3° Capítulo: Adeus solidão

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Amanhece e esse dia que eu não sei oque se passa, não tenho mais a noção do tempo, nem a do dia e muito menos o mês, mais aparentemente esses são detalhes que não importam mais eu apenas quero viver com meu pequeno amigo zeus, ele ate parece mais grandinho acho que ele vai ser um bom amigo no final das contas.

- Aí, oque, onde eu estou? - disse a mulher misteriosa que acabará de acordar.

- bom dia, quer cereal em barra, e de sabor amendoim...

- Sim, obrigada, eai quem e você?

- Me chamo Vitor e esse daqui eo Zeus meu melhor amigo. Mais e você quem é?

- Eu me chamo Clery meus amigos me chamam de Cler. - amigos, foi um bom sinal tive que perguntar que amigos eram esses.

- Você falou amigos, são de antes de tudo isso acontecer ou e de agora mesmo?

- São de alguns dias atrás, estou sozinha, meu grupo foi atacado por uma manada de zumbis e eu acabei me separando deles... - mais uma pessoa sozinha como eu, a única diferença entre nóis dois que ela está a menos tempo sozinha nesse mundo do que eu. - mais e você, cade seu grupo?

- Grupo, tenho isso não, eu só tenho um companheiro desde que isso tudo começou. - ela me olhou como se eu fosse super dotado com poderes ou coisa do tipo, depois ela olhou para o cachorro e perguntou.

- E esse seu amigo e o Zeus ou tem mais alguem que eu precise conhecer?

- Não e só o Zeus mesmo, a muito tempo eu não converso com uma pessoa, muito obrigado por ter aparecido.

Ela me olhou como se eu fosse estranho, e de certa forma eu realmente era, havíamos acabado de nos conhecer então eu entendia a reação dela, mais eu não pretendia contar a ninguém quem eu fui antes de tudo isso começar, pretendo manter isso escondido, fingir que eu não me lembro de nada.

Novamente ela retornou a falar comigo... - mais eai você e amigo ou inimigo? - logo eu respondi não havia mais nada do que esconder mesmo.

- olhe a minha lógica, como poderia ser uma pessoa ruim se eu te ajudei, se fosse uma pessoa ruim eu teria deixado você morrer não. - ela olhou pra mim com um olhar de tipo " e ele tá certo" mais aquele olhar parecia ter algo mais do que apenas "e isso".

- desculpe e que estava escuro e você apareceu do nada para de trás de uma árvores qualquer coisa pode ter acontecido naquele momento.

Não discutir ela estava certa e eu também não tinha o porque força-la a gostar de mim, então eu apenas olhei para ela e disse - se você quiser ir enbora está livre, ja estou acostumado a viver sozinho - ela olhou para mim com uma cara de pena, eu não aceito viver com alguém que está comigo por que acha que eu não tenho mais ninguém (realmente não tenho) mais sim por que quer a minha presença, afinal o mundo acabou e eu mudei mais ainda tenho um pouco de orgulho.

Terminados de comer desfis as amarras que prendião a grade na caverna para nos manter seguros, dei uma olhada no perímetro, e chamei o pequeno Zeus - vamos garoto vem - ele veio e me despedi da Clery indiquei a duração da qual ela veio caso ela quisesse voltar e fui adiante com meu caminho quando detergente eu ouvi um grito.

- Espera, precisa de mais alguém para lhe fazer companhia além de um cão.

- Está bem, maus se vir vou deixar algumas coisas bem claro.

- E oque seria?

- Eu tenho regras, uma, não chame meu cachorro de cão sua como se ele fosse um sarmento inútil mais e ele que me avisa o perigo, dois não pergunte sobre o meu passado, e a terceira siga as outras duas que poderemos formar um bom trio.

- Trio?

- Sim, o Zeus está comigo a mais tempo do que tudo então considero ele da família.

- está bem, eai para onde está indo?

- Para onde Deus me levar.

- então você não tem direção, tem apenas o Zeus como amigo, e a única pessoa que fala em anos sou eu, perdi alguma coisa?

- Não, está certinho, isso e tudo oque eu tenho na vida, mais ja que vc está conosco agora você vai ter que nos ajudar a carregar algumas coisas, o Zeus tem apenas três anos e ja carrega suprimentos então você vai levar os outros utensílios que não pensarem e eu os alimentos que pesam muito.

- Você colocou o cachorro para carregar armas?

- Sim ele não tem dedos para puxar gatilho e só conhece a mim como família por que  não confiar nele também né.

todas as lógica sempre faziam parte do dia a dia que eu passava vivendo, mais e se eu mudasse a lógica desses dias? Será que eu ia viver mais feliz ou mais infeliz? E tudo uma questão de vista, de perspectiva do mundo.

Acho que estou a pá de tudo oque acontece no mundo, mais será que estou mesmo?

diário de um sobreviventeOnde histórias criam vida. Descubra agora