𝗙𝗔𝗞𝗘 𝗕𝗢𝗬𝗙𝗥𝗜𝗘𝗡𝗗 | Naruto Uzumaki era o tipo de garoto egocêntrico que ignorava até mesmo as previsões do tempo anunciadas nos telejornais. Estudante do segundo semestre de direito, na universidade de Yale em New Haven, Connecticut, desde...
"Você nunca sentiu esse tipo de emoção" WOW – Zara Larsson
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Hinata dirigia pelas ruas sombrias de New Haven havia uns quinze minutos. Durante todo percurso ela relembrava as palavras de Naruto como uma espécie de flashback, que ia e voltava em um loop infinito.
"Eu te amo Hinata"
As palavras se repetiam e se repetiam. Ela se lamentava sozinha enquanto batia freneticamente as mãos no volante, deixando que as lágrimas rolassem de seus olhos claros. Tudo naquele momento para ela parecia errado, Naruto não merecia o tapa que havia levado, muito menos a forma como foi tratado por ela.
Ela também se perguntava se ele iria querer vê-la, possivelmente estaria bravo, irritado e de coração partido, ou pior; se afundando na adega do pai dele. Esse era o maior medo de Hinata, ela já pensava no pior, imaginava o loiro tendo uma overdose em meio as garrafas e quando chegasse fosse tarde demais.
Pobre Hinata, sua cabeça pensa muita merda quando está triste.
Estava concentrada em memorizar tudo o que falaria para ele ao encontrá-lo, que nem se lembrou que tem pavor de dirigir. Seu medo de pegar em um carro para dirigir era imenso, mas ela pouco ligava para suas fobias agora.
Estava a cinco quadras da casa de Naruto quando começou a chover, ela continuou a dirigir até chegar em frente aos portões da casa. O segurança foi gentil e deixou que ela entrasse. Viu a moto de Naruto estacionada em frente a garagem, estacionou o carro em frente a casa e desceu, ao sair do automóvel sentiu as finas gotas de chuva molhar seu rosto alvo.
Correu para a porta da frente e apertou a campainha, Ytigo abriu e ficou surpresa ao vê-la ali, se encolhendo dentro do casaco. Mesmo que já fosse verão, as noites costumam ser frias em New Haven, e sempre é bom sair com um casaco.
— Hinata? Entre, vai pegar um resfriado. — a moça gentil a recebeu com um sorriso bonito, lhe dando passagem para que entrasse na casa.
