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Eduarda: vem, vamos comigo - deu o ombro pra ele e praticamente o carregou pra fora de lá. Pegaram um táxi e ele não parou de se declarar pra ela um segundo até chegarem em casa, o que arrancou risadas até o taxista. "Boa noite para vocês dois" ele disse quando saíram do carro. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Eduarda: agora vamos entrar em silêncio tá bom? - abriu a porta de casa com cuidado.
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Gabriel: a gente tá indo pro seu quarto?
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Eduarda: shhhhhhh!
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Gabriel: shhhhh... - ela deu a mão pra ele e o guiou até seu quarto. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Eduarda: pronto, você está são e salvo, pode dormir
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Gabriel: muito obrigado por ter me ajudado, não sei porque faço essas coisas ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Eduarda: tá, tá bom! Agora vai deitar antes que eu te mande dormir no chão - ele fez um bico emburrado.
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Gabriel: você é linda - tirou a camisa - só que é muito brava e não me perdoa, mesmo assim eu gosto de você - tirou a calça e se jogou na cama dela - não vou pegar nos seus peitos mais, agora só vou te dar beijo... na boca - murmurou já adormecendo e Eduarda não conseguiu evitar rir daquilo. Inexplicavelmente não sentia mais raiva dele...
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Eduarda: completamente bêbado... - depois de ter certeza que ele havia dormido pesado, Dudu tomou um banho, vestiu seu pijama e ficou parada observando Gabriel naquela cama - aí, que ele não acorde... - deitou-se ao seu lado e adormeceu.
(...)
Gabriel: Meu Deus do céu... - foi só o que conseguiu sussurrar quando acordou no quarto de Eduarda, com ela dormindo ao seu lado, pra completar ele não conseguia lembrar nada após seu segundo copo de bebida. "Tenho que beber mais vezes" pensou quando viu que usava apenas cueca, e que a camisola de Dudu havia subido deixando a mostra sua bunda e que só estava minimamente vestida por uma calcinha bem pequena. Exalou o ar dos pulmões e a tampou com a coberta.
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Gabriel: o que tá acontecendo comigo? - riu de si mesmo.
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Eduarda parou de fingir que estava dormindo quando Gabriel entrou no banheiro. Seu coração derreteu quando ele ao invés de abusar da sua vulnerabilidade, a tampou. "Também não sei o que está havendo comigo" pensou, quando se deu conta que estava com um sorriso no rosto. Respirou fundo e se pôs de pé, foi até a cozinha e preparou um café da manhã para os dois, já que provavelmente Gabriel estaria com muita ressaca. Agradeceu por não ter trombado com seu pai nem seu primo, quando entrou no quarto se deparou com Gabriel terminando de vestir a camisa. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Gabriel: oi... - sorriu sem graça, perdido no tanto que ela era linda - aposto que eu fiz muita merda ontem ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Eduarda: só a que você lembra - ergueu uma sobrancelha o reprovando - depois de bêbado você ficou só se declarando pra mim ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Gabriel: e deu certo? ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Eduarda: vem comer, vai - mudou de assunto, se sentou na cama e colocou a bandeja com café da manhã la também - imaginei que você estaria faminto e de ressaca
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Gabriel: acertou os dois... minha cabeça tá explodindo - se sentou do lado dela, esperando que ela se afastasse mas sorriu quando nao o fez, então tratou de começar a comer pra tirar aquela cara de bobo do rosto, mas também não deu certo - Eduarda... - ela o olhou atenta - eu preciso que você me ouça, mas dessa vez tem que ser de verdade.

Eduarda: tô te ouvindo... de verdade.
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Gabriel: eu fui muito babaca com você desde o começo e quer saber a verdade? Eu realmente queria te levar pra cama, ainda quero e muito! So que quero com você sendo minha namorada... e é por isso que você é diferente de todas meninas que eu já fiquei, com elas eu queria só uma noite, com você eu quero muitas vezes, todo dia... não é só isso, com você eu me importo, me preocupo, fico louco, tenho ciúmes. Não sei mais o que fazer, só sei que quero muito você. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Com o corpo ainda estremecido por todas aquelas palavras, e por ter certeza de que ele estava sendo sincero em todas elas, Eduarda deixou que seu coração falasse e uniu seus lábios com os de Gabriel num beijo intenso, repleto de química e sintonia, que a fez lembrar de como a relação entre eles parecia certa. Se demoraram por minutos entre carícias, mordidas, toques e não tinham pressa para acabar com aquilo. Gabriel por dentro fervilhava, se sentia um adolescente com os hormônios à flor da pele mas por ela seguraria qualquer impulso, não podia correr o risco de deixá-la escapar de novo. Quando sentiu Eduarda rebolando discretamente sobre ele, se levantou rápido com medo de que não se segurasse. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Gabriel: você não pode fazer isso comigo - choramingou então ela riu safada e se jogou na cama com as pernas entreabertas, fazendo seu amiguinho latejar dentro da cueca.
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Eduarda: juro que parei - bateu a mão do seu lado - pode vir - ele respirou pesado, retirou a bandeja de comidas e se deitou ao seu lado. Ela segurou seu rosto e deu-lhe um beijo calmo - eu também me sinto assim por você - disse sem retirar os olhos dos dele - infelizmente.
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Gabriel: então quer dizer que você é minha namorada?

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