Quando chega a noite

Capítulo 28

Isabela

— psiu

Acordo com a claridade nos meus olhos, olho e vejo Arthur

— Bom dia, feliz aniversário, trouxe um presente pra você – ele me dá uma caixa

— Não precisava – digo me sentando na cama

— Na verdade é mais presente da minha mãe do que meu

— O que ? Você contou pra ela que a gente tá junto

— Nem se eu quisesse esconder as coisas dela eu conseguiria, aquela mulher é o cão , sério – ele ri

Eu abro caixa e vejo um lindo vestido que pelo jeito deve ter custado um fortuna

— Meu Deus, esse vestido é lindo mas eu não posso aceitar , primeiro porque deve ter sido muito caro, segundo porque eu não tenho nem onde usar isso

— ah mais você vai aceitar sim, minha mãe odeia que neguem presente que ela da, e além do mais provavelmente ela deu pra você na intenção de você usar em um evento de família

— O que?

— depois te explico certinho, mas pode ter certeza que você vai te onde usar ele, agora guarda ele, troca de roupa que nois vamos encontra a galera no lugar de sempre

Faço o que ele falou e nos decemos pro barzinho

A galera vem toda me dá parabéns, eu agradeço a todos e me sento na mesa

— Até que enfim chegou a maioridade né belezinha, agora não precisa chantagear os seguranças para você entra na baladas – diz Pedro rindo

Eles estavam conversando assuntos muito aleatório, eu mau conseguia entender, tentava apenas prestar atenção

Fomos comendo e conversando durante um tempo, depois cada um foi saindo, ficando apenas eu, Arthur e Pedro

— É sobrou só nois então né – diz Pedro – ou eu tou sobrando aqui ?

— Não , não pode ficar aí – digo

Celular de Pedro apita , ele olha e começa a rir

— Do que você tá rindo cara ? – Arthur diz

— Gui não tá acreditando que você tá namorando e diz que só acredita vendo

— Quem é Gui ?

— Guilherme, um amigo nosso do colégio , um dos meus melhores amigos , alias já que ele não tá acreditando, então vamos na casa dele , bom que assim eu te apresento pra ele

— Agora? – digo

— É ué , porque alguém problema?

— Não é tá vamos então

Nós levantamos e fomos no carro de Arthur

A real é que eu estou com um frio na barriga, eu nunca fui muito de gostar de conhecer gente nova , ainda mais gente que de classe social diferente da minha , já é complicado me acostumar com a turma da facul que a maioria é riquinho e esnobes