🎆 Réveillon Surpresa II 🎆

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Eduardo: Espere e verá mamãe - lhe abracei pela cintura e voltamos para casa - vou deixá-la descansar e vou até a cidade, quero comprar umas coisas... prometo que vou me comportar.

Victoria: Sei... te conheço muito bem... juízo e se cuide... qualquer coisa me ligue, estou com o celular ligado - beijei o seu rosto e fui para o meu quarto.

Sorri vendo ela sair e logo sai. Fiz uma ligação e tempos depois estava em um hotel.

X: Então? Como estão as coisas? - sorri.

Eduardo: Estão bem... tudo preparado e em ordem... minha mãe vai surtar com tudo - ri - só espero que ela não me mate com tudo isso.

X: É melhor se preparar para o gran final... tudo pode acontecer - falei pensativo - na hora combinada chegaremos lá.

Eduardo: O máximo que pode acontecer é um assassinato e eu serei o cadáver... mas tranquilo, sem medo - falei de uma forma engraçada - pelo menos teremos uma festa... já providenciei tudo... espero vocês à noite... agora preciso ir, tenho que passar em outro lugar... nos vemos mais tarde - lhe abracei feliz.

X: Se cuide e fique calmo, ela não vai te matar - ri - ou pelo menos eu acho que não - gargalhamos juntos... nos despedimos e logo ele saiu.

Levei algumas horas ali, resolvendo o que precisava e voltei para casa. O dia passou quase que voando. Quando dei por mim eram 22 horas. Me arrumei e logo desci para a sala, onde minha mãe já estava.

Eduardo: Boa noite Sra Évora - sorri lhe beijando.

Victoria: Edu - falei baixo - boa noite meu amor... a propósito, por que tanta comida e bebida? Acaso vai dar uma festa e não me falou? Edu... meu filho sabe que eu não estou no clima - respirei fundo.

Eduardo: São alguns amigos... pessoas tranquilas... não se preocupe... eu sei que não está no clima, mas não podemos virar o ano assim... esse ano será diferente e eu te falei isso.

Victoria: Não sei se te mato agora ou depois - falei séria - pessoas tranquilas... sei o tipo de tranquilidade... vou beber que é melhor... estarei lá fora - falei saindo dali.

Eduardo: Ai dona Victoria - sorri feliz - nem imagina a tranquilidade que será esse réveillon - falei baixinho e sai dali, indo verificar tudo pela casa.

Após organizar tudo e nos arrumarmos, fechamos a conta do hotel e fomos para o carro. Entrei no lado do motorista e dirigi até aquele endereço. Estava tão feliz que não cabia em mim. Não levou muito tempo até que chegamos, toquei a campainha e esperei que fôssemos recebidos. A porta se abriu, cumprimentei a jovem que estava ali e entrei, assim como todos que estavam comigo. Vi Eduardo se aproximar e lhe abracei.

X: Boa noite Edu - sorri.

Eduardo: Boa noite - sorri - a pessoa que tanto anseia por ver, está lá fora... vai lá que eu resolvo tudo.

X: Pode deixar e obrigado! - os olhei e logo fui para a parte de fora da casa. De longe vi aquela mulher exuberante e tão linda, sentada em uma mesa um pouco afastada, admirando a praia, com uma garrafa de José Cuervo, a tequila que já era sua marca. Sorri e caminhei lentamente até ela - boa noite Sra Ruffo... espero não estar lhe atrapalhando - falei sério.

Estava desfrutando da única coisa que me lembrava o meu amor, além daquela casa. Quando ouvi aquela voz grossa, vindo atrás de mim, confesso que senti meu corpo tremer por completo. Por um instante fui capaz de acreditar ser coisa da minha cabeça e por consequência ser coisa da tequila. Mas eu não havia bebido quase nada, então não poderia ser coisa. Me virei e logo levantei, sem acreditar no que estava diante de mim. Em quem estava ali. Eu não sabia se ria, chorava ou batia nele. Por fim meus olhos, assim como o meu corpo entraram em sintonia e me fez reagir. Me joguei nos braços dele com os olhos cheios de lágrimas.

Victoria: César... mi amor... quê? Mas como? - me afastei um pouco e sorri segurando em seu rosto - você e o Edu planejaram tudo, não foi? Queriam me enlouquecer?

César: Mi vida - sorri lhe olhando - nós planejamos tudo meu amor... depois do nosso natal surpresa, eu não poderia passar o réveillon longe do meu amor... da minha mulher - lhe dei um selinho - não queremos te enlouquecer... só te fazer uma linda surpresa, da qual eu espero que tenha gostado.

Victoria: Está brincando? Eu não gostei... eu amei... e como amei - voltei a lhe abraçar apertado - não imagina o quanto desejei estar com você essa noite - suspirei feliz - e meu pedido foi atendido... mas e os seus filhos? - o olhei - meu amor... já não passou o natal com eles e agora isso... por que César? Meu amor eu sei o quanto é difícil estar com eles... não deveria ter feito isso - lhe apertei em meus braços - apesar de ter amado essa surpresa linda... eu sou egoísta... se tratando de estar ao seu lado - sorri.

César: Eu também Vicky... desejei e muito estar aqui, com você... não se preocupe meu amor... meus filhos estão aqui - sorri - não poderia passar essa noite sem eles, muito menos sem você... eles vieram para o México... a Mariana com os meus netos e o meu genro... o Rafa também... eles estão com o Edu lá dentro... vamos passar uns dias com você, se aceitar - beijei os seus cabelos - eles sabem que não poderia ficar longe de você e que minha noite não seria completa... então tiraram uns dias de férias e vieram...- fiz ela me olhar - vou te contar um segredo, mas não espalha... se tratando de você e de nós dois, eu também sou egoísta e muito egoísta - pisquei para ela e lhe beijei com amor.

Victoria: Eles estão aqui? - abri um largo sorriso - eu não posso acreditar nisso... é claro que eu quero, nem imagina o quanto meu amor... estava com saudades deles e dos meus bebês... e pode deixar, o seu segredo está bem guardado - sorri de lado - vamos entrar? Quero muito vê-los e depois... bom, temos tequila e o que você tanto ama comer - falei em duplo sentido - só basta ter a criatividade... depois da meia noite, seu prato será servido Sr Évora - sussurrei em seus lábios e logo caminhei indo em direção a casa.

Sorri lhe vendo sair e logo a segui. Quando entrei ali foi uma baita festa. Me escorei na porta e fiquei admirando ela com os meus filhos. Eles amavam a Vicky e não era diferente com ela. Era um sentimento lindo e muito recíproco. Ela sempre teve esse lado materno se tratando deles e isso sempre me chamou atenção. Era quase impossível não admirar aquela mulher. Tão guerreira e sofredora. Que independente de todos os seus problemas, nunca permitiu isso interferir em sua relação com nenhuma outra pessoa. Sempre que ela estava com os meus filhos, notava eles diferente. Eram mais felizes, espontâneos.

Basicamente não desgrudava dela, não diferente dos meus netos. Como ela diz, dos nossos netos - sorri. Mas eu entendo essa necessidade que eles tem de estar com ela. Victoria os tinha como filhos e sempre cuidava e se preocupava com eles. Mesmo estando longe, ela nunca os deixava. Após um bom tempo ali rindo e conversando, ela me sorrio e veio até onde eu estava, me abraçando.

Victoria: Definitivamente você não tem jeito César - sorri e logo ouvi todos rirem - como fez tudo isso sem que eu descobrisse?

César: Isso é fácil - beijei a sua testa - e com os ajudantes que eu tenho, não tive quase trabalho - sorri olhando os nossos filhos - e estou muito feliz de estar com vocês aqui e com a Victoria... com a mulher que eu amo... esse ano será diferente e tudo que mais desejo, é que todos os anos sejam assim... que possamos estar juntos e festejando cada data... cada aniversário... cada conquista... absolutamente tudo... ainda não estamos completos, mas sei que aos poucos ficaremos... estamos terminando um ano e prestes a começar um novo... novas metas e novos objetivos... não podemos esquecer dos que já traçamos, mais ainda não concluímos... eu só quero agradecer por tanto amor que me dão... por todo apoio, mesmo estando longe de vocês... longe fisicamente, porque sempre estão em meus pensamentos... vocês cresceram, formaram família e seguiram os seus caminhos, mas não me deixaram no meio dele - sorri feliz - sei que tudo isso é complicado e que sem querer arrastei vocês nessa loucura que é a minha vida... a nossa vida - olhei Victoria - nós só queremos ser felizes e ver vocês felizes... é por isso que vivemos dessa forma... eu amo vocês... amo muito e estou muito feliz por terem abraçado não apenas a minha mulher, como ter dado um espaço na vida de vocês, o qual jamais imaginei que fosse ser ocupado - sorri emocionado.

Continua...

3 A.M - Pareja TekilaOnde histórias criam vida. Descubra agora