Capítulo 5

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Natália Beaumont

Depois que sair da cozinha fui para o meu quarto, deitei na cama na tentativa de dormir, mas foi em vão, coloquei uma música para relaxar. Start a Riot começou a tocar e meus pensamentos foram direto para ele, para piorar minha situação me fez sentir o quanto estava duro. Meu Deus! Me ajuda a esquecer aquele corpo quente, só de lembrar já fico excitada. Logo adormeci.

Acordei e no relógio marcava 8h30min, fui ao banheiro e fiz minhas necessidades diárias. Quando estava entrando no banho, ouço duas batidas, gritei um pode entrar.
Finalizei meu banho e a pessoa que bateu na porta não falou absolutamente nada, achei estranho porque se fosse a Luísa já estaria me gritando. Vesti o roupão e sequei meus cabelos com uma toalha e a pessoa ainda calada.

— Lu? Aconteceu alguma coisa vamos abrir mais cedo hoje o restaurante? — perguntei do banheiro, e ainda não obtive resposta alguma.

— Olha, não está dando certo essa minha hospedagem aqui, o cretino irresistível do seu irmão está atentando meu juízo e...

Fui falando enquanto ia para o quarto novamente mas congelei no lugar quando vi quem realmente era que estava aqui. Era o Luca, ele estava ali e com aquele maldito sorrisinho.

— Então quer dizer que me acha irresistível? — falou ainda sorrindo.
Merda! Acabei de me confessar e logo pra ele, é hoje que esse homem não me deixa mais em paz. Ele estava encostado na porta...

— Estou esperando uma resposta — falou cruzando os braços em seu belo peitoral.

— Eu..eu não disse nada disso, você só pode estar ficando louco. E quem te deu esse direito de entrar no meu quarto desse jeito? — falei tudo de uma só vez.

Falei tão rápido que ele ainda continuava rindo de mim.

— Eu não fiz nada de errado, bati na porta e você que disse que poderia entrar. — falou calmamente frisando o VOCÊ.

— Você tenta disfarçar mais está tão fodida quanto eu — falou se aproximando.

Quando estava chegando perto meu celular toca, e dei graças a Deus mentalmente por ter me livrado, pelo menos por aquele momento. Olhei na tela e vi que era meu pai, pedi um minuto a ele e fui atender.

— Bom dia papai.

— Bom dia minha filha.

— Como está minha florzinha nesta manhã? — Ele não poderia imaginar o que eu estava passando.

— Tudo bem papai e o senhor? Quando volta? Estou com tanta saudade — falei, e realmente estava com muita saudade dele, mesmo que ele tivesse ido viajar ontem.

— Estou bem, na medida do possível. Estou te ligando para avisar que a operação está mais complicada do que o esperado, e vou precisar que fique aí mais um tempinho.

Engoli seco, se minha situação estava ruim, naquele momento tinha acabado de piorar. Teria de conviver mais tempo com aquele homem. Não estava acreditando. Estava quase me beliscando para acordar desse pesadelo. Eu precisava resistir àquela tentação que, naquele momento, estava sentado na minha cama.

— Mas papai...

— É para sua segurança minha pequena, os homens do Luca são tão bons quanto os meus, e depois você tá aí com sua amiga Luísa. Aproveitem bastante.

— Tudo bem, não vou discutir com o senhor cabeça dura.

— Natália..

— Ok, ok, já entendi. Toma cuidado e eu te amo.

— Pode deixar minha florzinha, também te amo, Ah já ia me esquecendo, fica longe do Luca e do Liam, confio neles mas são dois bastardos descarados.

Comecei a rir, ele nem podia pensar o que o Luca já tá fazendo comigo, imagina se ele soubesse? Eu não queria nem pensar nessa possibilidade.

— Já entendi minha vida, fica tranquilo, beijos.

— Beijo — falou e desligou.

Luca ainda estava sentado na minha cama, mas quando desliguei ele levantou e foi até a porta, parou antes de sair e me olhou.

— Pode ficar tranquila, sei que o Sr.. Beaumont está de olho em mim, para não tocar na florzinha dele, relaxa que não vou mais te atormentar o juízo — Vixi! Esse homem só pode ser bruxo.

Falou e saiu sem nem me dar a chance de falar alguma coisa. Grosso! Desci e todos estavam na mesa tomando seu café. Luca estava na cabeceira da mesa, e nem me olhou. Dei bom dia, mas apenas a Luísa, e Liam me responderam.

Cida entrou com uma tigela de salada de frutas e deu bom dia a todos, e olha só, ele a respondeu. Agora a mim ninguém fala nada. Estou começando a odiá-lo, estou quase jogando esse café na cara dele. Todos perceberam nosso clima estranho. Liam deu uma tossida na garganta e disse:

— Como passou essa noite Naty? Posso te chamar assim? — falou gentilmente.

— Muito bem, obrigada e pode me chamar de Naty — sorri para ele.

— Huuum minha amiga já tem até apelido — falou rindo, mas notou que Luca ainda permanecia calado saboreando seu café.

— Você irmão, dormiu bem? — perguntou Luísa a ele.

— Dormi. Com licença!! — falou apenas isso e se retirou.

— Vixe! Acho que ele acordou com a macaca hoje — falou Cida e todos começamos a rir.

(...)

Luca Mancini

Depois de ter tomado vários banhos frios, e nenhum ter ajudado a baixar meu pau que teimava em ficar duro feito uma rocha depois de ter tido aquela visão que não sabia se era do inferno ou do céu. Deitei na minha cama rolei de um lado para o outro e nada. Fui para a academia da casa e comecei a treinar, quando me virei para pegar a toalha para enxugar meu suor o bastardo do Liam apareceu na porta.

— E aí mano, a cama deu formiga, foi? — falou Liam, rindo.

— Antes fosse!— falei passando por ele.

— Será que essa perca de sono tem nome? Huum! Deixa eu pensar...Ah, Natália Beaumont, acertei? — falou fingindo surpresa.

Filho da puta!

— Não começa Liam — falei entrando em casa e subindo as escadas.

Liam vem atrás de mim, com passos lentos.

— Você precisa se dar uma chance irmão, se não fizer isso nunca vai esquecer a Roberta — Liam diz com uma expressão preocupada, mas eu olho para ele sério.

Mais que merda! Ele tinha logo que tocar no nome dessa infeliz que eu só quero distância?

— Nunca mais repita esse nome novamente, Liam! — falei bravo, ainda o encarando sério.

— Não está mais aqui quem falou, se calma!! — falou levantando os braços em redenção e entrou no seu quarto.

Com isso, eu fiz a mesma coisa, entrei no meu quarto e tomei um banho frio, para relaxar meu corpo. Com a água caindo sob as minhas costas, eu fiquei lembrando da minha cena na cozinha, com aquela loira gostosa do cacete. Eu lembrei daquele corpo, boca, daqueles olhos azuis da cor do mar. Porra!

Sinceramente, eu na acreditei no que iria fazer, mas apoiei minhas mãos na parede para me apoiar, e como um maldito adolescente virgem, segurei meu pau com firmeza. Em seguida, eu comecei a me masturbar sem pena pensando naquela bandida dos olhos azuis. Quando sai do banheiro, eu fui para quarto e me joguei na cama nu, pensei tanto nela loira gostosa, que acabei dormindo.

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Paixão Iminente - Livro 1 Da Série Iminente ( Completo) Onde histórias criam vida. Descubra agora