Ardente Amor [DEGUSTAÇÃO]

Capítulo 4

Capítulo 4

Erol Demir

O som alto da música preenchia todo ambiente, olho para Nora e a vejo conversando com um grupo de mulheres, sinto que ela está um pouco mais leve.

Delícia de mulher!

Solto um suspiro de alívio.

Depois de nossa conversa até eu me sinto mais tranquilo, eu só faltei cair de joelhos quando ela aceitou minha proposta, eu não sabia o que fazer até aquele momento, claro que não iria me separar tão rápido, mas também queria um pouco de tempo com ela.

O tempo que não tive durante mais jovem.

Eu estou certo de que um ano é muita coisa sim, talvez não dure isso tudo, mas se acontecer vai valer muito a pena. A conversa sobre sexo ainda está na minha cabeça, mexendo comigo, não consigo me esquecer da expressão dela quando toquei nesse assunto, fui muito sincero em tudo que disse. Se Nora não me quisesse - e ela tem total liberdade para me negar - não sei o que faria, vou ter que lidar com o tesão e me controlar. Claro que nunca vou traí-la, tenho caráter. Mas todos os meus instintos e meu corpo sabem que vai acontecer e que minha esposa não voltará atrás.

Eu a quero e muito, essa menina não tem noção do quanto eu a desejo. Se tivesse não me encarava da forma que me encarou a alguns minutos atrás, me secando completamente. Tem tantas coisas que quero fazer com ela, todos esses anos de desejo acumulado quase me enlouqueceram.

É incrível como uma única mulher é capaz de fazer isso comigo, mais louco ainda por ela ser quase um símbolo sexual para mim na minha adolescência, me despertando sonhos eróticos sensacionais.

Quando fui embora para me livrar de tudo isso e deixar minha atração para lá não fazia ideia de que iria sentir a mesma coisa apesar dos anos terem se passado. E é hilário eu fugi para nada porque me entregaram ela.
A mulher que sempre desejei, mas nunca poderia ter. Agora que que tenho vou aproveitar essa chance, eu quero Nora na minha cama gemendo muito para mim.

No entanto as coisas não são assim, se fosse só pelo sexo, iríamos consumar isso rápido, mas ela é diferente, quero ir com calma, quero conquista-la mais, conhecê-la, criar um vínculo que vai além do tesão, a quero perto de mim sempre. Eu nunca precisei fazer isso com uma mulher antes, meus casos nunca passavam da cama, era sem contato nenhum emocional, mas agora é muito diferente.

Preciso ir devagar, quando chegar a hora e nós dois estivermos sem toda essa pressão e muito mais a vontade, podemos dar o próximo passo.

- Então, onde vocês dois irão passar a lua de mel? - Um dos amigos do meu pai me questiona com curiosidade.

Eu o olho.

- Não, iremos ficar por aqui mesmo. Preciso resolver uns assuntos. - Respondo e coloco uma mão no bolso da calça enquanto a outra mão segura um copo com cerveja.

- Bom, um dos presentes que vocês dois ganharam foi uma passagem para vocês aproveitarem na Grécia. - Baba comenta, tomo um gole da cerveja. - Quero netos Erol, trabalhe nisso.

Me engasgo com a cerveja, enquanto o coro de risadas preenche meus ouvidos. Legal, todos estão se divertindo do meu desespero nítido. Reprimo a vontade de soltar um palavrão. Estou chocado demais com o baba falando sobre filhos.

Filhos? Acabamos de casar e já estão planejando filhos para nós? Não bastava o casamento?

- Pronto, agora o garoto parece que viu um fantasma. - A voz do meu sogro soou divertida. - Se controle Zeki, nossas crianças acabaram de casar. - Sinto um tapinha nos meus ombros. - Mês que vem começa a cobrar deles.