Arthur
Fiquei observando as meninas dançarem e a festa foi fluindo, peguei algumas meninas , bebi mas dessa vez não muito porque tou dirigindo
Enfim depois de algumas horas acabo me cansando dessa festa
— Parça to indo nessa , to cansadão – digo pra Pedro
— Mais já – ele diz totalmente bêbado
— Diferente de certas pessoas eu não posso beber muito então já tá chato pra mim
— demorou , depois eu pego carona com outra pessoa
Me despeço dos moleques e em seguida vou me despedi das meninas
— Vou indo nessa falou pra vocês – digo
— A isa , já que você ta querendo ir embora pega carona com Arthur
Ela olha para mim como se estivesse pedido permissão e eu concordo
Fomos até meu carro e entramos, isa pegou o celular e ficou mexendo enquanto eu coloquei o sinto e comecei a dirigir
O meu celular começou a tocar , coloquei no alto falante do carro e pedi pra isa não dizer nada
— Fala Sophia, porque você tá me enchendo o saco essas horas
— Arthur – ela fala chorando
Parei o carro na hora
— O que aconteceu?
— O Pá..pai e a mãe sofreram um acidente de carro
— O QUE??? A ONDE ELES ESTÃO? ELES ESTÃO BEM , SOPHIA PELA MOR DE DEUS DIZ ALGUMA COISA
Sinto meu coração acelerado, uma dor no peito enorme, meus pais são tudo pra min, sempre fizerem o impossível por min eu não posso perder eles agora
— Eu só sei que... A ambulância tá tirando eles do carro e tão encaminhando para aquele hospital perto da caso do vô – ela diz chorando
— Eu tou indo pra lá agora
— tá , por favor me dê notícias, eu tou com medo
— Não fica eles vão fica bem – digo mais para acalma-la porque eu estou morrendo de medo também
Desligo a chamada e ligo o carro acelerando ao máximo
— ARTHUR PELA MOR DE DEUS VAI DEVAGAR – Isa fala assustada
—VOCE FALA ISSO PORQUE NAO É SEU PAIS QUE PODEM ESTAR AGORA MORRENDO ENTÃO POR FAVOR CALA ESSA BOCA
— Olha eu entendo tá legal, mais se você continua desse jeito quem pode morrer somos nois
Olho para ela e vejo que ela está assustada ,mais nem dou bola e continou correndo com o carro
Cerca de alguns minutos depois já estou estacionando o carro e correndo para dentro do hospital, vou até a recepção
— Teve um acidente de carro e meus pais vieram para cá , por favor me diz como eles estão ?
— O casal do acidente ? – ela diz eu e eu concordo – Desculpa senhor mais eu não sei , teria que esperar o médico pra dizer o estado dele
— ENTÃO CADE A PORRA DO MÉDICO?
— Eu irei chama-lo licença – ela fala se levantando rapidamente
Respiro fundo e encosto minha cabeça na parede perto da recepção, sinto minha cabeça girar, minha garganta parece esta com um nó, meu coração dói
— Arthur vamos sentar um pouco vem – isa me puxa para um banco
Eu apenas a acompanho e a sigo, abaixo minha cabeça e começo a chorar
— Calma, eles vão ficar bem – diz isa passando a mão nos meus cabelos
— VOCE NÃO SABE ISABELA, VOCÊ NAO SABE ! – Digo irritado e chorando mais ainda ela não diz mais nada
— Arthur – vejo meu vô Roberto vindo em minha direção , me levanto e o abraço
— Calma, fica calmo , eles vão ficar bem – vejo que meu avô tá segurando o choro também
Logo em seguida vejos meus avós maternos também chegando, eles me abraçam
— Cadê a Sophia? Digo
— Ta na casa do seu tio Henrique achamos melhor ela não vim
Eu concordo
— Oi é vocês a família do senhor e senhora Fiorelly ?
Nois concordamos
— Prazer eu sou o médico que estou cuidando deles , no momento os dois passarão por uma cirurgia, já que alguns destroços atravessaram o seu corpo , a senhorita Fiorelly será mais fácil já, mais o senhor Fiorelly será mais complicado, corre um risco de ter hemorragia
— Isso quer dizer que ele correr risco de vida ? – digo e o médico concorda – mais qual a porcentagem disso ? – falo respirando fundo
— Eu diria 50% , nos faremos ao máximo para que corra tudo bem, agora se vocês me dão licença preciso ir, só vim dar as informações
O médico sai e eu me sento, começo a pensar em tudo , em todas as vezes que meus pais estiveram comigo, até as broncas , e eu tento me imagina sem eles como seria , só de imaginar me dá um aperto no coração
— Boa noite, eu preciso que alguém faça a ficha deles – a enfermeira chega
— Eu faço – meu avô se levantou
Enquanto eu fico pensando, isa pega na minha mão e começa a fazer carinho dando um sorriso amigável
Algumas horas depois...
— familiares de Caio e Julia ? Um médico diz
Nós levantamos a mão e ele vem em nossa direção
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Quando chega a noite
RomanceArthur, 18 anos , está no seu último ano do colegial, nunca se relaciono com ninguém, ama sair , se aventurar , sempre viveu a vida da forma que quis , seus pais sempre o apoiaram em tudo , apesar de sempre levar bronca da sua mãe Quando se forma no...