Any foi criada dentro do morro, vivenciando o trafico e a criminalização desde de muito cedo, entrando nesse mundo cedo também. Mesmo graduada em enfermagem não quis para de fazer oque mais gosta de fazer, matar sem sentimento seus inimigos ao lado...
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Ajusto a mira da minha arma tendo foco a cabeça do major Pereira, comandante das operações de invasão para acabar com as organizações criminosas do morro da Rocinha, onde fui criada tendo ainda uma casa no alto do morro. Pereira estava em um jantar com seus amigos que também eram policiais mas que não tinham muita importância, então não eram meu foco principal naquela noite.
O som do tiro não foi ouvido ao contrário dos gritos das pessoas presentes no restaurante que começaram a gritar quando sua cabeça foi pra trás junto com seu corpo, caindo no chão chamando a atenção de todas as pessoas do restaurante. Seus companheiros logo se levantaram de seus assentos procurando por onde tinha vindo o tiro, mas no momento que atirei já tirei a arma da visão deles descendo rapidamente do telhado do prédio.
Com meu celular conseguia ver as câmeras de segurança do quarteirão e uma delas mostrava as pessoas saindo correndo pra fora do restaurante, enquanto os policiais apontavam suas armas para os prédios vizinhos e um deles ligava pra a polícia.
Meu carro estava a dois quarteirões de distância aonde foi fácil chegar já que me juntei as pessoas que corriam com medo do tiro, oque me disfarçou na multidão com bastante facilidade. Já dentro do carro, guardo minha arma na parte de dentro do meu porta malas onde tem um compartilhamento secreto.
- Siri mandar mensagem a Fernando - ordeno ao meu carro assim que eu ligo e piso fundo - acabei de terminar no trabalho, já passo aí
Cresci no meio desse mundo, sou filha da favela e cria do dono do morro - não de sangue - seguindo nessa vida assim como meu pai, que me criou com todo o amor após meus pais biológicos morrerem por um policial que fiz questão de matar quando fiz dezessete anos, foi minha primeira assassinato. Três anos depois eu já era assasina profissional, a melhor do morro aonde matava todos que tentavam invadir o morro.
Any Gabrielly Rolim Soares, a princesa do morro da Rocinha. Para os que me conheciam, para os que não, sou apenas Any Gabrielly, enfermeira.
Algo que meu pai fez questão de fazer quando eu terminasse a escola foi pagar uma faculdade pra mim já que ele fez de tudo para eu não seguir no mesmo caminho que ele, ficando bastante feliz ao escolher a enfermagem como profissão que eu queria exercer, oque não faço mesmo formada.
Pelo menos é útil quando alguém do morro leva um tiro ou algum morador precisa de cuidado e não tem como descer atrás de hospital, acho que isso é um dos motivos para que as pessoas têm um grande respeito por mim no morro.
- Deu tudo certo ? - meu pai perguntou assim que eu entrei na boca
- Nem viram de onde veio o tiro - digo jogando minha bolsa no canto da sala - não conseguiriam me ver, ou seja, ainda tenho nome limpo no qual quero manter assim. Tenho certeza que com a morte do chefe da operação, a polícia vai demorar a subir novamente no morro, nos dará tempo de nos preparar para eles
- Mesmo assim não podemos descansar com essa suposição, pois se eles subirem na supresa os moradores seram os mais afetados. Mas não quero falar nisso pelo menos por hoje, você resolveu esse problema e quero que resolva mais outro
- Quem eu vou ter que matar ? - pergunto me levantando e indo até a mine geladeira do canto da sala pegando uma cerveja
- Dessa vez não quero que mate, quero que proteja alguém - diz e me engasgo pelo oque ele falou
- Como é que é ?
- Sabe que somos aliados de uma mafia há cinco meses e que graça à esse acordo temos mais armas potentes que nos ajudaram bastante na última subida dos tiras, parece que eles tão de passagem aqui no país e querem me conhecer pessoalmente - diz apontando para minha arma que veio desse acordo
- Ainda não entendi onde eu entro nisso ?
- O dono da mafia, capo como eles chamam e sua equipe estãovindoaté aqui porém a maioria deles não falam português e você é a única que consegue se comunicar em inglês por aqui. Quero que me ajude a falar com eles quando chegarem aqui, e também me diga oque eles falam
- Só isso ?
- Não, também quero que fique de olho neles aqui na Rocinha para a proteção deles e dos moradores
- Sério que você tá me pedindo para proteger a equipe da mafia italiana ? Mas alguma coisa senhor Coringa ?! - pergunto irônica pelos seus pedidos
- Não, também quero que quando eles forem embora vocêfossecom eles também e passe alguns dias com eles para fechar outro arco com o chefe deles
- E se eu não quiser fazer isso ? Eu não sou babá para ter que ficar de cima pra baixo com um bando de pessoas que eu nunca vi na minha vida para a segurança deles e para comunicação deles com as pessoas daqui
- Além disso eles vão ficar na casa que você tem aqui já que passa a maior parte do seu tempo no seu apartamento no Neblon, sua casa é grande e cabe todos os dezessete - ele me interrompeu me jogando outra bomba
- Eu agora tenho cara de dona de hotel, eles não vai ficar na minha casa não, principalmente com eu tando longe para ver oque eles estão fazendo na minha casa - digo quase gritando
Meu pai se levantou da cadeira que estava sentado e pela sua cara eu sabia que ele irácomeçar a falar, se não fosse pela as batidas na porta da salinha seguida pela a entrada do DG que entrou com uma cara seria no rosto, oque eu quase não o via assim já que pra mim ele era o tio brincalhão e sem noção que dava armas de brinquedos para uma criança de cinco anos, até o dia que ele me deu uma de verdade quando eu tinha dezessete anos e foi com ela que eu matei a primeira vez.
- Oque foi DG ? - meu pai fala já estressado pela a nossa discussão
- Eles chegaram Coringa
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