Point of view:
Autora.— Por que a senhora resolveu aparecer assim do nada?! — Perguntou Jeongguk ao fechar a porta do escritório. — Deveria estar no hospital, recebendo os cuidados que precisa e-
— Me poupe, Jeongguk. — Deixou a bolsa sobre a mesa, observando atentamente ao redor. — Eu não sou o tipo de mulher que aceita ficar presa em um lugar para sempre.
Contendo a vontade de sorrir, Jeongguk suspirou profundamente.
Não podia sempre ceder aos caprichos da mãe, especialmente quando se tratava da saúde dela, mas também sabia que mantê-la contra a vontade poderia resultar na mulher fugindo na primeira oportunidade que surgisse.
Somi olhou para o filho e esboçou um discreto sorriso travesso, ciente do que se passava na mente de Jeon.
— Você sabe que não seria para sempre.
— Eu já estou me sentindo melhor. — Ela sorriu gentilmente ao se aproximar do filho, fitando-o com atenção. — Estou bem, meu formiguinha. — Colocou a mão em seu rosto, que ele segurou e beijou delicadamente, antes de abraçá-la com força.
— Como tem tanta certeza? — Ele não pôde deixar de perguntar, vendo Somi se afastar e dar de ombros, como se não fosse importante.
— Ninguém conhece meu corpo melhor do que eu mesma. — Seu sorriso confiante era igual ao de Jeongguk. De tal mãe, tal filho, como dizem. — O que estou sentindo agora é apenas cansaço da viagem até aqui. Aliás, esta casa... — Uma expressão descontente surgiu em seu rosto. — É bonita, mas não combina com você.
— Eu sei, não fui eu quem escolheu.
— Ah... Foi aquela mulherzinha, não foi?
O tom de desdém em sua voz quase fez Jeongguk explodir de rir, sabendo que, não importa quanto tempo passasse, aparentemente Somi sempre desprezaria e tratará com repulsa qualquer coisa relacionada a Lalisa.
Enquanto Jeon continuava sendo o cara que riria no processo da humilhação que Lalisa sofria quando a sogra estava por perto.
— Onde ela está, afinal?
— Não faço ideia e nem quero saber. Agora, me conte como conseguiu chegar até aqui?
— Sabia que eu era ótima em subornar os seguranças que seu avô enviava para me vigiar na época da escola? — Ela sorriu amplamente ao se sentar na cadeira do filho. — Meus talentos nunca falharam, meu querido. Algumas palavras e dinheiro resolvem tudo.
— E pretende ficar, imagino.
— Sim, há algum problema? — Perguntou, vendo o filho negar rapidamente. — E quem é aquele rapaz adorável lá embaixo? Ele pareceu surpreso quando falei que sou sua mãe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Babá
RomanceTaehyung levava uma vida comum, entre estudos, saídas com amigos e sua admiração secreta por Park Bogum, o rapaz por quem nutria uma paixão platônica. Tudo muda drasticamente quando sua avó adoece e ele se vê responsável por cuidar de três crianças...