Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Murphy e Emori se apaixonam rapidamente, e então se convenvem do contrário. Anos depois, seus caminhos vão se cruzar novamente, e eles percebem que talvez tenham partes de suas histórias que ainda serão escritas."
Murphy e Emori se apaixonaram rapidamente e depois se convenceram do contrário. Anos depois, seus caminhos se cruzarão novamente e eles perceberão que podem ser partes de sua história que ainda não foram escritas.
Eles se apaixonaram em uma festa de fraternidade, um borrão de fumaça e etimologia, e eles prometeram mentir sobre isso.
A parte da festa da fraternidade; não estava certo para os dois. A parte de se apaixonar, não havia como negar isso.
Aconteceu furiosamente, a cada momento livre um com o outro, o antídoto para seus demônios nos braços um do outro. O semestre passou voando, eles se aprofundaram, palavras que só tinham ouvido agora tendo um novo significado. Eles queimavam como cigarros de posto de gasolina - brilhantes, fortes, furiosos e depois apagados.
Eles não queriam.
Mas a graduação estava terminando e a residência de Emori era em Arkadia e Murphy não iria ficar em Washington, não com tantos fantasmas. A enfermagem em viagens tinha sido o plano desde o ensino médio, assim como a fisiatria sempre fora dela. Era a escolha impossível, mas era a certa, e eles eram o tipo de pessoa que fazia o que fazia sentido.
Eles não choraram, não se agarraram um ao outro, apenas olharam, memorizando o rosto do outro ao sol da tarde, sorrisos como barricadas para manter seus corações à distância. Então ele deu um passo para trás e seus dedos se separaram e era melhor, era o que era certo, e enquanto eles se afastavam nenhum dos dois olhou para trás.
A vida continuou.
A vida sempre continua.
Estava mais sombria, nublada mesmo nos dias mais ensolarados, mas era o melhor. Eles eram fortes o suficiente para resistir a isso, e Murphy descobriu que ele era mais forte do que pensava.
Acontece que amar alguém mais do que o ar em seus pulmões tinha um jeito de tirá-lo da cabeça.
***
Fechar seu laptop não impede Murphy de ler sua nova tarefa.
Ele olha para o teto do Hilton Express no centro de Houston, cortesia da agência de viagens que ele chamou de seu empregador nos últimos seis anos. O teto de pipoca tem um aglomerado de gesso que parece um palhaço, e Murphy faz uma careta antes de soltar um longo suspiro e reabrir o laptop.
Surpreendentemente, não mudou.
Seis semanas no St Jude's, diz o e-mail, Arkadia, WA.
Murphy coça a nuca, perguntando-se se ele zonza olhando para a tela, se as letras vão se reorganizar como naquele filme de Harry Potter.
