chapter nineteen

388 37 6
                                    

Point of view:
Mark Ryan.

Estávamos a caminho do shopping e desde que Jackson havia entrado em meu carro, não tinha falado uma palavra sequer

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estávamos a caminho do shopping e desde que Jackson havia entrado em meu carro, não tinha falado uma palavra sequer.

Bom, disse que não gosta de mim e só, mas isso é só questão de tempo até que ele se apaixone perdidamente pela minha pessoa, como sempre acontece nos filmes de romance que costumo assistir.

Perguntas estranhas e aleatórias que eu poderia perguntar vinham à minha mente, mas assim que olhava para o rosto másculo do Wang e percebia a leve carranca, voltava meus olhos para a estrada.

Chegando ao shopping, encontrei com meu motorista — o mesmo que expulsei do carro antes de chegar até onde Jackson estava —, lhe dei as chaves do carro com um baixo pedido de desculpas e puxei Jackson até uma das minhas lojas favoritas para fazer compras, Louis Vuitton.

— Eu não vou entrar aí.

— Porque não?

— Porque eu não quero. — Cruzou os braços acima do peito, virando a cara em seguida.

— Você não quer que nosso encontro termine logo? — Seus olhos voltaram-se para mim e ele assentiu rapidamente. Ainda estou decidindo se vou me deixar entristecer com isso ou não. — Então, meu bem. Entra, troca de roupa e vamos logo jantar.

Jackson continuou parado por uns segundos para em seguida bufar e sair andando à minha frente.

Uma moça nos atendeu com um sorriso no rosto e um olhar sugestivo na direção de Jackson, que ao menos reparou na mulher de corpo de violão, mas o mais importante é que eu reparei e logo, não me aguentei em pegar na mão do moreno e entrelaçar nossos dedos, ignorando a cara surpresa e a ação de tentar se soltar de mim.

— Me solte! — Resmungou quando eu o puxei para mais distante da atendente. — Qual é o seu problema?

— Só estou cuidando do que é meu. — Respondi, baixo e direto. — Agora, diga-me, qual cor você mais gosta? Aqui é como se fosse um arco-íris gigante!

— Preto.

— Rosa? Ok.

— Ei, eu disse preto! Você é surdo por acaso?

— Estou brincando, meu amor. Relaxe.

Ainda de mãos entrelaçadas, andamos até um corredor de ternos, todos pretos mas de tecidos diferentes.

Jackson soltou se de mim e passou a olhar cada roupa com atenção, mas toda vez que parecia ter gostado da roupa, olhava para a etiqueta e me olhava assustado, repetindo que não queria nada tão caro assim e que deveríamos ir a outra loja ou direto para o restaurante.

Tempo depois, notei que já haviam se passado mais de quinze minutos e o moreno nada havia escolhido, então eu poderia começar a fazer a minha mágica.

O BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora