Fotografias

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( Oi amores, tudo bem? Muito obrigada pelos votos ❤️ e pelos comentários ❤️ vocês não sabem o quanto me motivaram a continuar. Esse capítulo está um pouco grande, mas vocês merecem ❤️ obrigada.
Também quero avisar que postei uma outra história se chama apenas colegas, se quiserem ler fiquem a vontade para visitar meu perfil, será muito bem vinda(o).
Ótima leitura)

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- Adeus, Belle. - Disse indo cortar o próprio pulso.

  Porém, eu consegui ser mais rápida, me aproximei dele, que estava começando a cortar o pulso, peguei a faca jogando no outro lado do quarto, longe o suficiente para que não pudesse alcançar.
Nos encaramos em silêncio, eu só tive uma reação que foi abraçar Stanley apertado, e pude, finalmente, desmoronar ali pelo susto, pelo desespero, por quase perder a melhor pessoa que pude conhecer.
Stanley começou a chorar, podia sentir suas lágrimas molhando minha camisa, mas não me importei, pois eu também estava, literalmente, desabando.

  - Obrigado. - Disse sussurrando, a voz baixinha tendo certeza que não fosse aquela aproximação provavelmente não teria escutado.
 
  - Eu quem deveria agradecer por não ter perdido meu melhor amigo. - Falo notando um sorriso aparecer no rosto dele. - Eu já perdi várias amizades, que ficaram na outra cidade, e agora perder você também? Eu não suportaria.
 
  - Eu estou cansado de ser forte. - Falou se afastando de mim.
 
  - Você é mais forte que isso. - Digo entristecida.
 
  - É, acho que sou. - Disse encolhendo os ombros.
 
  - Você acha que vai tentar novamente? - Pergunto pausadamente, como se tivesse aparecido algo na minha garganta impedindo de dizer qualquer coisa.
 
  - Sinceramente? - Falou respirando fundo. - Eu não sei.
 
  - Coloca algumas mudas de roupa na mochila e vem passar essa noite comigo. - Pronuncio me levantando do chão.
 
  - O quê? - Disse arregalando os olhos. - Eu acho melhor não. - Recusou balançando a cabeça negativamente. - Tem seus pais, seu irmão e não quero atrapalhar.
 
  - Meu pai gostou de você e minha mãe está melhor na convivência, desde quando se matriculou novamente na faculdade. - Ele continuou hesitante. - Eu não vou deixar você sozinho aqui.
 
  - Meus pais daqui a pouco vão chegar.
 
  - Pois manda uma mensagem, avisando que vai passar o final de semana comigo e vamos embora.
 
  - Você é insistente. - Disse balançando a cabeça negativamente, abriu o closet começando a separar algumas mudas.
 
  - Quando coloco uma coisa na cabeça, não desisto até conseguir. - Digo ponderando, se posso colocar como defeito ou qualidade.
 
    Fico o vigiando o tempo inteiro, enquanto colocou a roupa na mochila e alguns pertences de higiene pessoal. Quando estava pronto, descemos os degraus rapidamente e saímos da casa dele.

  Quando olho para frente, encontro Ryden estacionado na outra calçada, tinha entrado no carro, mas desceu rapidamente quando me viu.

  - Pensei que fosse dormir na casa dele. - Disse se aproximando de nós. - O que vocês tanto faziam sozinhos?
 
  - Não é da sua conta. - Respondo grosseira. - Não pedi que me esperasse, na verdade estou sentindo tanta raiva de você, que minha única vontade é te enforcar.
 
  - O que ele fez? - Stanley perguntou encarando Ryden seriamente.
 
  - Nada que ela não tenha autorizado. - Respondeu entrando no carro novamente, provavelmente percebeu que não estava seguro ali, tão perto de mim.
 
  - Vamos. - Digo segurando o braço de Stanley começando a caminhar. - Vamos embora daqui.
 
                       ***

   Nicholas jogava no celular, meu pai tinha aparência cansado, tinha trabalhado a semana inteira sem descanso, minha mãe cantarolava, enquanto colocou sobre a mesa uma lasanha a bolonhesa.

  Meu pai fora bastante receptivo, quando contei sobre Stanley passar o final de semana conosco, e minha mãe estava concentrada no próprio mundo dela, que sequer prestou atenção direito na conversa.

A obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora