fifteen + break-ups

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CHAPTER FIFTEEN:the one with all the break-ups

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CHAPTER FIFTEEN:
the one with all the break-ups.

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NOVA IORQUE É UM LAR. É o lar dela, de Any Gabrielly. Ultimamente, ela tem assistindo diversas pessoas tentarem fazer com que essa cidade, esse lugar, seja o lar deles também. Mas, como elas não tentariam, não é mesmo? Nova Iorque é bela, é brilhante e radiante. E a garota de cabelos cacheados tem uma memória de Josh para cada palavra descrita para essa cidade. Seja deles se divertindo em uma pista de patinação, seja dela rindo de Josh que perdera o equilíbrio em algum momento e indo direto ao chão de gelo, seja deles felizes por estarem ali juntos. Mas não para por aí, pois Nova Iorque também é brutal, assim como as memórias de ver Josh com outras garotas trocando sorrisos discretos e carregados de atrações ocultas e conversas subliminares, enquanto em seu coração adolescente nascia e desabrochava um sentimento novo e diferente. Por outro lado, em seu melhor lado – ela diria –, Nova Iorque era alegre, aconchegante e colorida. Como seus momentos ao lado do garoto loiro de olhos azuis. Alegres nos momentos em que eles estavam juntos, apenas. Aconchegante como os braços dele que a envolviam de forma tão suave, que lhe transmitia segurança e fazia com que ela viajasse em questionamentos se existiria algum outro lugar melhor se não ali, nos braços dele. Colorida assim como as luzes das decorações de Natal onde eles se beijavam embaixo de um visco. Nova Iorque, em mais uma de suas facetas, também era cruel assim como em todos os momentos que Any esteve presente no aeroporto internacional para se despedir tantas e tantas vezes daquele garoto de olhos tão azuis quanto o oceano, enquanto se agarrava fortemente a promessa de que o veria outra vez.

ANY

nova iorque
é um lar.
é o meu lar.

ou pelo menos
costumava ser.

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Shivani Paliwal está parada de frente à uma árvore do lado de fora de um campus que seria tomado pela escuridão, se não fosse por postes de luzes que o clareasse por toda sua extensão. Seu olhar é cabisbaixo, é cansado, triste, preocupado e assustado tudo junto e misturado. Ela está de costas para Bailey May, aquele que ela sabe bem que estivera a seguindo desde o segundo em que se levantou daquele sofá na sala de estar do apartamento dele. Ela só não sabia se queria realmente olhar para ele naquele momento, ou sequer falar com ele mesmo tendo conhecimento de que era necessário.

— Shiv, eu não sei por mais quanto tempo posso suportar você fugindo.

A dor e irritação é evidente na voz dele, e isso faz com que ela se feche dentro de si e abrace seu próprio corpo em uma tentativa de se proteger de futuros pensamentos e sentimentos, mas ela sabe que é inevitável impedir que pensamentos e sentimentos sejam gerados dentro de si. Ela ainda se nega a virar-se para ele.

𝐈𝐑𝐈𝐃𝐄𝐒𝐂𝐄𝐍𝐓.Onde histórias criam vida. Descubra agora