Capítulo 5

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Oi, gente! Não voltei terça, mas tô aqui hoje... Esse capítulo é muito especial pra mim e eu amei escrever cada palavrinha dele, espero que vocês apreciem tanto quanto eu! ♡

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Assim que chegou ao quarto bateu a porta e virou a chave, se jogando na cama deixando mais uma vez o choro a assolar

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Assim que chegou ao quarto bateu a porta e virou a chave, se jogando na cama deixando mais uma vez o choro a assolar.

– Ele está perdido em algum lugar, pode ser que esteja machucado ou até... – Mas as palavras sufocaram em sua boca, não poderia repeti-la uma segunda vez, e um soluço lhe arrebatou o fôlego, como poderia dizer tais palavras, jogar tal força no universo com medo que aquilo se tornasse verdade. – E se não o encontrarem? E se ele não encontrar o caminho de volta? Nunca mais vou ansiar por uma carta dele ou pela espera de vê-lo? 

Não, eu vou eternamente desejar por essas coisas.

Marinette até ouvia as batidas na porta e as súplicas de Rose para que a princesa não sofresse sozinha, mas era uma dor só dela, o sofrimento era dela.

– Nunca vou poder dizer a ele... – Agora Marinette olhava para o gato que tinha subido pela primeira vez em sua cama e dava pequenos passos por cima da coberta grossa. – Nunca vou poder dizer a ele que o amo, ele está perdido e eu não posso encontrá-lo, não vão me deixar nem ao menos procurá-lo!

A dor era tanta que seu coração chegava a bater dolorido, a respiração ofegante cortada pelos soluços, os olhos ardiam de tantas lágrimas, mas ela não conseguia parar e quanto mais sentia a impotência do choro, que era o que lhe restava fazer, uma abundância maior ainda parecia brotar.

– Eu o amo, eu nem sei quando comecei a amá-lo! Nunca disse, nunca disse a ninguém, nem gostava de pensar no quanto... No quanto eu o amo porque parecia errado, um erro ter um sentimento tão profundo por alguém que eu não sabia se poderia me corresponder... E e-u... Eu nunca quis ser mais um fardo para ele, que ele tivesse que me renegar e então se afastar de mim ou me escolher por pena, por respeito e amizade.

A angústia a consumia era como se a devorasse e não restava um pensamento sadio que a fizesse pensar positivamente, pois o medo que a engolia era arrebatador.

O felino parecia agitado e batia com as duas patas na altura de sua barriga e choramingava. Marinette nunca tinha visto um gato chorar se é que poderia chamar assim, mas podia jurar que o animal parecia quase tão desesperado quanto ela. Tomada pela insistência o segurou pelas duas patas dianteiras, escorregando as mãos em uma tentativa de acalmá-lo, mesmo quando ela não se sentia assim, os dedos acabaram enroscados em uma espécie de corda, a princípio foi isso que pensou até tentar puxar e não ceder, levantando a altura dos olhos pode constatar que se tratava de uma corrente feita de algum tipo de metal fino que a pelagem escondia. 

– O que é isso? Como eu não percebi isso antes?

Claro que não poderia ser tão desatenta assim, mas a verdade é que por mais que ele a deixasse afagar a cabeça, atrás da orelha, era o máximo, aquela era a primeira vez que ele subia em sua cama e também quando estiveram mais perto um do outro, a pelagem escura tornava impossível de reconhecer a existência de tal corrente.

The Princess and the CatOnde histórias criam vida. Descubra agora