Arthur
1 mês se passou des da briga com meus pais, fiquei uma semana sem falar com eles, mas depois veio natal e bom essa é uma data que se passa com a família, então a gente se acertou , não vou dizer que ainda não estou bravo, porque estou, porém não estamos mais brigado
— Pronto essa é a última mala – Minha mãe diz fechando a mala
Ela vem até a mim
— Eu nem acredito que meu filho tá indo para a faculdade, eu vou sentir tanta saudade – ela diz me abraçando
— Já que vai sentir saudades é só eu não ir né
— Haha muito engraçado, você sabe que eu tou fazendo isso pelo seu bem né, mais para frente você vai me agradecer por isso e além do mais final de semana você pode vim para a casa se quiser
— Cadê e pirralha da Sophia, pra mim se despedir dela
— Vê você chamando ela de pirralha me trás lembranças tão boas do meu passado – ela diz sorrindo
Eu fico sem entender nada
— Terra chamando mãe – digo estalando os dedos na frente dela – e a Sophia ?
— Ela está lá na garagem com seu pai, aliás pega suas malas e vamos lá , que nois temos uma surpresa para você
Peguei minhas malas e fomos até a garagem , assim que cheguei meu pai e Sophia estava encostado em um carro
— Eae filhão, coloca as malas no porta-malas
— Esse carro ?
— É , eu comprei e agora ele é seu – ele me joga a chave
— Tá brincando né ?
Eu já tenho carta só que meu pai nunca deixou eu ter um carro porque disse que eu era um pouco irresponsável
— Já que você tá indo para a faculdade é bom ter um carro para sair , e para nós fazer visitinhas também – ele diz
— Meu deus pai valeu mesmo – falo colocando as malas no carro
— Você merece meu garotão – ele diz me abraçando
Me despeço dos meus pais e da minha irmã, entro no carro e sigo para o endereço que minha mãe me deu
Assim que chego, vejo que é um prédio um pouco luxuoso , estaciono o carro e entro no elevador no 4° andar, olho no papel que tava escrito que o apartamento era 404 , vou até ele e aperto a campainha
— Você é ? – um garoto moreno diz
— Arthur Fiorelly
— Ah sim, você é um dos novos moradores , prazer sou Diego , entra aí – ele fala me dando espaço para entrar
Eu entro, o apartamento era até grandinho, tem dois quartos, sala e cozinha, e é até organizadinho para um apartamento apenas de homens
— Seu quarto é aquele – ele diz apontando para o primeiro quarto – Bom aqui não tem muita regra , a única é que você só pode trazer mulher se o seu colega de quarto autorizar , a dispensas da casa como aluguel, água, luz e compra é tudo somado e divido; caso você queira comprar algo diferenciado é por sua conta, porém fica sobre sua responsabilidade guardar , eu por exemplo quando compro coloco um papel grudado com meu nome, bom é isso, o Léo seu colega de quarto deve tá chegando daqui a pouco , ele foi comprar bebidas, hoje vai ter a festa aqui no salão, só dos universitários desse prédio, então é isso aproveita ai , ah aqui sua chave, a da porta e a do seu quarto – ele me entrega a chave
Vou até o quarto, tiro minhas roupas da mala e coloco no guarda-roupa, sento na cama e fico mexendo no celular
— Fala aí parceiro – diz um menino entrando com tudo no quarto – Sou Leonardo, mas pode me chamar de Leo, e você é Arthur né? – concordo – a festa é hoje às 19:00 , parça tem cada caloura gata esse ano , se não tem nem noção, não que as veteranas não sejam mas olha esse ano tá que tá
— Fico feliz em saber disso, porque definitivamente é a única coisa boa até agora
— Tá de mal humor é ?
Dou um meio sorriso para e ele vou até a sala , vejo Pedro sentando conversando com Diego
— Tu nem me falou que já chegou em seu maldito – falo dando um tapa em seu braço e me jogando no sofá
— Foi mal parça tava aqui conversando com Diego, tu viu como as vizinhas aí do lado são gatas – ele diz
— Ixi nem vi ainda , são bem gostosas?
— Gostosas é pouco, se tá é doido
— Elas já moram aí a alguns anos, só uma que é caloura, chegou aí ontem e é gata também – Diego disso
— Agora tá ficando bom isso aqui – digo e eles riem
Ficamos conversando por um tempo até da a hora da festa , tomei um banho coloquei uma bermuda lastana, uma blusa da Oakley, tênis preto , corrente, passei perfume e desci com os moleques para o salão
Assim que chegamos já tava bem lotado, tinha várias gatinhas, peguei uma bebida e me sentei para ficar observando, uma ruiva se aproximou de mim
— Prazer sou Victória – ela diz
— Prazer e todo meu , sou Arthur
— Você é meu vizinho novo né, te vi entrando no apartamento ao lado
— é bom saber que tenho uma vizinha tão lindo assim – dou sorriso
— É com certeza eu sou a mais gata dessa república, você tem é sorte de eu estar aqui te dando uma moral
Nem a deixo terminar de falar e já a puxo para um beijo, um beijo tão caloroso, passo a mão por todo o seu corpo,
Paramos pelo simples fato de uma menina está cutucando ela
— o que foi Isabela ? Não tá vendo que estou ocupada
A menina era linda, tinha um sorriso doce, e dava para ver que era totalmente diferente das meninas daqui, era mais simples, mas natural , não sei bem descrever, suas bochechas estavam meio vermelhas, acho que foi pelo fato de estar atrapalhando o momento agora
— Desculpa Vick , mas é porque preciso da chave – ela diz
— E tinha que vim perturba logo eu ? Porque não foi atrás das outras meninas ?
— eu não achei elas, eu realmente preciso
— você precisa arrumar dinheiro logo para fazer a cópia da chave droga – ruiva diz entregando a chave para a menina que sai caminhando um pouco envergonhada
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Quando chega a noite
RomanceArthur, 18 anos , está no seu último ano do colegial, nunca se relaciono com ninguém, ama sair , se aventurar , sempre viveu a vida da forma que quis , seus pais sempre o apoiaram em tudo , apesar de sempre levar bronca da sua mãe Quando se forma no...