Depressão

4.5K 374 70
                                    

( Oi amores, tudo bem? Eu só vim avisar que esse capítulo dar gatilho de suicídio e se você tem depressão ou já tentou se suicidar, por favor não leia.
E se você gostar comenta e vota? Eu estou ficando desanimada de verdade.
Boa leitura)
____________________________________

   O sinal tocou anunciando o final das aulas. Saio da escola juntamente pelo amontoados de alunos que estavam bastante animados pelo final de semana. Consigo um espacinho caminhando para longe da multidão e visualizo Ryden guardando a mochila no banco detrás.

   Seu semblante era sério parecia que estava sentindo bastante raiva e fechou a porta utilizando toda a força tentando descontar o sentimento usando alguma coisa. É melhor aquela porta do que minha cabeça penso mentalmente me aproximando dele vagarosamente como se tivesse sentindo medo talvez eu esteja realmente. O garoto estava surtando literalmente e pior era totalmente minha culpa.

  - Oi. - Digo timidamente.
 
   Seus olhos azuis claros me encararam transmitindo tanta raiva me fazendo encolher.

  - Esqueceu de acrescentar alguma coisa? Espera. - Disse colocando a mão sobre o queixo pensativo. - Talvez queira dizer que matei seu amigo? E veio perguntar onde deixei o corpo?
  
  - Não. - Digo engolindo as palavras desagradáveis que queriam escapar, dizer qualquer outra coisa ofensiva poderia destruir qualquer chance que ainda tenho de consertar as coisas. - Eu vim pedir desculpas, não deveria ter falado daquela maneira, eu acabei expressando mal. - Falo soltando a respiração que sequer percebi que tinha prendido.
  
  Talvez fosse pela aproximação repentinamente dele basicamente me encurralando entre seu corpo e carro.

  - Só vou desculpar se aceitar minha carona. - Disse suavizando o semblante voltando o sorriso habitual.
 
  - Eu acho que devo uma, então sim. - Falo um pouco desconfortável tendo seu rosto somente a alguns centímetros do meu, mas precisava me redimir.
 
  - Entre. - Disse abrindo a porta do passageiro para mim.
 
  - Obrigada. - Digo agradecendo mentalmente pela aquela aproximação esquisita ter terminado.
 
     Ryden dera a volta dando partida e ficamos em silêncio durante alguns minutos.

  - Você tem namorado? - Perguntou mantendo a atenção na direção.
 
  - Não. - Respondo simplesmente. - Sou nova na cidade.
 
  - Eu também. - Disse um pouco melancólico.
 
  - Tem namorada? - Digo tentando transmitir indiferença não queria deixar evidente meu interesse.
 
  - Eu tinha, mas terminamos. - Disse usando o tom de voz que quisesse encerrar o assunto.
 
    Permanecemos o restante do caminho em silêncio pelo qual fiz questão de deixar. Não queria interromper o silêncio, eu precisava disso para clarear meus pensamentos principalmente pelo sumiço repentino de Stanley inclusive depois de ontem onde praticamente fora forçado a beijar aquela garota e quase ter relações com ela. Sinto-me enjoada pelas lembranças da noite passada, eu precisava vê-lo, precisava ter certeza que estava bem.

  - Para na casa do Stanley, eu quero visitar ele. - Digo simplesmente sentindo meu coração apertar, como se tivesse aquele mal pressentimento que sentir antes retornando.
 
  - Você que manda. - Respondeu fazendo o meu pedido e não demoramos muito para chegarmos na casa dele.
 
  - Obrigada. - Digo abrindo a porta, mas ele segurou meu braço impedindo que saísse e quando encarei seus olhos percebi desejo e outro sentimento que não conseguir identificar e antes que tivesse tempo para questionar, ele encostou seus lábios nos meus.
 
    O beijo era urgente parecia que ansiava por esse momento há bastante tempo. Seu beijo tinha gosto de pasta de menta e ele sabia perfeitamente como usar a língua me enlouquecendo. Sua língua explorava cada canto da minha boca deixando totalmente sem fôlego e quando finalmente tinha parado de beijar minha boca foi seguindo uma trilha de beijos desde a minha orelha, minha bochecha e desceu seus beijos para meu pescoço onde deixava beijos molhados me fazendo esquecer meu próprio nome. Enquanto me beijava suspendia minha blusa de manga comprida com tanta maestria como se tivesse feito tantas vezes isso na vida e voltou seus lábios nos meus dessa vez mais intensamente e acabei me entregando.

A obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora