chapter seven

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Point of view:
Kim Taehyung.

O sol quentinho de toda manhã ainda estava dormindo quando acordei.

O sono havia ido embora assim que abri meus olhos, que assim que pousaram nas estrelinhas brilhantes do teto de meu quarto não desgrudaram mais.

Jackson dormia ao meu lado, sereno como sempre, com a respiração calma e os lábios entreabertos.

Fazia duas semanas que Jackson tinha finalmente vindo ficar em minha casa enquanto sua família estava fora e era ótimo. Perfeito na verdade.

Era satisfatório ter alguém - fora os meus avós - para conversar sobre tudo sem precisar ligar ou mandar mensagens, pois ele estava bem ali.

Até mesmo quando eu não queria conversar, ele me forçava e acabávamos sempre aos gritos animados em meu quarto - que era por muitas vezes o motivo de preocupação de meus avós, que por algum motivo, sempre achavam que eu estaria estrangulando Jackson ou algo do tipo.

Eu NUNCA faria isso... Talvez. Depende do momento.

Cansado de ficar olhando para o teto, levantei com cuidado da cama para não acordar Jackson - que por muitas vezes acordava com qualquer barulho e movimentação - e fui direto para o banheiro, fazendo lá todas as minhas necessidades.

Assim que arrumado, desci as escadas me pondo a fazer um café da manhã reforçado.

As horas se passaram rápido e quando percebi, o sol já brilhava no céu azul bebê e assim que terminei de por a mesa, ouvi os passos de meus avós descendo a escada.

- Oh criança, o faz aqui tão cedo?

- Bom dia para você também vovô! Porque não se senta, uh?!

- O que ouve? - A mulher sentou com um pouco de dificuldade na cadeira. - Você nunca faz o café da manhã.

- Isso já é mentira vovó! Eu sempre faço no dia dos pais, das mães, dos avós e em aniversários também!

- Ok, me pegou. - Riu enquanto se servia. - Bom dia meu netinho.

- Bom dia vovó! - Sentei a sua frente enquanto me servia um pouco de café.

- E então, o que está achando de trabalhar com os Jeon?

- Que direto vovô, ótimo! Maravilhoso! As crianças são uns amores, os empregados são ótimos, Jeongguk é um maravilhoso patrão.

- Só isso? - Vovô me perguntou e eu franzi o cenho. - Não é possível que os jovens de hoje em dia sejam tão lerdos!

- Não entendi vovô.

- Está vendo só! - Bateu de leve na mesa parecendo indignado. - Eu acabei de dizer!

- Deixe o menino em paz, velho caduco! - Vovó reclamou dando um peteleco na orelha do vovô.- Deixe que ele descubra sozinho.

- Mas aí já é maldade comigo! Eu quero saber!

- Até eu já entendi sobre o que eles estão falando Tae. - Jackson sorriu encostado no batente da porta da cozinha.

- Sério?! Então me diga!

- No momento certo você vai se ligar e dependendo de como vai estar vai gostar muito. - Explicou enquanto sentava ao meu lado. - Resumindo, não vou dizer nada.

- Todos nessa casa são contra mim! Injusto! O intruso aqui é o Jackson! - Levantei da cadeira e saí da cozinha enquanto batia os pés.

- Não vai mesmo querer um pedaço desse bolo aqui? É de cenoura com calda de chocolate... - Vovô perguntou e eu automaticamente bufei.

O BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora