depois eu durmo um pouco pra aguentar o baile acordada né.

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acordo 6 horas da noite, levanto, pego meu celular e vou ver as mensagens, logo depois eu vou pro banheiro tomar um banho pra tirar a minha cara de morta.

depois eu desci para a cozinha e fui jantar, já que a mãe da Ayla já tinha feito comida.

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já eram 11 horas da noite, e o baile ia começar, eu já estava arrumadissíma pra arrumar no baile, bem babadeira viu.

depois de me maquiar coloco um body preto de renda, um short jeans branco desfiado e um tênis da vans.

fico esperando a Ayla terminar de se arrumar, pra Guerreira vir buscar a genre de carro, por que andar de pé aqui no morro não é muito bom não viu.

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chego no baile junto com a guerreira e a Ayla, e como sempre todo mundo já olha e começa a fazer fofoca da gente, esse povo é foda viu, Deus me livre.

subo pro camarote com a Guerreira, e logo a Ayla chega com dois copos de vodka com energético e me entrega um copo.

Paloma: isso tá a vodka pura Ayla, tá doida é pô

Ayla: tá é fraco, deixa de ser fresca - fala e eu reviro os olhos.

do nada a Guerreira some, e quando eu olho bra baixo ela tá no palco do dj e começa a falar.

Guerreira: fala aí meus crias, hoje é um baile muito especial pra mim, pois meu irmão voltou pro morro, e como tem muita gente que ainda não conhece ele, eu vou apresentar ele pra vocês - fala e i irmão dela sobe no palco, e eu olho pra Ayla e ela tá paralisada

Ayla: puta que pariu, não acredito nisso não

Paloma: ele não ia voltar só daqui uns dias?

Ayla: sim, mas ele deve ter vindo hoje só pra vir atrás de mim, puta merda bixo

Paloma: fica calma, eu sei que tu ainda gosta dele, mas não precisa ficar assim também né

Ayla: eu não gosto dele porra, ele teve coragem de ficar com uma puta daqui do morro enquanto tava ficando comigo e dizendo que me amava

Paloma: típico de homem né gata, mas quem sabe ele não mudou, todo mundo merece uma segunda chance

Ayla: não sei não, tenho medo de ser a mesma coisa

Paloma: se for a mesma coisa, tu devolve o que ele fez contigo fazendo a mesma coisa com ele, chifre trocado não dói, tu não precisa se jogar de cabeça nessa relação, vai com calma com ele, e se der certo, você investe

Ayla: tá bom, vou tentar - fala ainda meio desconfiada

Guerreira: meu irmão quer falar contigo Ayla - fala e o irmão dela que tá encostado na parede olha pra gente e devia o olhar, ela olha pra mim e eu falo pra ela ir

Ayla: jaja eu volto - fala e me dá um beijo na testa antes de sair

Paloma: eu vou no banheiro guerreira

Guerreira: cuidado em - fala e eu concordo com a cabeça.

desço do camarote em direção ao banheiro, e quando eu termino de fazer minhas necessidades alguém esbarra em mim

Paloma: qual foi caralho? tem olho não? - falo e o homem me olha de cima a baixo

- desculpa gatinha, deixa eu me redimir te dando um beijo - ele fala vindo pra cima de mim

Paloma: se toca porra, sai - falo e saio mas ele me puxa pelo braço
Paloma: me solta porra, tá machucando

- eu sei que tu quer - fala me agarrando contra minha vontade, e eu já começo a chorar pedindo pra ele chorar, e vejo alguém puxando ele e dando um soco na boca dele, e vejo que é a Guerreira

Guerreira: solta ela filho da puta - fala dando vários socos na cara dele
Guerreira: leva ele pra minha salinha, mais tarde eu converso com ele - fala pra um vapor e depois vem na minha direção
Guerreira: cê tá bem? - fala me vendo chorando

Paloma: eu... eu... - falo sem conseguir dizer uma palavra me tremendo e chorando

Guerreira: calma, já passou, eu tô aqui com você - fala me abraçando
Guerreira: vamo voltar pro camarote - fala e pega na minha mão me puxando pro camarote

Paloma: obrigada, se você não tivesse chegado eu não sei o que teria acontecido

Guerreira: é o mínimo que eu posso fazer, eu nunca deixaria ninguém encostar um dedo em você - fala e me entrega um copo de água

Paloma: obrigada Guerreira, sério

Guerreira: para de ficar me agradecendo Paloma...

CAPÍTULO NÃO REVISADO

MARATONA 2/4

Dona do morro (em andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora