CAPÍTULO I: COMEÇANDO DO ZERO.

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  Pouco tempo depois, chegamos ao nosso destino, e percebi que a tia Roseli morava na parte asfaltada e pacificada do morro, como minha mãe já havia dito. Sua rua era a mais larga, e se juntava com a rua principal: a São Gonçalo. Por fim, elas se ramificavam em diversas vielas estreitas, conforme subia-se o morro.

  De primeira, percebi que tinha uma loja de açaí, quando passamos de carro na frente dela, ali perto, e fiz questão de gravar o lugar na mente, pois meu estômago roncava. Já a casa, se tratava de um sobrado de três andares, sendo que o primeiro (térreo, a nível da rua) era um mercadinho intitulado "Mercado das Rosas", do qual tia Roseli era dona.

  Minha mãe estacionou na frente da casa/mercado e, quando desci do carro, percebi que minha calça jeans estava amassada devido às horas de viagem. Meu cropped canelado marrom, de alcinhas finas, estava intacto, bem como meu cardigã da mesma cor. Joguei meu cabelo para trás dos ombros, e peguei minha bolsa.

 Joguei meu cabelo para trás dos ombros, e peguei minha bolsa

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  — Lilizinhaaaaa!!! — ouço gritarem meu apelido de infância.

  Olho para a direção da voz e percebo se tratar de minha tia, numa versão mais bronzeada e mais cheia de estampas coloridas do que eu me lembrava, correndo em minha direção.

  — Ou devo chamar de "Lilizona"? Olhe só para você, está uma moça! Que linda! Deve estar rodeada de namoradinhos! — continuou ela, me abraçando e me enchendo de beijos.

  — Tia Rô!!! Que saudades!!! — a abraço de volta, genuinamente feliz pelo reencontro.

  Ela continuava bonita para a idade, apesar dos olhos cansados e de algumas rugas já aparentes... tinha por volta de seus 43, mas ainda tinha seu sorriso estonteante. Ela lembrava bastante minha mãe.

  — Esqueceu de mim, Roseli?! — minha mãe fala atrás de mim — eu também estou há anos sem te ver!

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  — Esqueceu de mim, Roseli?! — minha mãe fala atrás de mim — eu também estou há anos sem te ver!

  — Vish, querida, sua mãe sempre gostou de atenção. Mas que bunda linda, hein! — tia Roseli sussurrou no meu ouvido, dando um tapa no meu bumbum, e me soltando para abraçar Dona Ana Eliza.

O Dono da BaronesaOnde histórias criam vida. Descubra agora