Capitulo 2

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Suspirei apaixonada. Nunca pensei que um beijo fosse tão bom. Sorri para ele e retribuiu, mas logo uma expressão de desconforto assumiu seu rosto. - Alan, ta tudo bem? - Eu tava saindo com uma garota a um tempo, não é nada sério, mas ela deve pensar que é... Eu fiquei em choque. Não sabia se estava triste ou com raiva. Respirei e inspirei o ar para não gritar. - Então por quê o beijo, animal? - Falei com um pequeno tom de raiva. - Na hora não lembre da Camilla, eu só precisaca , entende - Explicou ele olhando nos meus olhos. - Vo-você esta apaixonado por mim? - Perguntei pasma. Como não tinha me tocado!? - Sim. - Disse firme. - A amo desde que olhei nos seus olhos na praia, mas também não posso magoar Camilla. - Oh. Então você deve ficar com ela, chegou primeiro. - Pisquei brincando. Claro qur fiquei com vontade de torturá-la até a morte, mas se eu fizer isso ele vai me odiar. - É... bem... eu tenho uma pergunta...- Ele parecia incomodado. - Pode falar. - Estou rezando para ele não querer me apresentar a aquela vadia. - Você não quer matá-la?? - Sinceramente não sabia como reagir, não quero mentir para ele, o amo, impossível mentir para quem ama. - Como assim? - Sabe no passado você torturada, matava... Sei lá, ainda sente vontade? Não se ofenda, por favor, mas ainda tem? - Eu não sabia oque responder, estava encurralada. Se eu disser que "sim" ele vai ficar bravo comigo e passar a me odiar. - Bem, eu... admito que estou com um pouco de vontade, mas eu não vou fazer isso pode relaxar, por você eu posso fazer isso. Mas por favor não me odeie! - Esta tudo bem. Eu gosto de você o suficiente para aceitar isso. - Ele deve me amar muito para isso acontecer. - Eu queria te apresentá-la. E também quero ver se termino com ela ou não, estou tão confuso... - Tipo, hoje? - Sim, em um jantar. - Nem maquiagem tenho. - Eu compro. -Sério? Não vai incomodar, não? - Não, não. - Respondeu ele sorrindo. Logo depois disso nos fomos ao shopping. Compramos a maquiagem que eu tanto sentia falta, eu usava muito pouco na reabilitação. Sim, sou uma pessoa exigente. Ao longo do tempo confirmei ainda mais que eu realmente o amava e também, que cada vez que o tempo passava meu coração doía ainda mais. Já em casa me troquei, passei a maquiagem. Ele também se arrumou e ficou tão bonito quanto era. Fomos para o restaurante. Alan nos apresentou, mas eu e Camilla ficamos sem assunto o tempo inteiro. - É...bem... Alan tenho que falar com você. - Cochichei. -O que? - Ela é muda por acaso? O clima ta tão estranho... - Sei lá o que deu nela. Normalmente tem muito assunto. - Entou vou jogar assunto. - Parei d cochichar com ele. - Qual é mesmo o seu nome? - Camila. - Respondeu ela. Camila, eu já ouvi esse nome antes... -Camila? - Ela era uma colega nossa na escola. - Disse Alan mexendo na nuca do cabelo. AQUELA VADIA! Eu lembro dela e de seu grupinho ridículo que gostava de me atormentar - É, tudo bem? - Perguntou a puta a minha frente. Nem havia percebido que eu estava com os dentes rangindo de raiva. - Sim, sim, flor. - Respondi com um sorrizo falso no rosto. Para distrair a raiva ficou obsercando o restaorante. Ele era branco como 2 andares, tinha detalhes simples em amarelo e rosa franco. Comecei a pensar, é claro que ele vai gostar de Camilla: loira, olhos verdes... Linda. - Docinho! - Chamou ela com sua voz irrante. - Tenho que falar um coisa importante com você. - Claro, eu também preciso... - Vem cá. Desculpe, querida, mas é a sós. - Eles foram para fora do restaurante e conversaram por uns 20 minutos. Depois do sofrimento ter acabado Alan chegou e puxoh meu pulso para irmos embora. Ele estava com raiva, e muita, percebi em seu olhar. - O que houve? - Perguntei. - Ela estava me traindo. - Oh. - Isso machuca. Eu gostava bastante dela. - Ela vai pagar por magoar o Alan. Chegamos em casa peguei uma faca e uma bolsa que estava no meu guarto. - Aonde você vai? - Perguntou Alan sentando no sofá. - Aonde você acha que vou? - Lógico que vou matar um mendigo, tinha que descontar minha raiva. -Tente não ser pega. - Não sei como ele sabia e não se preocupava. Após alguns minutos andando eu avistei um mendigo. Olhei em volta para ver se não tinha ninguém. Como previsto: não tinha ninguém na rua. O acertei com uma pedro e colei fita na boca dele, amarei os braços e pernas, assim ele não se meche. E come sei a esfaqueá-lo. Foi bem divertido e foi bom para liberar a raiva. Quando terminei o serviço procurei um posto de gasolina. joguei o mendigo e a balsa no meio da rua. Peguei gasolina e um fosforo que eu sempre carrego e atirei jogo. Finalmente relaxada. Cheguei em casa nem tomei banho, nem nada, só fui pra cama. Amanhã tenho que começar a planejar sua vingança. E rapidamente adormeci.

O Retorno da AssassinaOnde histórias criam vida. Descubra agora