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O vôo foi tranquilo e sem turbulência alguma. Eles chegaram de manhã em Okinawa, e já estavam a caminho da casa dos pais de Katsuki. O hotel só aceitaria eles depois de algumas horas, então enquanto isso eles iriam ficar com os Bakugos.

Bakugo: Estamos chegando aí em uns 10 minutos.

Ele dizia ao telefone.

Mitsuki: Okay, eu e seu pai vamos arrumar uma mesa de café da manhã pra vocês.

Bakugo: Tudo bem.

Ele logo desliga o telefone e se dirige ao grupo de amigos na van que estavam.

Bakugo: Minha mãe tá fazendo café da manhã pra gente.

Kaminari: Graças a Deus!!! Eu tô morrendo de fome.

Bakugo: Só não quebra nada por que se não quem apanha sou eu.

O motorista da van completa algumas curvas do trajeto e logo eles chegam ao destino.

Mitsuki: OI!!! SEJAM BEM VINDOS!!!

A mãe de Bakugo vem animada cumprimentar a todos.

Mitsuki: Masaru, ajude eles com as malas.

Ela dizia para o moreno que também tinha cabelos explosivos como os do filho.

Mitsuki: Vamos entrando, vamos entrando. Tem café da manhã pra vocês na mesa da sala, fiquem a vontade.

De primeira eles pareciam um casal bem simpático e alegre. Kirishima estranhava esse clima, ainda mais depois da notícia do abuso...

A conversa fluía normalmente e até agora sem perguntas estranhas. Mas logo os pais de Katsuki o chamam para conversar no quintal da casa.

Masaru: Você quer falar sobre o que aconteceu?

Bakugo: Na realidade não...

Mitsuki: Tudo bem, mas você quer falar sobre alguma coisa?

Era a primeira vez que eles davam essa liberdade para Katsuki.

Bakugo: Okay, isso tá muito estranho...

Masaru: A Uraraka ligou pra gente antes de vocês virem.

Bakugo: Óbvio que tinha que ter dedo dela no meio disso...

Ele dizia revirando os olhos.

Mitsuki: Olha, a gente sabe que nem sempre fomos os pais mais compreensivos, mas nós queremos tentar.

Masaru: Não tem um manual de como criar filhos, então se a gente errou não foi por querer.

Mitsuki: Você sempre foi muito fechado desde pequeno, mas pelo menos era gentil... Nós percebemos quando você mudou no ensino médio, mas achávamos que era só uma fase de rebeldia e por isso você se esquivava de assuntos mais pessoais.

Masaru: O que a sua mãe está querendo dizer, é que nós sentimos muito por não termos tentado interferir pra você falar o que havia de errado naquela época.

Bakugo: Podem parar de gastar saliva. Mesmo se vocês insistissem eu não iria falar...

Mitsuki: Então por que foi que você abriu a boca agora? E em rede mundial ainda por cima!

Bakugo: Isso não vem ao caso...

Masaru: Nós não interferimos antes, mas agora é diferente Katsuki.

Ele dizia com uma voz mais séria.

Mitsuki: Nós sentimos falta do nosso garotinho tímido e gentil.

In Love With The Devil 》KiriBaku《Onde histórias criam vida. Descubra agora