Dezessete!

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     — Você está me zoando?! – exclamou o homem de cabelo preto, um pouco alterado. O fluxo alterado de sua excitação parecia ter cessado quando ele conheceu o pequeno amiguinho de seu companheiro. –

     O menino olhou para baixo confuso.

     — Do que você está falando? – indagou ele, meio aborrecido, já que o menor havia decidido parar tudo no pior momento. Sua ereção doía e o estranho só se dedicava a foder com ele. –

     — Esse tamanho de merda! – Beomgyu gritou vermelho de raiva. — Você não tem vergonha de andar com esse micropênis nas pernas?!

     O menino abriu a boca, as palavras não saíram. Precisou de um momento para analisar o que estava realmente acontecendo.

     — Você deve estar me ferrando. – murmurou, franzindo a testa, fazendo Beomgyu cerrar os dentes. — Micropênis? Ah, sério? Que porra estava esperando? Trinta centímetros?

     — Bem, eu não esperava cinco

     — Dezessete! – excalmou o menino, incrédulo. — A porra de dezessete centímetros não é o suficiente pra você?! - o silêncio do menor foi o suficiente para que o menino atingisse seu nível máximo de vergonha e indignação. Ele se afastou furioso do homem de cabelos negros ajoelhado de frente de sua intimidade e caminhou com passos rápidos e desequilibrados para suas roupas jogadas em uma extremidade da sala. –

     — Espere! – gritou Beomgyu, levantando-se apressadamente. Seu companheiro olhou para ele sem parar para de vestir. — E-eu... e... e-eu poderia tentar fazer isso com você...

     — Tentar? – ele perguntou, sentindo a raiva crescer mais e mais. — Vai se foder!

     — Eu... mas... – Beomgyu reclamou, baguncando o cabelo em frustração. — Oh, caralho! Não é minha culpa que você não atendeu minhas expectativas...

     — Que tipo de expectativas você tem? – o menino perguntou, fazendo uma cara de horror. Beongyu ficou indignado. –

     — Talvez um pau grande, não como o seu amigo. Boa sorte com aquele verme.

     Cantarolou, empurrando menino para fora da sala sem dar tempo para pegar sua camisa ou carteira, o que tinha sido inteiramente de propósito, mas seu companheiro parecia cego de indignação, já que ele não fazia questão em voltar para pegar.

     Beomgyu encostou-se deixando escapar um suspiro pesado.

     — E eu que pensei que porque ele era um estrangeiro, eu tinha ganhado na loteria. – ele reclamou para si mesmo. –

     — Inferno, meu vibrador realmente é melhor – o homem de cabelo preto mordeu o lábio inferior. Ele sentiu um pouco de culpa por ferir o ego de seu companheiro, mas não pôde evitar. Simplesmente quando um homem não atendia aquele requisito especial tão importante para Beomgyu, ele enlouquecia e falava sem pensar. –

     Caminhou até a sacola que levara para a festa (que ela achou que não iria precisar usar, pensando que teria sorte com o menino estrangeiro, que acaba de sair do quarto) na qual guardou o que era qualificado por si só como um "kit de emergência", para casos como esses, que continha um dildo rosa e um vibrador da mesma cor, cada um medindo cerca de 23 centímetros, mais um frasco de lubrificante.

     Ele encolheu os ombros e se jogou na cama, pronto para resolver sozinho aquele problema que o estrangeiro lhe causara com os beijos, mas não tinha conseguido resolver com o seu pênis. Era meio patético, ele sabia, mas simplesmente não conseguia evitar.

《'𝐹𝑎𝑙𝑜𝑓𝑖𝑙𝑖𝑎》Onde histórias criam vida. Descubra agora