chapter twenty

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Point of view:
Kim Taehyung.

— Tae, leva essa pilha de caixas lá para o palco

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— Tae, leva essa pilha de caixas lá para o palco. Isso faz parte da decoração e também tem uns fios dos equipamentos dos caras que vão tocar e- AH, MEU DEUS! — Sana mandou antes de sair correndo atrás de um aluno que havia deixado uma caixa de lâmpadas cair no chão.

— Tudo bem… — Respondi, suspirando quando percebi serem mais de cinco caixas não tão leves assim. — Ai, caramba.

Havia um bom tempo que eu e nem meus amigos voltamos para a escola, justamente por já termos passado de ano não tínhamos mais que ir, apenas aqueles que ficaram para as recuperações, mas com o fim destas, veio a tão esperada época de festas do terceiro ano.

Todos estavam animados para enfim tirar foto com a beca, pegarem seus certificados com os professores mais difíceis do ano e comemorarem junto da família, para que a noite pudessem aproveitar o resto do dia como alunos, para enfim acordarem como ex-alunos no dia seguinte.

Ou, como o Jeongguk diria, de estudantes para desempregados.

As turmas do terceirão, se juntaram e haviam passado o ano todo planejando a festa e junto dos professores a comemoração formal, mas agora que chegou a hora, estávamos todos muito embolados, já que para completar, o diretor deixou mais da metade das coisas em nossas mãos, com os representantes de cada turma.

A formatura seria neste sábado, no mesmo dia em que Bogum havia me chamado para sair, e ao ser relembrado da data, reclamou sobre remarcar nosso encontro para o qual ele estava muito animado, mas por causa de algumas complicações em relação a decoração — que foram encomendadas em cima da hora e só chegariam no meio da semana seguinte — trocamos a data para o próximo sábado, o que deixou o Park animado novamente para a nossa saída.

Sua animação deveria me deixar em entusiasmo, eu sei que deveria, mas não me sentia assim.

Novamente aquele sentimento natural demais me invadia e eu agia e pensava às vezes que de fato, não era nada demais, mesmo que de primeira, eu tenha ficado deveras animado com o convite, provavelmente porque agora era de fato oficial.

Porém, um lado meu só vê o nosso futuro encontro como uma saída de amigos. E eu suspeito que esse meu lado, vai ser um problema da qual eu terei que lidar daqui a um tempo.

Dois dias se passaram, e eu só pensava na formatura, em tudo que tínhamos para arrumar ainda e em como estava sendo trabalhoso, e todas as vezes em que meus amigos lembravam-me do encontro, — sempre mais animados do que eu, diga-se de passagem — eu apenas sorria e voltava a me focar em outras coisas. Era estranho, muito estranho.

— Olha, acho que hoje você está com sorte. — Bogum disse, aproximando-se de mim, sorrindo pequeno.

— Oi, Gum. — Larguei a caixa e o abracei rapidamente. Um costume que ele começou, porque se fosse eu nunca teria coragem. — O que está fazendo aqui? Achei que estivesse ajudando os professores lá fora.

O BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora