Capítulo 01

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Violeta 🍒

Mas uma noite nessa maldita boate, eu de verdade não aguento mais essa vida, trabalhar com a dona Aurora é tranquilo, mas trabalhar nessa boate, é a pior parte do meu dia

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Mas uma noite nessa maldita boate, eu de verdade não aguento mais essa vida, trabalhar com a dona Aurora é tranquilo, mas trabalhar nessa boate, é a pior parte do meu dia.

Meu pai, que Deus o tenha, me deixou uma bela dívida, era viciado em jogos, apostou tudo que tinha e o que não tinha, conseguiu falir a empresa dele e o pequeno estúdio de dança que possuía, o vício dele era tanto, que assinou a merda de um contrato onde passava sua maldita dívida para mim, quando morresse, e adivinhem? Eu herdei a dívida, meu pai morreu em um acidente de trânsito, estava bêbado e dirigia em alta velocidade, na noite de sua morte chovia bastante, ele chegou a ser socorrido com vida e foi levado ao hospital, mas não resistiu e veio a falecer horas depois. Eu amava meu pai, independente que ele não gostava de mim, mas ele era meu pai, a única família que eu tinha, e de uma hora para outra me ver sem ninguém, foi um choque, eu estava sozinha no mundo, mas uma vez.

Hoje dois anos depois de sua morte, já me acostumei a viver sozinha, moro em um pequeno apartamento no Brooklin, tenho uma vida simples, mas sou feliz com o que tenho. Conquistei tudo no suor, trabalho arduamente na cozinha de dona Aurora para conseguir me bancar, não sei se já disse, mas não recebo nada trabalhando nessa boate, até às gorjetas que ganho, o Nathan faz o favor de pegar, nojento.

- Terra chamando Violeta. - olho para Mel que abana as mãos na minha frente. - Estou falando com você já tem uns minutos, está viajando na maionese. - fala sorrindo. - A mesa do canto está te chamando.

- Tenho que ir lá mesmo? - pergunto olhando para aquele bando de homens, uns estão com algumas garotas sentadas em suas pernas, e outros parecem procurar a presa da noite.

- Tem sim princesa, só não dá ouvidos para eles. - olho para Mel e suspiro, ela sabe porque eu estou aqui, moramos no mesmo prédio, somos vizinhas de porta.

- Eu odeio isso Mel. - digo e pego meu bloquinho, caminho até a mesa e coloco um sorriso forçado no rosto. - Boa noite, já decidiram o que vão pedir?

- Já sim. - um responde e começa a falar o que vão querer, essa boate só dá pessoas de classe alta, mas são tudo um bando de nojentos. - Por enquanto só isso.

- Certo, já trago. - digo e me preparo para sair.

- Quantos você cobra para sair daqui comigo? - me viro e olho para um homem, que me olha com um olhar de dá arrepios, ruins, vale ressaltar.

- Não faço programa. - respondo e ele ri.

- Sério? Essa carinha de anjo não me engana, isso é charme? Para ganhar mais dinheiro? Pago quantos você quiser, mas farei o que desejar com você. - acho que minha expressão de nojo não agradou muito ele.

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