𝗙𝗔𝗞𝗘 𝗕𝗢𝗬𝗙𝗥𝗜𝗘𝗡𝗗 | Naruto Uzumaki era o tipo de garoto egocêntrico que ignorava até mesmo as previsões do tempo anunciadas nos telejornais. Estudante do segundo semestre de direito, na universidade de Yale em New Haven, Connecticut, desde...
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“Nao é culpa sua eu não ser o que você precisa” Miley Cyrus – Angels Like You
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Era difícil dizer como as coisas estavam indo. As aulas voltaram e eles continuaram se encontrando para suas transas sem compromisso, mas era notável que aquele envolvimento estava se tornando algo bem maior, pelo menos para o Uzumaki. Passaram algumas semanas, alguns meses, e aquilo se tornou frequente. Vez ou outra Hinata ligava para ele e os dois se encontravam, às vezes no apartamento da Hyuuga, outrora iam em algum motel.
Certo dia, Hinata questionou o porquê do loiro não a levá-la para seu quarto na fraternidade, ele apenas respondia que não queria que os garotos comentassem nada a respeito da relação dos dois. Mas a verdade era que ele não queria levá-la para seu matadouro, onde já levou tantas outras que nunca significaram nada para ele.
Naruto tentou, por Deus! Como tentou. Tentou com todas as forças não se apegar à morena, já que ela tinha deixado claro que nunca iam passar de uma transa garantida. Contudo, todo o esforço do rapaz fora em vão. A cada beijo, a cada toque ele se via ainda mais apaixonado por ela, tentava tirar o sentimento do peito com aventuras de uma noite, porém como nas férias a Hyuuga não saia de sua cabeça, e sempre quando recebia suas ligações durante a madrugada o pedindo para visitá-la, ele não sabia dizer não a ela.
Se amaldiçoava todas as vezes que sentia que ela o tinha nas mãos.
Já não sabia mais como manter a relação entre os dois, sendo que estava claro – para ele – que só ele estava se apaixonando. Não queria sair magoado, nem de coração partido mais uma vez.
Com a volta às aulas, Naruto tentou tirar seu foco de Hinata estudando, se dedicou tanto às aulas que nem mesmo ele se reconhecia, assim ele se encontrava agora; em uma sala cuja as paredes eram pintadas de verde água, estava sentado ao lado de Sasuke prestando atenção nas inúmeras palavras que apareciam no monitor, com a mão apoiando seu queixo e o cotovelo em cima da mesa comprida.
Vez ou outra olhava de relance o relógio, na esperança que as horas passassem e ele pudesse voltar para a fraternidade e repousar sua cabeça no travesseiro macio.
