Capítulo 2

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Capítulo 2

Erol Demir

Mas que inferno! Cadê você, irmão? Onde você se meteu?

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Mas que inferno! Cadê você, irmão? Onde você se meteu?

Já era a trigésima vez que eu ligo para Alev, eu não havia me dado conta que tinha amanhecido, passei a noite inteira em claro. Uma hora da madrugada resolvi sair para procurar por Alev, liguei para os hotéis e motéis da cidade, mas não havia sinal dele. Mamãe já está à base de remédios e papai uma pilha de nervos, juro que a qualquer momento um dos dois iria ter um infarto.

Aí danou-se de vez!

Durante a noite eu permaneci tranquilo, achava que talvez Alev estivesse se despedindo de sua vida solteiro com alguma mulher por aí, mas agora estou achando estranho, não havia mensagem nenhuma, a porra do celular só cai em caixa postal, espero que não tenha acontecido nada grave.

Passo as mãos pelo meu rosto e coço minha barba, resolvo tomar um banho e comer alguma coisa, ficar sem fazer nada também não irá ajudar em nada.

Após sair do banho, as palavras de meu pai na noite anterior ainda ecoam na minha cabeça, ele só podia estar zombando da minha cara. Eu já acho uma loucura esse casamento, sempre achei na verdade, pelo que sei do meu irmão ele sempre foi contra, ele via Nora como uma irmã mais nova, não sei se ela sente o mesmo, nunca conversamos sobre isso, na verdade nunca conversei sobre nada com a menina.

Eu era diferente não conseguia enxergá-la como uma irmã, desde a adolescência eu a via de um modo diferente, ela me causava arrepios e isso me assustava pra caralho por isso fugia dela, desviava de todos os lugares que a encontrava e quando não tinha jeito, dizia poucas palavras, eu não sabia o que dizer ou fazer quando estava perto dela, e ainda mais por saber que ela seria prometida do meu irmão, não a queria perto de mim.

Pelo que me lembro de seu jeitinho, ela era toda certinha, meiga demais, inteligente e linda, nunca havia quebrado regras, sempre chegava em casa na hora certa. Me recordo de uma festa do pessoal do último ano na casa de um amigo meu, levei um baita susto ao vê-la por lá principalmente bebendo com muitos garotos em volta a incentivando, Nora tinha 16 anos e eu já tinha feito 18, reagi na mesma hora, fui até ela e a tirei de lá.

Ela estava alegre demais e seguiu me xingando enquanto a tirava da festa, eu obviamente ignorei, coloquei ela no meu carro e a levei para casa. No meio do caminho ela havia adormecido, o seu cheiro tinha infestado o meu carro e aquilo causava reações no meu corpo que não conseguia controlar.

Maldito tesão de adolescente! Só de olhar para a boquinha de Nora sentia uma vontade imensa de beijá-la até perder os sentidos, queria tocar em seu corpo e roçar o meu no dela, para que ela sentisse o tamanho do meu desejo, esse fogo aumentava cada dia mais. Eu estava realmente ficando com medo de não fazer uma besteira, toda vez que ela me olhava com os olhos escuros inocentes querendo dizer alguma coisa ou perguntar, eu quase fraquejava.

Ardente Amor [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora