Eu não poderia ser mais agradecida do que sou agora, tenho um namorado maravilhoso, há um ano me formei em Medicina Veterinária e trabalho em uma clínica veterinária em Nova York, já Jughead se formou há quatro anos, ele agora é um policial, um policial que fica bastante gato com aquele uniforme sexy.
Entramos para duas faculdades diferentes, mas na mesma cidade, em Nova York. Assim que chegamos na cidade já tínhamos comprado um pequeno apartamento, bastante pequeno mesmo, as únicas paredes que tinham era que dividiam o quarto e o banheiro, mas o apartamento não era ruim, era moderno e organizado e bastante aconchegante, o que foi perfeito para eu e Jughead.
Temos brigas, claro que temos, nenhum casal perfeito não tem brigas no relacionamento, Jughead já chegou a dormir várias vezes no sofá, mas sempre que ele ia dormir lá eu aparecia de madrugada dizendo que ainda estava zangada mas que queria dormir com ele, e quando dormiamos brigados sempre acordavamos abraçados um ao outro, é impossível não registir.
Nos adaptamos bem quando começamos a morar juntos, foi uma decisão bastnate madura, mas não foi difícil de se adaptar.
Eu sou a mulher mais feliz do mundo por ter esse homem ao meu lado, sou grata todos os dias, até nos momentos mais simples, como quando arrumamos o apartamento juntos ou quando assistimos algo juntos, cozinhamos juntos... enfim, não tenho do que reclamar.
Patika... eu tive que levá-la para uma fazenda, desde então nunca tive mais notícias dela, eu não podia trazer ela para Nova York, mas em compensação adotamos um gatinho bem safado, mas adotamos.
Nos feriados ou ficávamos em casa ou viajamos para algum lugar, nunca brigamos por ciúmes, bem, não muito, eu não surto se alguém olha pra ele ou dá em cima dele, pois sei que ele é meu, e ele faz o mesmo comigo.
Agora, eu e Jughead vamos para um jantar, comemorar nossos sete anos namorando, sim, apenas namorando, sem pedidos de casamento, creio que Jughead não queria me pedir durante a faculdade e agora eu estava me adaptando no trabalho, não tinha tempo para focar em casamentos, mas eu sei que ele irá, uma hora ou outra, me pedir em casamento, não tenho pressa.
Mas eu tenho uma surpresa para ele, e acho que o mesmo ficará feliz com isso, ele amará a surpresa.
― Amor? Chegamos. ― ele me chamou, me tirando dos meus pensamentos.
Eu me ajeitei no banco, e Jughead saiu, ele também criou uma regra de que eu não podia nem devia abrir a porta do carro, pois ele preferia fazer isso, ele sempre fazia isso, eu não tinha do que reclamar por mais que soubesse que isso é bastante antigo.
Ele trancou o carro e então entrelaçou o braço no meu, ele estava lindo em seu terno, ele era lindo, e eu realmente me sinto a pessoa mais feliz do mundo.
Quando ele falou o seu nome, o homem que ficava na portaria apontou para uma mesa, agradecemos e fomos até a mesma, Jughead como sempre puxou a cadeira para que eu pudesse me sentar.
― Uuh... sete anos. ― eu falei, me ajeitando na cadeira.
― Quando completamos dez vamos passar o dia todo deitados no sofá. ― eu ri.
― Eu não reclamaria, se for para ficarmos deitados no sofá e abraçados... ― ele sorri.
Pedimos algo, eu pedi uma coca cola e Jughead alguma bedida sem álcool, por está dirigindo, ele parecia ter sussurrado algo no ouvido do garçom, mas não dei boa, antes do garçom sair, eu havistei uma pessoa comendo comidas marinhas, o que me deixou com vontade.
Pedi ao garçom frutos do mar e o mesmo assentiu, eu e Jughead começamos uma conversa boa, ele me falou do seu dia e perguntou sobre o meu, como sempre fazemos, logo o garçom chegou entregando nossas bebidas, minutos depois voltou com com meus frutos.
Ofereci a Jughead mas ele recusou, então eu devorei aquele prato enorme, me sentia no filma de As Branquelas, quando Marcus pede bastante comida.
Uma hora depois estávamos pedindo sobremesa, Jughead me falou que tinha uma sobremesa que eu precisava experimentar, eu apenas deixei que ele me levasse.
Quando a sobremesa chegou, ele parecia bastante nervoso, o garçom abriu a bandeja, mas não havia nada lá, ou melhor, nada de comer lá.
Havia uma caixinha, o garçom se afastou e Jughead pegou a caixinha, se ajoelhando depois.
― Acho que sete anos já é o suficiente para eu saber que quero você ao meu lado pelo resto da vida, como esposa, quero poder te ver vestida de noiva, de vet uma aliança em seu dedo que prova que você a minha, assim como uma em meu dedo para provar que sou só seu, mesmo que a gente não precise disso para provarmos que somos um do outro. ― ele abriu a caixinha, e lá dentro tinha um lindo anel. ― Quero ouvir as pessoas te chamarem de senhora Jones, quero construir uma vida ainda melhor do que temos ao seu lado... esse pedido está horrível, mas não importa. Eu não fazia idéia que um número trocado poderia me fazer o homem mais feliz do mundo, e agradeço todo dia por isso... Elizabeth Cooper, você aceita se casar comigo?
Eu já estava chorando, eu queria dizer sim mas eu não conseguia, então apenas o beijei, me ajoelhei de frete dele e o beijei, ali, na frente de todos.
― Duas cosias: ― Eu falei ao afastarmos a boca um do outro. ― eu quero ser a senhora Jones, quero ser sua por completo, eu quero me casar o quanto antes com você.
Ele abriu um sorriso maravilhoso e se acalmou.
― E a segunda coisa?
Peguei a sua mão que estava livre e levei a mesma até minha barriga, ele de início não entendeu.
― Ainda está no início, mas daqui a três meses já poderemos saber se é menina ou menino, e o médico acredita que não seja uma gravidez de risco. ― ele arregalou os olhos.
Ele me levantou e se levantou junto, e então me beijou novamente, todo mundo a nossa volta aplaudiu, nos separamos e rimos, ele colocou a aliança em meu dedo e me olhou bem no fundo dos meus olhos.
― Eu sou o homem mais feliz e sortudo da porra do mundo.
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tá bem bostinha
bônus 1/2
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By Chance
Fanfiction"É estranho dizer que conheci o amor da minha vida por um número errado? Sim, isso realmente aconteceu comigo. Conheci Jughead quando troquei um número pelo outro, foi o melhor erro da minha vida." - Betty Cooper. • •...