1. Novidade

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Oii pessoas :)

Então, vamos lá, outra fanfic na área. Mil desculpas, mas eu não aguento deixar minhas ideias só na minha cabecinha, trouxe pra vocês e espero que gostem. 

IMPORTANTE: Eu queria primeiramente avisar que eu não sou médica, não estudo medicina nem nada, tudo que eu sei está em algumas temporadas de Greys, então se eu errar alguma coisa relevem, é óbvio que eu também não vou fazer coisas impossíveis né, tipo fazer um paciente viver perfeitamente sem um coração ou escrever que algum médico colocou um band-aid em um paciente baleado e ficou tudo bem kkkkk não é isso, vou sempre estudar sobre o que tá sendo falado e por isso talvez demore pra atualizar.

Mas enfim, espero que gostem. Votem, comentem e compartilhem se acharem bom, pls. Boa leitura pra todos!

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20 de abril de 2020 [4 AM] BIANCA P.O.V

Meu primeiro dia em uma cidade nova, primeiro passo que dou no hospital depois que fui contratada e já escuto meu nome sendo chamado. Meu turno só começaria daqui há uma hora, mas fui chamada antes, parece que sou a única neurocirurgiã presente. Entro na emergência encontro paramédicos agitados empurrando uma maca para dentro do hospital e alguns médicos tentando ajudar.

- Qual o caso? – Pergunto neutra segurando meu jaleco e bolsa em uma só mão. Chego perto do paciente e cuidadosamente coloco a mão em seu peito o sentindo tremer.

- Acidente de carro, este é Alexandre Brais, motorista do carro que causou o acidente, estava dirigindo em uma rua escura quando perdeu o controle e bateu em um poste, ouvi dizer que tentou desviar de um animal que invadiu a estrada.

Deixo minha bolsa e jaleco no chão e pego meu estetoscópio o posicionando na parede torácica superior, próxima ao pescoço, e depois de alguns segundos movo o objeto do peito do homem até suas costelas.

- Estridor na ausculta pulmonar. – Pego minha pequena lanterna e abro as pálpebras do homem testando seu reflexo pupilar. – Pupila direita mais dilatada que a esquerda, quero uma tomografia e me mantenha informada. Ele está pálido com a saturação de oxigênio baixa, chama um cardiologista pra cuidar do caso. – Digo para dois médicos mais jovens que me olhavam atentamente.

Vou até outros paramédicos que estavam trazendo outro paciente.

- Mulher de aproximadamente trinta anos, estava no banco de passageiro do carro que causou o acidente, está inconsciente desde a hora que foi tirada do veículo, porém tem pulsação. A pressão caiu algumas vezes no caminho até aqui, mas já conseguimos fazer voltar ao normal. – A paramédica diz enquanto posicionamos a mulher desacordada em um dos leitos.

Faço o mesmo que fiz com o outro paciente, usei o estetoscópio e a lanterna, constatando que ela estava bem melhor que o motorista, assim que dei os primeiros cuidados vi mais paramédicos entrando apressados pela porta de emergência.

- Precisamos urgentemente de um médico! – Um dos paramédicos grita. Vou até lá e pergunto sobre o paciente. – Homem de quarenta anos, estava dirigindo o carro quando viu o veículo da frente bater e não conseguiu desviar a tempo. Tem ferimentos graves nos braços, mas os bombeiros afirmaram que ele estava interagindo bem antes de apagar.

- Certo, leva pra sala de trauma 1. Ele está com alguns ossos do braço fraturados, deve ter quebrado tentado proteger a cabeça. – Vejo mais dois pacientes chegando e vou até lá me certificando de pegar o que aparentava ter mais lesões neurológicas. – Qual o quadro dele? – Pergunto ao chegar perto o suficiente.

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