Flâmula

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Há um lugar vazio no pedestal em que eu a havia colocado.
Como se houvesse uma divindade ausente.
Uma memória sem substância.
Meus joelhos desejam ceder, mas, não mais há, pelo que me prostar.
Hoje, eu morreria na escuridão,
amaldiçoando - me, por não mais ter, um estandarte a flamular por sobre meus ombros.
Porém, eu sei. . .
Nunca mais, derramarei sangue em seu nome.
Nunca mais, me curvarei em sua presença.

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